Evento rendou homenagem merecida às ex-gestoras | Foto: Rick Anderson/Proex
Sessão solene da Câmara de Extensão, realizada na tarde do dia 18 de novembro de 2024, homenageou as professoras da UFMG Claudia Mayorga (Fafich) e Janice Amaral (ICB).
A homenagem foi prestada em virtude do excelente trabalho realizado pelas docentes à frente da Pró-reitoria de Extensão (Proex). No evento, elas foram reconhecidas publicamente pelo colegiado e também pela equipe da Proex.
A solenidade, marcada por forte emoção, contou com a presença das homenageadas, docentes, diretores, técnicos administrativos, bolsistas e pessoas que trabalharam na gestão de Claudia e Janice.
Elas foram, respectivamente, pró-reitora e pró-reitora adjunta de Extensão até julho de 2024, quando transmitiram os respectivos cargos aos professores (então diretores da Proex) Glaucinei Rodrigues Corrêa (Escola de Arquitetura) e Carmen Rosa Vergara (Instituto de Ciências Exatas – ICEx).
Claudia (à esquerda) e Janice (à direita) junto à servidora e secretária Eloíza | Foto: Vinícius Duarte/Proex
A transformação da Extensão
Claudia Mayorga passou dez anos à frente da Proex. Ela foi pró-reitora adjunta de 2014 a 2018 (professora Benigna Maria de Oliveira era a pró-reitora) e pró-reitora de 2018 a 2024.
Nesse período, Claudia conduziu a transformação da Extensão. Entre as principais realizações estão o fortalecimento da política de divulgação científica (em particular, no período da pandemia), a institucionalização da extensão, a revisão normativa da área e a criação das Normas Gerais da Extensão, que deram um “fecho de ouro” ao trabalho.
Além disso, Mayorga contribuiu sobremaneira para a consolidação dos eventos da Proex, como a Semana da Saúde Mental e Inclusão Social, o Domingo no Campus e a Jornada de Extensão. A UFMG sediou o 9º Congresso Brasileiro de Extensão Universitária (CBEU), maior evento nacional da área.
Outra marca da gestão das ex-pró-reitoras foi o fortalecimento da pauta dos direitos humanos. A extensão esteve muito presente em grandes questões de Minas Gerais e do país, como os desastres ambientais de Mariana e Brumadinho. A expertise acumulada levou também à criação, dentro da Proex, da Universidade dos Direitos Humanos, a UDH, diretoria que ampliou e potencializou o diálogo da UFMG com movimentos sociais e setores ligados a esse campo.