O panorama do transporte coletivo no Campus

O Campus da Pampulha é atendido por diversas linhas de ônibus do sistema de transporte urbano municipal e metropolitano, além de linhas próprias que circulam internamente.

As linhas do sistema municipal que adentram o Campus são: linha 5102 – UFMG/Santo Antônio, linha 9502 – São Geraldo/São Francisco – Via Esplanada, linha S50 – Caiçara/Nova Vista e a linha 9550 – Casa Branca/São Francisco. A linha 9550 opera com número reduzido de viagens dentro do Campus da UFMG. As demais linhas municipais e metropolitanas possuem pontos de embarque e desembarque próximos às portarias com acesso pelas Avenidas Presidente Antônio Carlos, Presidente Carlos Luz, Abraão Caram e Perimetral Sul. O trajeto dessas linhas são apresentados nos mapas em anexo.

A UFMG opera duas linhas para os deslocamentos internos: linha “A", com 13 km de extensão e linha "B", com 10 km de extensão. Encontra-se em licitação mais uma linha interna, a "C", com 13 km de extensão. Na época de férias há um trajeto alternativo, denominado linha “D”. Os trajetos dessas linhas são apresentados nos mapas em anexo.

Os horários de pico das linhas internas ocorrem no início da manhã, no horário de almoço, no final da tarde e no início do horário noturno, coincidindo com o início e término dos períodos de aulas.

Os picos do transporte coletivo coincidem com os picos do transporte individual por automóvel, pois estão diretamente relacionados com o horário de início e término de aulas dos turnos da manhã e da tarde, quando é maior a movimentação de usuários – alunos, professores e funcionários. A superposição de picos é um problema, uma vez que no momento em que se faz mais necessária a eficiência do transporte coletivo, esta é fortemente influenciada pelo tráfego intenso de automóveis, reduzindo a velocidade de percurso e, consequentemente, aumentando os tempos de viagem dos ônibus.

Além disso, muitos pontos de ônibus são frequentemente ocupados por veículos estacionados irregularmente.

Nessa situação, o ônibus não pode realizar o embarque/desembarque de usuários junto ao passeio, fazendo paradas na faixa de rolamento da via e interrompendo a circulação dos demais veículos. Os estacionamentos nas vias em locais proibidos reduzem a largura e capacidade da pista de rolamento, comprometem a segurança do embarque, desembarque e travessia de passageiros, além de aumentar o tempo de viagem do ônibus.

O transporte coletivo visa à promoção de maior mobilidade no Campus. Contudo, devido à precariedade e ineficiência dos meios de transporte público, esse objetivo não é atingido. Pelo contrário, a baixa qualidade do serviço ofertado acarreta na transferência de usuários para o transporte privado, criando um círculo vicioso: mais automóveis, menor eficiência do ônibus, mais automóveis. É preciso quebrar esse círculo vicioso para propiciar uma melhor mobilidade no Campus Pampulha.

Comentários

1. William disse:
em 05/07/2010, às 19:51

Não há nada a ser complementado. O último parágrafo dessa página resume bem a situação atual do transporte público no campus: Precário e ineficiente.

2. Júlia Nunes disse:
em 06/07/2010, às 11:01

Concordo plenamente com esta avaliação.
O ponto de ônibus em frente à FACE é constantemente ocupado por carros dificultando o embarque e desembarque de passageiros e consequentemente com "direito" a buzinaço, o que lembra em muito o centro de Belo Horizonte.

3. Lucas disse:
em 08/07/2010, às 22:30

O transporte público é ineficaz e a diminuição do tráfego de veículos particulares não vai melhorar a situação.
Os estudantes dos períodos noturnos sofrem com outro problema, a falta de segurança, alguns professores não dão a menor importância com a situação do aluno e vez ou outra seguram os alunos em sala além do horário, não raras vezes alunos são obrigados a andar por uma universidade deserta à noite se expondo à situações de risco.
Outro problema são os horários de saída dos ônibus após as 22 horas.
Para diminuir o tráfego de veículos particulares a universidade precisa garantir um transporte barato, de qualidade e principalmente com segurança aos alunos, não venham com pretensões de dificultar ainda mais a vida de quem já sofre com o descaso e desorganização da universidade.

