Mensagem ao corpo discente

Nós, Andréa Mara Macedo e Paula Miranda Ribeiro, candidatas à Reitoria da UFMG pela Chapa UFMG+, queremos expor nosso compromisso com o diálogo efetivo com os estudantes para, em uma construção coletiva, atendermos às suas demandas. O compartilhamento da gestão com todos os segmentos da nossa Universidade já tem marcado nossas ações à frente da gestão do ICB e da FACE.

ACREDITAMOS

Que a UFMG não pode ser pensada sem os estudantes, sua razão de ser. Nossas propostas vão impactar diretamente na qualidade do ensino, da pesquisa e da extensão que a Universidade constrói em função de seus alunos. Por isso, queremos mais diálogo com nossos discentes, valorizando suas competências e habilidades imprescindíveis ao funcionamento de nossa Universidade;

Que o reconhecimento dos direitos humanos e da diversidade cultural é a base fundamental para a boa prática de aperfeiçoamento acadêmico;

Que é fundamental aproveitar os canais de democracia interna da UFMG para estimular a participação de todos os discentes e dos outros segmentos da Universidade no debate sobre os grandes desafios presentes e as perspectivas futuras do nosso ensino, pesquisa e extensão;

Que a participação das entidades estudantis e dos seus diversos movimentos sociais e políticos é parte essencial da nossa democracia;

Que a defesa da ampliação dos recursos do Programa Nacional de Assistência Estudantil é fundamental para garantir a manutenção dos estudantes na UFMG;

Que a promoção do efetivo acolhimento e inclusão de estudantes cotistas e a garantia de sua permanência na UFMG é parte fundamental da nossa política acadêmica e que a garantia das condições de acessibilidade às atividades acadêmicas e culturais nos campi da UFMG é um dever a ser garantido por uma ampla política de inclusão;

QUEREMOS

Fortalecer as iniciativas acadêmicas que favoreçam a formação complementar e transversal nos quatro níveis de ensino – fundamental, médio, graduação e pós-graduação;

Adaptar o sistema de matrículas às demandas acadêmicas, de maneira a viabilizar percursos verdadeiramente interdisciplinares;
Promover maior integração entre estudantes da pós-graduação, da graduação e da escola básica e profissional, por meio de programas de monitoria, como uma estratégia de melhorias do processo de ensino-aprendizagem;

Ampliar os programas de mobilidade discente de abrangência internacional, nacional e regional, em todos os níveis de ensino, por meio da consolidação de parcerias já existentes e da busca de novas possibilidades;

Criar um sistema continuado de avaliação e apoio à melhoria dos cursos de educação básica e profissional, graduação e programas de pós-graduação, visando melhorar os seus conceitos nos índices IDEB, ENADE e CAPES;

Investir nos cursos que ainda não atingiram o padrão acadêmico desejado, sejam eles presenciais ou a distância, diurnos ou noturnos, em todos os níveis de ensino. Nenhum curso a menos na UFMG!

Fomentar um projeto ousado de estímulo ao domínio de línguas estrangeiras, em especial o inglês, de modo a inserir toda a comunidade universitária nos grandes circuitos internacionais de produção acadêmica;

Criar programas institucionais voltados para ampliar o número de alunos intercambistas do Brasil e do exterior, integrados com atividades acadêmicas regulares da UFMG;

Ampliar o atendimento à saúde mental por meio de uma política que articule os setores da UFMG voltados para esse objetivo com as Secretarias de Saúde de Belo Horizonte e Montes Claros;

Implantar um sistema integrado e efetivo de qualidade de vida nos campi, fomentar a realização de atividades científicas, artísticas e culturais voltadas para a comunidade dos alunos da UFMG e ampliar as ações culturais no turno noturno, garantindo que elas ocorram também nos campi Saúde e Montes Claros;

Recuperar o CEU como espaço de lazer dedicado à comunidade universitária;

Fazer gestões junto aos poderes municipais, em Belo Horizonte e Montes Claros, para que haja ônibus circulando com a frequência necessária para atender as demandas dos alunos, em especial no horário do término das aulas do noturno;

Resgatar as tradições festivas da UFMG como medida estratégica de melhoria da convivência, pertencimento e integração da comunidade universitária;

Trabalhar para a redução da disparidade no peso dos votos dos discentes na escolha dos dirigentes da Universidade, que hoje é de 15%.