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“...local aprazível, não muito distante do Hospital São Vicente de Paulo, cercado de verdes palmeiras, com campos de jogos e tendo mesmo uma falada piscina, lembrando velho castelo abandonado ...”

Laís Netto dos Reys,

primeira diretora da Escola,
descreveu a sede do Internato, instituído por ela, em 1935.

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Entrevistas

“É porque eu não participei na época não, tá? É, em 1950, para poder a Escola de Medicina ser reconhecida, ela precisava ter ao lado dela uma Escola de Enfermagem. Isso era exigência do Ministério da Educação, não é? É porque a Escola de Enfermagem daqui, ela fazia parte do, do Estado, não é? […] Da Secretaria de Saúde do Estado. Então a, eles achavam como a única escola que poderia…, e aí já tinha a Hugo Werneck, não é? Mas a única escola que poderia, não é? Não teria nenhum problema de ser anexa à Medicina era a escola do Estado. Então eles passaram a escola, na época que era do Estado para a Faculdade de Medicina. Então ela passou a ser um anexo da Faculdade de Medicina, não é? […] Nunca foi uma unidade autônoma, mas um anexo da Faculdade de Medicina. É, o, o orçamento era feito para a Faculdade de Medicina. E a gente é, quando precisava de material a medicina é que comprava e a gente solicitava o que precisava. A gente não, não mantínhamos um orçamento. Nós passamos a ter orçamento a partir de 1968. Mas antes não. Tudo era vindo da medicina. Tanto que muitas vezes eles faziam um orçamento muito grande para a enfermagem e eles gastavam na medicina. (inaudível)”

CARMELITA PINTO RABELO, ENTROU EM 1957 E SE FORMOU EM 1960, NATURAL DE BARRA DO RIO GRANDE – BA. FALA SOBRE O PROCESSO DE ANEXAÇÃO E DESANEXAÇÃO DA ESCOLA DE ENFERMAGEM À FACULDADE DE MEDICINA.

“Formei em dezembro como professora primária e em janeiro eu vim para a Santa Casa. E aqui na Santa Casa eu comecei a sair, conhecer Belo Horizonte, não é? Descobri que tinha a Escola de Enfermagem Carlos Chagas, que ficava no Hospital São Vicente e ele era um prédio velho, caindo aos pedaços, não é? Naquela época, hoje ele está bonito, não é? […] E eu entrei lá, e, havia assim, um trabalho muito grande de, competição entre a Escola Hugo Werneck e a Escola Carlos Chagas em termos de buscar alunos, não é? E eles me convidaram para vir fazer enfermagem. Aí ao invés de ir pra lá [Escola Hugo Werneck] eu vim para a Escola de Enfermagem Carlos Chagas. Aí eu resolvi, conversar com a freira, naquela época havia freiras, não é? É, Irmã Roland que era, tomava conta do internato… […] Ela me falou que não ia me liberar porque eu estava com uma carta de apresentação do bispo da minha cidade. Ela tinha uma responsabilidade muito grande sobre a minha pessoa e eu estava com dezessete anos, não é? Saí da minha casa nova, não é? E, naquela época, com dezessete anos, a gente não tinha assim, muita… É, parece que, era imatura, não é? Hoje uma criança de dez, onze anos é uma criança, bem madura. Aí o quê que eu fiz: eu arrumei a minha mala e fugi de lá, sabe? Eu saí da Escola Hugo Werneck fugida para a Escola de Enfermagem Carlos Chagas. Eles me receberam. É, o Internato funcionava na escola, onde é o Hospital Semper, que ali era da Cruz Vermelha Brasileira, Hospital da Cruz Vermelha. E o Internato da Escola Carlos Chagas funcionava no segundo andar e o restante era hospital.”

CARMELITA PINTO RABELO, ENTROU EM 1957 E SE FORMOU EM 1960, NATURAL DE BARRA DO RIO GRANDE – BA.

“Então eu falei: bom eu vou para Belo Horizonte estudar enfermagem. Aí o meu irmão procurou saber, conversar com médicos amigos dele lá, e disseram que Belo Horizonte tinha uma escola de enfermagem muito boa, que chamava Escola de Enfermagem Carlos Chagas [risos]. E esse Carlos Chagas era um cientista que era meu conterrâneo, lá de Oliveira. A família Chagas é de lá. Então, e também existia a Escola de Enfermagem Hugo Werneck, que era, na época, da Universidade Católica [Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais], que funcionava lá na Santa Casa, me parece. Então essa aí eu não quis ir não, eu quis ir para a Carlos Chagas, porque era o nome do cientista que era meu conterrâneo e eu ficava muito feliz com aquilo. E lá vim fazer enfermagem. Foi assim. Então assim, precisamente o quê que me despertou, de repente eu não sei, só sei que me deu uma vontade incrível de, de fazer enfermagem e cuidar das pessoas. E foi por isso que eu vim, né.”

EFIGÊNIA MARIA DAS DORES, ENTROU EM 1955 E SE FORMOU EM 1958, NATURAL DE OLIVEIRA – MG.

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