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Nº 1609 - Ano 34
12.05.2008

Faculdade de Direito quer mudar-se para a Pampulha

Da redação

Representantes da comunidade acadêmica da Faculdade de Direito formalizaram, em reunião no dia 6 de maio, no gabinete do reitor Ronaldo Pena, o interesse da Unidade em se transferir do Centro para o campus Pampulha. “A Faculdade não suporta mais aquela estrutura. O prédio não permite a convivência entre os alunos de períodos distintos. A mudança vai permitir que alunos do Direito ‘se casem’ com estudantes de outras áreas, porque atualmente só casam com advogados”, brincou o professor Hermes Vilchez Guerrero, numa alusão ao distanciamento dos estudantes da Faculdade em relação a outras áreas da Universidade.

A reunião contou com a presença do diretor da Faculdade, Joaquim Carlos Salgado, de professores e representantes dos alunos e dos servidores técnicos e administrativos. Pela Administração Central, participaram, além do reitor Ronaldo Pena, o pró-reitor de Planejamento, José Nagib Cotrim Árabe, e a diretora do Departamento de Planejamento Físico e Projetos, Maria Lúcia Malard, que detalhou o processo de mudança – da elaboração do projeto arquitetônico da unidade até a busca por financiamento. A expectativa é que a transferência seja efetivada em 2011 desde que captação de recursos ocorra em ritmo satisfatório.

Comissão de Transferência

Para viabilizar a mudança, foi formada a Comissão de Transferência, composta por três professores, um servidor técnico-administrativo e um aluno. A comissão deverá levantar a demanda da Faculdade por espaço, assim como seus “dados populacionais” – número de professores, servidores técnicos e administrativos e alunos. Essas informações subsidiarão o estudo de localização e a escolha do terreno. Maria Lúcia Malard avalia que, sob o ponto de vista de zoneamento, é provável que a Faculdade de Direito fique na região do setor de Ciências Humanas e Sociais da UFMG – onde estão Fafich, Face, Fale e Escola de Ciência da Informação.

Felipe Zig
Direito
Atual prédio não comporta as necessidades da Faculdade de Direito

Após a realização do estudo e a indicação dos possíveis terrenos, a Congregação da Faculdade vai avaliar a questão e a proposta será votada pelo Conselho Universitário. Se aprovada, a Faculdade iniciará a busca por recursos para a obra, que podem vir da combinação do dinheiro da venda do prédio da Praça Afonso Arinos com emendas parlamentares. “A capacidade de conseguir recursos define a agilidade da obra, o tamanho e o custo do projeto”, explica Maria Lúcia Malard.

A Comissão de Transferência da Faculdade de Direito vai começar a levantar as demandas espaciais da comunidade acadêmica da unidade. O Centro Acadêmico Afonso Pena (Caap) é o responsável por ouvir as necessidades dos estudantes. Uma demanda já identificada é a ampliação da biblioteca que, no prédio do Centro, não possui salas para estudo individual.