skip to Main Content
(31) 3409-9167 cemenf@enf.ufmg.br

“Poucas profissões como a de Enfermeira, exigirão uma verdadeira formação religiosa, uma intensa vida espiritual.”

Padre Álvaro Negromonte,

Capelão da Escola de Enfermagem,
trecho retirado do seu texto “Enfermeira Católica”.

"Tocava na Rádio..."

Galeria - Celebrações e Encontros

Galeria - Ficha de Irmãs e Alunas

Entrevistas

“Bom, não era admissível, não era pensável que tivesse um aluno ou um professor que não fosse católico; a ponto de colocar toda uma escola em movimento para uma procissão de Corpus Christi. Expondo a gente ao maior ridículo. Nós acompanhávamos [a procissão] vestidas de enfermeiras! Não tem, não tem as filhas de Maria que faz a procissão, que faz uma ala da procissão, ala das baianas, minha filha. Era nós [risos].

Marcava-se frequência [na procissão], e quem não fosse tinha que justificar perante a irmã Emília. Se você não fosse nessa procissão você tinha que levar um atestado médico. Nós acompanhávamos. Cantávamos, canta…, cantoria, não é, salmos, esses troços, ladainha, não é, vela acesa.

O dia-a-dia [na Escola] tinha reza antes de começar a aula. Levantávamos e rezávamos […] Ave Maria, esses troços… na aula teórica… Com as enfermeiras… Imagina os médicos colocando a gente para rezar, seria engraçado. Só com as enfermeiras, não é. Toda, toda e depois eu como profissional instituído que em cada reunião da congregação que era o colegiado maior, não é, é tinha uma reza antes. Até que criaram caso, Dôra parece que criou esse caso, que do mesmo jeito que rezava podia ter um ritual de umbanda, para o escândalo geral [riso]. Porque, já que, porque que tinha que ser só a religião católica, não é. Então isso tinha, até eu já professora.

Isso aconteceu por muito tempo. E tinha a capela na escola, e tinha missa para qualquer coisa, não é, missa pra tudo. Então você tinha obrigação de comparecer. Agora o básico assim, mais gritante, era a procissão que você tinha que acompanhar. Quer dizer, era uma instituição que era colocado em movimento para acompanhar uma, um, um rito independente se você ser católico ou não. Se bem que se tivesse alguém que não fosse católico, jamais falaria que não era.”

ANA LÚCIA MAGELA RESENDE, ENTROU EM 1961 E SE FORMOU EM 1964, NATURAL DE BELO HORIZONTE – MG.

“Então eu não tenho essa, como é que se fala? […] essa coisa que a família religiosa né, essa tradição religiosa, né, embora depois eu tive uma irmã que foi ser freira etc e tal, mas nós não tivemos, sabe, essa tradição, ia à missa e como eu ia nos, numas coisas protestantes, adorava, porque tinha cineminha, sabe, também ia à missa, porque também tinha as amiguinhas, mas eu nunca tive nenhuma tradição religiosa, né.”

GEORGINA GOMES DE FIGUEIREDO, ENTROU EM 1959 E SE FORMOU EM 1962, NATURAL DE PEDRA AZUL – MG.

“A gente da Escola, festa de igreja, no domingo tinha procissão, a gente ia. Então, o uniforme de gala era o branco comprido, de luva e tudo né. Mandava as “Madalenas arrependidas”! A capa… É, comprida. O uniforme branco e a capa azul marinho, branca, comprida também. E as alunas vestido azul, capa azul, mais curta.”

MARIA BARBOSA FERNANDES, ENTROU EM 1934 E SE FORMOU EM 1937, NATURAL DE SANTA BÁRBARA – MG.

Gostou da Exposição? Então não se esqueça de deixar seu comentário sobre a exposição
no nosso “Livro de Visitas“.

Back To Top