4. Leonardo Mantovani disse:
em 10/07/2010, às 20:18

Concordo com os problemas apontados, mas as soluções não podem ficar circunscritas à cobrança de estacionamento no campus. Ademais, a oferta de transporte público para o campus é insuficiente e, ainda sim, as empresas, ou a BHTRANS, tratou de reduzir horários de atendimento das linhas ao campus. Recentemente foi cancelado alguns dos horários noturnos da linha 9502 e justamente ao final do turno da noite. A consequencia disto foi, e é, um grande aumento do número de usuários para o horário próximo ao término das aulas. O ônibus do horário das 22hs15 já sai do campus completamente lotado e é este horário que atende aos alunos do UNI-BH, faculdade que fica no intinerário da linha e cujo horário de saída acerta em cheio o horário das 22hs15 da linha 9502. Aí eu pergunto: o que fazer? Esperar que o aumento do número de alunos torne ainda mais insuportável a viagem nessa linha? Sair mais cedo ou mais tarde da aula, na esperança de que possamos pegar um horário mais vazio? E quanto aos transtornos causados pela insufuciência de horários? Pelo visto pretende-se que continuem, posto que a proposta mais importante do projeto, a meu ver, é a cobrança de estacionamento no campus. Será que alguém tem ideia dos transtornos que um usuário de transporte público em BH sofre em horários de pico dentro de um ônibus? Será que alguém importante, um dia, pelo menos por uma vez, terá a coragem de pensar naqueles que não tem condição de bancar certos custos? Será que nossas autoridades, um dia, um que seja, terão a ousadia de implemetar uma boa reforma no nosso transporte público? Algo que encerre de vez o domínio do cartel das famílias que controlam o transporte público em Belo Horizonte. Aqui em BH é uma vergonha. Um dos maiores problemas estruturais da cidade é a insuficiência do atendimento ao usuário e, ainda sim, a propostas se quer cogitam a possibilidade mudar isso. Temos o maior preço de tarifa em relação ao percuso médio dos ônibus do país e ninguém se preocupa com isso. Mas para propor ideias que não atacam os problemas verdadeiros temos um enorme contingente ao dispor. O usuário utiliza o carro porque o transporte público é insuficiente, não atende à demanda da sociedade e, ainda, não oferece conforto. A solução para tais problemas não pode passar pelo cerceamento do direito de ir vir das pessoas, mas pela tentativa de resolver os problemas que tanto nos afligem. Temos que pensar em todos. Pensar naqueles que, sobretudo, não terão condição de vir ônibus (porque certamente aumentará o custo e o tempo de viagem) e pagar pelo estacionamento no campus. Temos que reformar o transporte público de BH. Assim veremos nossos problemas de transporte resolvidos.

5. Thereza Cristina Gonçalves Pinto disse:
em 20/07/2010, às 08:28

O grande problema de trânsito dentro do campos é a ineficiência de transporte comunitário, como já foi dito, por isso as pessoas são obrigadas a virem de carro ocasionando um problema maior. O suplementar 50, por exemplo, é o maior absurdo, circula por bairros distantes, passa por dois shopings, e meio a isso circula dentro da universidade com uma superlotação absurda. Isto precisa ser mudado urgente.

6. Lucas Abreu Duarte Sapore disse:
em 01/08/2010, às 15:34

ABSURDOS!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

1) É um absurdo pensar em cobrar estacionamento na federal...


2) Outro absurdo que ocorre a algum tempo é a PROIBIÇÃO por parte de professores e funcionários o acesso a vários estacionamentos... O estacionamento interno da federal é um bem público e nenhuma classe pode impedir o acesso de outros... isto é ILEGAL....

A comunidade UFMG é composta por professores, funcionarios e ALUNOS. E toda medida deve ser igualmente aplicada a todos estes sem distinção...


Imagine todas classes começarem a isolar vagas públicas proximas ao seu trabalho para uso próprio? Seria o fim do estacionamento público em BH..

COMO PODE UMA CLASSE QUE TEM A FUNÇÃO DE EDUCAR NÃO RESPEITAR OS DIREITOS PÚBLICOS... ACHO EXTREMAMENTE VERGONHOSO O QUE OCORRE...

7. Livia disse:
em 04/08/2010, às 17:53

A oferta de transporte público para o campus é claramente insuficiente, o contribui para o aumento de trafego de carros particulares, e consequentemente, a falta de estacionamento no campus. Al'em disso, a linha interna nao supre a necessidade BASICA de quem tem se deslocar das unidades de estudo ate as saidas da UFMG de onde poderia pegar onibus da rede coletiva. Atualmente a situacao e alarmante, o que nos resta 'e somente vir a pe para a UFMG.