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Nº 1825 - Ano 39
17.6.2013

Diversidade em forma de bolsas

PRPq investe em novas linhas de fomento; artes e empreendedorismo estão entre as áreas contempladas

Da redação

Mais de duas mil bolsas, em quase 20 modalidades, dão suporte a atividades de pesquisa de estudantes e docentes da UFMG, em todas as áreas do conhecimento. Além dos programas tradicionais, a Pró-reitoria de Pesquisa (PRPq) tem investido na criação de linhas de fomento específicas, como a iniciação à pesquisa em artes, iniciação ao empreendedorismo, iniciação científica desenvolvida no âmbito do Museu de História Natural e Jardim Botânico e agentes de inovação.

Segundo o pró-reitor Renato de Lima Santos, os docentes das áreas de artes e música apresentam peculiaridades e especificidades no que se refere à produção intelectual. “Com apoio da Fundação Itaú Cultural, conseguimos estabelecer um programa de bolsas que atende especificamente às artes”, comenta o professor.

Outra iniciativa recentemente aprovada foi a destinação de bolsas para projetos do Museu de História Natural, ambiente com grande potencial de geração de informações científicas relevantes. “O edital será lançado em breve, para pesquisas desenvolvidas por alunos de graduação, sob orientação de professores da UFMG, em linhas temáticas de interesse do Museu”, anuncia o pró-reitor.

Já a iniciação à tecnologia industrial básica é fruto de parceria com a Fapemig e o Inmetro, para iniciativas de pesquisa aplicada e geração de tecnologia. Renato de Lima Santos também destaca as bolsas de iniciação ao empreendedorismo e inovação, copatrocinadas pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae). A intenção é oferecer a alunos de graduação a oportunidade de participar de atividades em empresas de base tecnológica (start-ups) incubadas na Inova-UFMG ou instaladas no Parque Tecnológico de Belo Horizonte (BH-TEC). Os alunos selecionados também atuam em projetos de transferência de tecnologia de propriedade intelectual registrada pela UFMG. “Essa ação, pioneira no Brasil, abre perspectiva para que o aluno de graduação exercite sua capacidade criativa, não só no aspecto científico, mas também como empreendedor”, avalia Renato de Lima Santos.

Outra vertente de atividades oferecida a estudantes é a difusão da propriedade intelectual, para torná-la parte do cotidiano da Universidade. Com subsídio da Fapemig e apoio da Secretaria de Ciência e Tecnologia e Ensino Superior do Estado de Minas Gerais, a PRPq preparou 20 alunos de diversos cursos de graduação para atuar como agentes de inovação nas unidades acadêmicas.

Parceria com a Caixa de Assistência à Saúde da Universidade (Casu) custeia bolsas na área da saúde, com projetos que abordam questões relevantes para a realidade da medicina do trabalho. Já alunos do Colégio Técnico (Coltec) e de outras instituições públicas do ensino médio participam de projetos em diversas unidades acadêmicas da Universidade. Já em parceria com a Fundação Universitária Mendes Pimentel (Fump), a PRPq criou programa de apoio científico por meio do qual alunos de graduação atuam em laboratórios multiusuários, para suprir a carência de técnicos em atividades de pesquisa.

Os estudantes também podem atuar como voluntários em projetos em que não há bolsas disponíveis, mas a atividade é registrada pela PRPq e dá direito a certificado e apresentação dos resultados da pesquisa em evento institucional.