Projeto da UFMG celebra aprendizagens e protagonismo estudantil no Parque Estadual do Rio Doce

Evento encerrou ciclo de ações promovidas em 2025 e fortaleceu o vínculo entre as escolas e a unidade de conservação

 

Atividade reuniu cerca de 170 estudantes da região do parque | Foto: Projeto Tem Bicho no Parque?

Atividade reuniu cerca de 170 estudantes da região do parque | Foto: Projeto Tem Bicho no Parque?

Na 13 de novembro, o projeto de extensão Tem Bicho no Parque?, da UFMG, realizou sua culminância no Parque Estadual do Rio Doce (Perd).

A atividade, considerada o ponto alto das ações de conscientização ambiental realizadas ao longo de 2025, ocorreu na sede do parque e reuniu cerca de 170 estudantes de escolas públicas da região, além de professores, pesquisadores(as) e educadores(as) ambientais.

A programação contou com apresentações artísticas e performáticas dos alunos, exposição de trabalhos, interação com cientistas, trilhas guiadas e o lançamento do livro Marli, produção da equipe do projeto inspirada em histórias reais sobre convivência harmoniosa entre humanos e animais silvestres.

O evento procurou fortalecer o diálogo entre escola, universidade e comunidade — promovendo troca de saberes e reforçando a importância da biodiversidade local. “Mais do que um encerramento, esse é o momento em que as crianças se reconhecem como protagonistas na conservação da natureza”, afirmaram os organizadores.

Participaram também os seguintes projetos: Projeto Primatas PERDidos, Projeto Tatu-canastra, Projeto Jacarés Mineiros, Projeto Beediversidade, Projeto Mutum de volta ao lar, Projeto Bicudos.
Equipe que organizou a ação no Parque Estadual do Rio Doce | Foto: Projeto Tem Bicho no Parque?

Equipe que organizou a ação no Parque Estadual do Rio Doce | Foto: Projeto Tem Bicho no Parque?

Conscientização e pertencimento

Criado em 2020 e vinculado ao Colégio Técnico (Coltec), o projeto Tem Bicho no Parque? busca aproximar a comunidade escolar da biodiversidade do Parque Estadual do Rio Doce, que é uma das mais importantes áreas protegidas de Minas Gerais. As atividades desenvolvidas incluem divulgação científica, iniciativas de cuidado com a fauna da Mata Atlântica, oficinas educativas mensais, produção de materiais didáticos, contação de histórias e práticas interativas.

Com uma abordagem que integra arte, ciência e educação ambiental, o projeto fortalece o protagonismo estudantil e o sentimento de pertencimento das comunidades locais, o que estimula uma relação mais consciente e afetiva com a natureza. A iniciativa atua em parceria com pesquisadores e gestores da unidade.