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Nº 1550 - Ano 32
2.10.2006

Faculdade de Direito cria Centro de Memória

m sessão solene no último dia 25, foi fundado o Centro de Memória da Faculdade de Direito (Cemefadi), que reunirá obras históricas e de artes daquela unidade acadêmica, além do Memorial Afonso Pena e do Memorial Orlando de Carvalho. Segundo o diretor da Faculdade, professor Aluísio Gonzaga, a criação do Centro se justifica pela necessidade de organizar, preservar e abrir ao acesso público o acervo que a Faculdade abriga.

O Cemefadi reunirá vasta documentação histórica sobre a Unidade, cuja fundação é anterior à da UFMG. Essa documentação recupera também a trajetória de alunos ilustres que se destacaram por sua influência na vida política e administrativa brasileira, no jornalismo, na literatura e em outros campos da atividade pública. O Centro integra a Rede de Museus e Espaços de Ciência e Cultura da UFMG.

A solenidade marcou, ainda, a abertura das comemorações pelos 50 anos da Revista Brasileira de Estudos Políticos – criada por Orlando de Carvalho – com lançamento do livro Memória do cinqüentenário da Revista Brasileira de Estudos Políticos – 1956/2006, volume 38, da coleção Estudos Sociais e Políticos.

O novo Centro recebeu as bênçãos do cardeal Dom Serafim Fernandes de Araújo, que ressaltou a importância da justiça e da paz. Lotaram a Sala da Congregação da Faculdade professores de diversas unidades acadêmicas da UFMG e colaboradores da Revista, que foram homenageados com a entrega de diploma elaborado pela artista plástica Yara Tupinambá.

Nas vistas do mundo
A atual diretora da Revista, professora Silma Mendes Berti, homenageou o fundador da publicação, professor Orlando Carvalho, reitor da UFMG na gestão 1961-1964, lembrando que o periódico, de caráter interdisciplinar e circulação internacional, foi divulgado em mais de 60 países, “fazendo com que os olhos do mundo se voltassem para a UFMG”.

Já a diretora da Rede de Museus e de Espaços de Ciência e Cultura da UFMG, professora Maria das Graças Ribeiro, destacou a política museológica da Universidade e o patrimônio que a Rede abriga, “cujo valor será tanto maior quanto maior for o seu uso pelo público e conhecimento gerado”.