Revista Diversa

Revista da Universidade Federal de Minas Gerais
Ano 5 - nº. 11 - Maio de 2007

Expansão

Tijolo por tijolo, uma obra em permanente construção

A consolidação da Cidade Universitária atravessou todas as gestões

Apesar dos inúmeros projetos, planos e promessas, a Universidade de Minas Gerais (UMG) passou suas três primeiras décadas em sedes provisórias – o prédio da Reitoria só foi inaugurado em outubro de 1962. De início, pensavase em construir apenas uma “sede universitária”, à qual o governo do Estado destinara, em 1928, um fundo especial, que receberia sobras do orçamento público e doações. Nesse mesmo ano, fora publicado edital para concurso de anteprojetos arquitetônicos para a sede da Universidade. Contudo, após a realização do concurso, o governo mudou sua orientação. Em vez de um edifício isolado, a sede deveria fazer parte de um conjunto, denominado Cidade Universitária. Daí por diante, e durante décadas, todos os esforços voltaram-se para a procura do terreno ideal e os recursos necessários à sua construção.

O primeiro projeto situava a Cidade Universitária nos bairros de Lourdes e Santo Agostinho e, a partir de 1937, pensou-se em utilizar a região onde, hoje, se encontra o campus Saúde. Só em 1942 o governador Benedito Valadares Ribeiro desapropriou o terreno da Fazenda Dalva, localizado em área suburbana da capital, atual Pampulha. No entanto, até mesmo a idéia de Cidade Universitária – um complexo planejado para oferecer moradia a cerca de 20 mil pessoas, entre alunos, professores e funcionários – foi abandonada anos depois. “Uma Universidade urbana, como a nossa, não é uma universidade-cidade”, avaliaria, no final da década de 1980, o professor Marcello Coelho, que fora reitor de dezembro de 1969 a dezembro de 1973.

Quase uma abstração Durante a gestão do reitor Mendes Pimentel (1927-1930), a Reitoria funcionou no antigo prédio da Faculdade de Direito, na praça Afonso Arinos, posteriormente demolido e algum tempo depois, reconstruído. Na solenidade de abertura do ano letivo de 1928, o primeiro reitor da UMG ressalta que a recém-criada instituição não possui sede própria. “Somos ainda quase que uma abstração. Falta-nos o lar universitário. Precisamos de edifício, onde diariamente nos encontremos, professores e alunos de todos os cursos, para atar e cultivar as relações que nos vinculam como membros de uma família indissolúvel”, diz.

Em fevereiro do ano seguinte, celebrou- se contrato com o engenheiro Eduardo Vasconcelos Pederneiras para execução do anteprojeto geral da Cidade Universitária, de projetos definitivos da sede e de mais sete edifícios. Em 30 de maio de 1929, o reitor informava ao Conselho Administrativo que o governo do Estado cuidaria de construir a Cidade Universitária em terrenos situados nos bairros de Lourdes e Santo Agostinho.

Segundo o professor Fernando Correia Dias, daquele momento em diante, a Cidade Universitária “passou a ser o foco de todo o empenho da direção da UMG, porque simbolizava o objeto da perfeita integração da comunidade acadêmica”. Correia Dias, no entanto, apontou dois grandes entraves para o êxito da iniciativa: “A crise interna da Universidade e a crise financeira de Minas Gerais fizeram com que se adiasse por longo tempo o projeto.” Quando o professor Lúcio José dos Santos assumiu a Reitoria, em maio de 1931, o engenheiro Eduardo Pederneiras, na execução das cláusulas contratuais, já havia apresentado a planta geral e a maquete da Cidade Universitária; projetos completos e definitivos da Universidade e de três dos sete edifícios encomendados: a Escola de Engenharia, o Instituto de Química e o Instituto de Mecânica.

