Nova edição do Boletim UFMG, que já pode ser acessada na web, mas cuja versão impressa circula apenas a partir de segunda-feira, 14 de abril, mostra ao leitor as várias frentes de pesquisa sobre a dengue em curso na UFMG, baseadas em prevenção, tratamento e controle do agente transmissor da epidemia. O esforço da comunidade científica em fazer frente à doença incluem o desenvolvimento de vacina tetravalente para os vírus; a criação de equipamentos capazes de combater o Aedes aegypti; a produção de kit de apoio ao diagnóstico, além da identificação de via medicamentosa para o tratamento da doença, que poderá ser disseminada em até um ano entre a população, caso obtenha apoio da área pública. O estudo, cujos testes pré-clínicos já estão concluídos, foi realizado por equipe do ICB, liderada pelo médico e professor Mauro Teixeira, que em 2007 recebeu o Prêmio Scopus por sua destacada produção científica. A proposta terapêutica se vale de fármaco já testado em ser humano, mas que ainda não está disponível comercialmente. Todos os ensaios realizados mostraram que, no aspecto toxicológico, ele é seguro e não produz efeitos colaterais para humanos. Deve, no entanto, passar por nova bateria de testes para o contexto da dengue. Em cobaias infectadas pelo vírus 2, o medicamento evita em até 70% o desenvolvimento da doença. A reportagem completa pode ser lida nesta edição, com outros seguintes destaques: Opinião Responsabilidade e serenidade Reportagens Sem trégua para o Aedes A um passo da cura Vírus transgênico contra a dengue Campus Saúde lança campanha para eliminar focos do mosquito Identidades e deslocamentos na literatura Acontece
Artigo de Oriane Magela Neto, professor associado do departamento de Engenharia Elétrica da UFMG
Ações de monitoramento e de vigilância sanitária combatem o mosquito da dengue no campus Pampulha
Pesquisadores da UFMG identificam tratamento para a dengue
Pesquisa realizada no ICB modifica geneticamente o microorganismo que eliminou a varíola para estimular proteção contra a dengue
Em livro de ensaios, Myriam Ávila, professora da Fale, passeia por memórias e histórias para abordar a relação de escritores com o espaço