Situação futura: perspectiva para 2014

Em 2014 o acréscimo de alunos, professores e funcionários decorrente de programa REUNI deve atingir o seu nível pleno. A previsão é de um acréscimo de 8.320 usuários no Campus, sendo 7.860 alunos e 460 funcionários e professores.

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A demanda de vagas decorrente desse acréscimo populacional será parcialmente suprida pelos estacionamentos projetados em função do licenciamento ambiental dos CADs. Assim, haverá 670 novas vagas junto aos CADs, que poderão ser complementadas por 707 vagas nos estacionamentos Periféricos 1 e 2. Além dos estacionamentos citados, o Periférico 3 (previsto pelo Plano Diretor) e a reformulação de alguns estacionamentos com ampliação de vagas, contribuirão para um acréscimo total de 2135 vagas às 4380 existentes. Isso representa 48% de acréscimo à capacidade instalada atualmente.

Comentários

1. Leonardo Mantovani disse:
em 10/07/2010, às 20:33

É preciso reformar o sistema público de transporte da cidade ao mesmo tempo que precisa ser revisto a atuação da fiscalização do trânsito no campus.

2. Leonardo Mantovani disse:
em 10/07/2010, às 20:34

Concordo com os problemas apontados, mas as soluções não podem ficar circunscritas à cobrança de estacionamento no campus. Ademais, a oferta de transporte público para o campus é insuficiente e, ainda sim, as empresas - ou a BHTRANS - trataram de reduzir horários de atendimento das linhas ao campus. Recentemente foram cancelado alguns dos horários noturnos da linha 9502 e justamente ao final do turno da noite. A consequência disto foi, e é, um grande aumento do número de usuários para o horário próximo ao término das aulas. O ônibus do horário das 22hs15 já sai do campus completamente lotado e é este horário que atende aos alunos do UNI-BH, faculdade que fica no intinerário da linha e cujo horário de saída acerta em cheio o horário das 22hs15 da linha 9502. Aí eu pergunto: o que fazer? Esperar que o aumento do número de alunos torne ainda mais insuportável a viagem nesta linha? Sair mais cedo, ou mais tarde, da aula na esperança de que possamos pegar um horário mais vazio? E quanto aos transtornos causados pela insufuciência de horários? Pelo visto pretende-se que continuem, posto que a proposta mais importante do projeto, a meu ver, é a cobrança de estacionamento no campus. Será que alguém tem ideia dos transtornos que um usuário de transporte público em BH sofre em horários de pico dentro de um ônibus? Será que alguém importante, um dia, pelo menos por uma vez, terá a coragem de pensar naqueles que não tem condição de bancar certos custos? Será que nossas autoridades, um dia, um que seja, terão a ousadia de implemetar uma boa reforma no nosso transporte público? Algo que encerre de vez o domínio do cartel das famílias que controlam o transporte público em Belo Horizonte. Aqui em BH é uma vergonha. Um dos maiores problemas estruturais da cidade é a insuficiência do atendimento ao usuário de transporte público e, ainda sim, as propostas se quer cogitam a possibilidade de mudar isto. Temos o maior preço de tarifa em relação ao percuso médio dos ônibus do país e ninguém se preocupa com isto. Mas para propor ideias que não atacam os problemas verdadeiros temos um enorme contingente à disposição. Boa parte dos usuários utilizam o carro porque o transporte público é mais caro, insuficiente, não atende à demanda da sociedade e, ainda, não oferece conforto. A solução para tais problemas não pode passar pelo cerceamento do direito de ir vir das pessoas, mas pela tentativa de resolver os problemas que tanto nos afligem. Temos que pensar em todos. Pensar naqueles que, sobretudo, não terão condição de vir de ônibus (porque certamente poderá aumentar o custo e o tempo de viagem) e pagar pelo estacionamento no campus. Temos que reformar o transporte público de BH. Assim veremos nossos problemas de transporte resolvidos.

3. Gisleide disse:
em 13/07/2010, às 10:20

Concordo com os comentários anteriores. Não existem tantos carros na universidade por pura vaidade, é muito mais uma necessidade de quem mora do outro lado da cidade, precisa trabalhar e chegar na faculdade a tempo de sua aula, ou mesmos pela falta de um serviço adequado de transporte público. Fiquei por 3 anos na faculdade sem ter a oportunidade de ter um carro p´rorio par me deslocar. Pegava 2 ônibus e 1 metro demorava 2 horas e vinte minutos para chegar. Só após muito esforço consegui comprar um carro que permite a mim chegar no horário das minhas aulas, após ajustar no meu trabalho um horário flexível que me permita estudar e trabalhar. Percebo a existência dos problemas apontados, mas a soluções da cobrança de estacionamento no campus é mais uma daquelas que pune a população. Já pagamos impostos para termos direito a escola pública com toda a infra estrutura necessária ao bom atendimento a população o que deve incluir os estacionamentos. Portanto, não concordo com a cobrança.Aos pobres mortais que tentam ter direito a uma educação de qualidade e lutaram com as condições socias por uma vaga na universidade pública mais uma despesa pode simplesmente ser algo impossível de ser encaixado no orçamento. Temos um orçamento apertado. Gostaria de saber se caso venha existir mais uma cobrança pelo uso das vagas(além dos impostos que já pagamos por tudo nesta vida), os motoristas terão uma contrapartida de terem qualquer dano sobre seus veiculos reparados e atendidos sendo responsabilizada a Universidade. Cobrar é muito fácil agora atender as necessidades dos reais da população esta a cada dia mais longe da realidade.

4. Lucas Abreu Duarte Sapore disse:
em 01/08/2010, às 15:38

ABSURDOS!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

1) É um absurdo pensar em cobrar estacionamento na federal...


2) Outro absurdo que ocorre a algum tempo é a PROIBIÇÃO por parte de professores e funcionários o acesso a vários estacionamentos... O estacionamento interno da federal é um bem público e nenhuma classe pode impedir o acesso de outros... isto é ILEGAL....

A comunidade UFMG é composta por professores, funcionarios e ALUNOS. E toda medida deve ser igualmente aplicada a todos estes sem distinção...


Imagine todas classes começarem a isolar vagas públicas proximas ao seu trabalho para uso próprio? Seria o fim do estacionamento público em BH..

COMO PODE UMA CLASSE QUE TEM A FUNÇÃO DE EDUCAR NÃO RESPEITAR OS DIREITOS PÚBLICOS... ACHO EXTREMAMENTE VERGONHOSO O QUE OCORRE...

5. Hunberto Maeravera disse:
em 10/08/2010, às 20:36

Se o problema é o excesso de veículos, então o certo é desestimular o uso de veículos de transporte individual.
Mas não adianta desestimular esse tipo de veículo sem oferecer ao povo um transporte coletivo eficiente, eficaz, rápido e que atenda a demanda de transporte do campus.
É necessário um grande estudo, sim. É necessária uma grande avaliação da demanda e da oferta de transporte. Mas também é necessário uma grande mudança.
A demanda por estacionamento aumentará: então não aumente a oferta de estacionamento e aumente a oferta de transporte coletivo dentro do campus e fora também. A criação do BRT já diz sobre o fora do campus. Falta a parte interior ao campus. As medidas de dentro do campus devem acompanhar as medidas de fora do campus, se não ser mais eficientes que, já que se trata da Universidade Federal de Minas Gerais, pólo intelectual do estado de Minas Gerais.
É assim que tem que ser pensado.
Pensar para fazer. Não pensar para esperar.
Espero ter ajudado.