Enquanto prosseguiam as negociações e a elaboração dos projetos, o reitor Lúcio José dos Santos alugava, em junho de 1931, prédio de propriedade da Sociedade Mineira de Agricultura, na rua Guajajaras, 176, para funcionamento da Reitoria. Com o regime político inaugurado em 1930, o plano original foi protelado e, em dezembro de 1932, ocorre a rescisão do contrato com Pederneiras. Cinco anos depois, o governador Benedito Valadares reúne no Palácio da Liberdade professores da Universidade para expôr um novo plano, que previa a construção no bairro Santa Efigênia, onde, atualmente, se localiza o campus Saúde. Uma Lei Estadual, de 10 de setembro de 1937, autoriza o prefeito de Belo Horizonte a modificar a planta da capital, a fim de possibilitar a execução do novo plano da Cidade Universitária. A mesma Lei prevê, também, que, para a localização de edifícios e dependências da UMG, o governo poderia desapropriar imóveis. De acordo com as novas definições, uma parte do Parque Municipal é mutilada para dar prosseguimento à rua Pernambuco e delimitar os terrenos da Cidade Universitária.

Enfim, a Fazenda Dalva Em 5 de novembro de 1943, novo contrato é celebrado entre o governo do Estado e o engenheiro Eduardo Pederneiras, para execução do projeto da Cidade Universitária, dessa vez, nos terrenos da Fazenda Dalva. Pederneiras projetaria um plano geral, abrangendo “a localização de todos os edifícios, bem como o plano de urbanização da respectiva área, fornecendo as plantas dos arruamentos, loteamentos, perfis, cálculos de movimento de terra, orçamentos, memória justificativa e demais detalhes essenciais à perfeita integração do mesmo plano”. No contrato, estava prevista a construção dos seguintes prédios: Reitoria e Biblioteca, Escola de Direito, Escola de Engenharia, Escola de Medicina e Farmácia, Escola de Odontologia, Hospital de Clínica, Praça de Esportes e casas para estudantes.

“Como líder estudantil na minha época, início da década de 1945, lutei muito contra o projeto Pederneiras”, conta, hoje, o professor Aluísio Pimenta, reitor de 1964 a 1967. Segundo ele, Pederneiras pretendia construir uma Universidade clássica, do tipo inglês, enquanto havia uma expectativa de “uma universidade moderna, flexível, com laboratórios mais para serem usados do que mostrados”.

Não só os alunos protestavam. A Comissão de Cooperação entre o Estado e a Universidade chegou a propor ao Conselho Universitário a “transferência da sede da futura Cidade Universitária do bairro da Pampulha para a Gameleira”, onde funcionava a Granja-Escola João Pinheiro e o Parque de Exposições. A idéia era a de se adaptarem as instalações existentes para receber escolas e cursos da UMG. O Conselho Universitário, entretanto, manteve a Fazenda Dalva como local para construção do campus, pois “reunia as condições necessárias para que a Universidade tivesse o desenvolvimento dos seus organismos essenciais: amplitude de área disponível, excelente disposição topográfica, tranqüilidade do local, proximidade do centro urbano, facilidade de transportes”.

Em 26 de setembro de 1946, foi assinado contrato entre o Governo do Estado e a empresa vencedora da concorrência pública para a execução dos serviços de terraplanagem e canalização do córrego existente nos terrenos da Pampulha. Em 13 de março de 1947, foi publicado Decreto em que se autoriza o Governo do Estado a doar à Universidade os terrenos e benfeitorias constantes de parte da Fazenda Dalva, com área de 61 alqueires geométricos e fração, desapropriados por força do Decreto 2.058, de 18 de julho de 1942, para a construção da Cidade Universitária.

Reitoria Assim, apesar das reações, os preparativos para as obras continuavam. Em fevereiro de 1945, na gestão do Reitor Alcindo da Silva Vieira, foi criada Comissão Especial, composta por Diretores de Escolas, para supervisionar a construção da Cidade Universitária. Em 1957, iniciou-se a construção do prédio da Reitoria, concebido a partir de um novo projeto, supervisionado pelo arquiteto Eduardo Guimarães Júnior. A inauguração ocorreu em 1962, quando a UMG se transferiu simbolicamente para o campus.

