Estação Ecológica da UFMG reformula regimento e intensifica parcerias para fortalecer as ações ambientais

Importante área verde do campus Pampulha, com predominância de características da Mata Atlântica e do Cerrado, a Estação Ecológica da UFMG tem fomentado parcerias internas e externas visando uma maior proteção de sua área de preservação ambiental e o desenvolvimento de atividades de ensino, pesquisa e extensão e divulgação científica.

Recentemente, a EEco foi uma das instituições contempladas em chamamento público do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio das Velhas (CBH Rio das Velhas) para receber 5 mil mudas de espécies florestais nativas.

As mudas, que serão doadas pelo CBH Rio das Velhas em novembro deste ano, vão contribuir para as ações de conservação ambiental da Estação Ecológica, que conta com cinturão verde 114 hectares e desempenha um importante papel para a biodiversidade urbana e o desenvolvimento de atividades ambientais.

O plantio dessas mudas será realizado pelo projeto de extensão Mais verde, mais vida, iniciativa recém-lançada pela Estação Ecológica em parceria com o departamentos de Gestão Ambiental (DGA) e de Áreas Verdes (DAV) da pró-reitoria de Administração (PRA) da UFMG. O projeto também contará com o apoio de instituições externas, como a Brigada 1 – já parceira em ações de prevenção e combate a incêndios florestais – e da comunidade do entorno da EEco, que está convidada, também, a participar do plantio.

As mudas doadas são produzidas no Viveiro Langsdorff, que fica em Taquaraçu de Minas, município da Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH). O viveiro tem capacidade de produzir mais de 60 espécies da Mata Atlântica, todas adaptadas às condições climáticas e geográficas, já que derivam de sementes coletadas na região.

Participaram do chamamento prefeituras, órgãos governamentais, cooperativas, ONGs, entre outras instituições. No total serão doadas 93.675 plantas para 33 instituições selecionadas.

Educação e conservação em novas bases

Outra medida foi a reformulação e a publicação, em março deste ano, do Regimento Interno. As mudanças no documento buscaram, principalmente, adequar a estrutura da Estação Ecológica às suas finalidades institucionais.

O local assumirá uma importância ainda maior na conservação da área verde urbana e nas atividades acadêmicas, socioambientais, científicas e culturais da UFMG, com destaque ao aprimoramento das condições de constituição de parcerias e cooperações com a comunidade.

Entre as mudanças, destaca-se a ampliação do número de membros permanentes do Conselho Diretor, que passou de oito para dez integrantes, sendo um titular e respectivo suplente. Com a alteração, esse conselho ganhou representantes da PRA e dos Institutos de geociências (IGC) e de ciências biológicas (ICB) da UFMG. No caso do IGC e ICB, que até então se revezavam em assento titular, eles passaram a ter vaga permanente no órgão.

A reformulação também incluiu dispositivos no regimento para fortalecer a representatividade e a participação social. Foi implantando o Núcleo de Apoio Acadêmico para auxiliar as atividades de ensino, pesquisa e extensão. O núcleo será responsável pela emissão de pareceres, fomento e articulação de atividades e proposição de políticas de planejamento acadêmico para a Estação Ecológica. Além disso, ele deverá estimular a participação nas referidas atividades e criar comissões temáticas assessoras, quando necessárias.

O novo Regimento Interno está disponível na página de Estrutura do site da Estação Ecológica da UFMG e também no site da Pró-reitoria de Extensão.

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