Acervo DPFO/UFMG
Campus Pampulha em obras (década de 1960)
Campus Pampulha em obras (década de 1960)

Paralelamente, a UMG precisava lidar com invasões de posseiros, tanto na Fazenda Dalva quanto nos terrenos dos bairros de Lourdes e Santo Agostinho. Os dois problemas – indefinição quanto às obras e invasão dos terrenos – agravaramse nos anos seguintes. Ao assumir a Reitoria em março de 1961, o professor Orlando Carvalho encontrou um impasse: “Havia dois terrenos à disposição da Universidade e seus líderes não chegavam a um acordo sobre a escolha”, contou ele, no final dos anos 1980, à historiadora Maria Efigênia Lage. “Depois de aguardar longamente a decisão, resolvi terminar a construção do prédio da Reitoria, iniciado pelo Reitor Lincoln Prates, e para lá removi os serviços.” Ao mesmo tempo, no terreno do bairro Santo Agostinho, construiuse um prédio oferecido ao Estado, que instalou nele uma Delegacia de Polícia, “com o objetivo de auxiliar a expulsão de invasores”. Orlando Carvalho também estimulou a venda de terrenos de propriedade da UMG, para “aumentar e apressar as construções na Pampulha”. O escritor e professor Fábio Lucas, que foi assessor de Lincoln Prates, chama a atenção para o papel decisivo que esse Reitor desempenhou na construção do campus Pampulha.

Reações O fato de o campus concretizar décadas de sonhos e expectativas da comunidade universitária não impediu reações à sua construção. Em artigo publicado em 5 fevereiro de 1997, no Jornal da UFMG, o antropólogo Darcy Ribeiro conta que, nos primeiros anos da década de 1940, liderou um grupo de estudantes dispostos a “apedrejar Benedito Valadares e seus sequazes que estavam lançando, na Pampulha, a pedra fundamental da Universidade”. Vinte anos depois, Darcy Ribeiro já não tinha a mesma opinião de seus tempos de estudante rebelde. “Em 1961, como ministro da Educação, dei dinheiro para construir o edifício da Reitoria e, mais tarde, presenciei sua inauguração.”

Acervo Projeto UFMG: Memória e História
Sede da Reitoria, que funcionou na avenida Augusto de Lima, entre 1952 e 1962
Sede da Reitoria, que funcionou na avenida Augusto de Lima, entre 1952 e 1962

A reação à transferência para a Pampulha, considerada distante da cidade, perdurou. Durante sua gestão, no início dos anos 70, o reitor Marcello Coelho visitou muitas unidades acadêmicas “para discutir com professores a mudança para o campus, porque não se faz mudança sem reação”. Em entrevista no final da década de 1980, ele recorda, por exemplo, que “o pessoal da Faculdade de Educação estava comodamente instalado na rua Carangola”.

Conta o professor Eduardo Affonso de Moraes, na obra História da Universidade Federal de Minas Gerais, publicada em 1971, que a federalização da UMG, em 1949, “operou grandes transformações nos serviços administrativos da Reitoria, tornando-os mais complexos e aumentando bastante o vulto do seu movimento”. Isso exigia que a Reitoria deixasse o velho prédio onde funcionava desde 1931. Além de inadequado, este prédio apresentava-se em más condições de conservação. Assim, em 16 de outubro de 1952, foi adquirido prédio na avenida Augusto de Lima, 345, com mais de 400 metros quadrados de área construída. Após algumas reformas, o edifício foi solenemente inaugurado, em março de 1953, com a presença do ministro da Educação e Saúde, Ernesto Simões Filho. Nesse espaço, funcionou a Reitoria por quase dez anos, quando se transferiu para sua sede definitiva, no campus Pampulha, em outubro de 1962. O antigo prédio foi vendido, em leilão, em janeiro de 1964.

“Só com ordens do doutor Eduardo”

Criada, em novembro de 1954, pelo Conselho Universitário, para rever planos e elaborar novos projetos para a Cidade Universitária, a Comissão de Construção da Universidade, segundo o professor Aluísio Pimenta, dependia mais do ministro da Educação que do Reitor. “Este era quase um refém do presidente da comissão, o professor Eduardo Mendes Guimarães”.

Pimenta relembra que, ao chegar, às 7 horas da manhã do dia 3 de fevereiro de 1961, para assumir efetivamente o cargo, encontrou o prédio da Reitoria fechado. “O porteiro me disse que só se entrava com ordem do doutor Eduardo Guimarães. A Reitoria só funcionava à tarde. E eu disse: – Olha, mas como? Eu sou o Reitor. Ele disse: – Ah, pois é, mas aqui só entra com ordem dele. – Então, faz o seguinte: você vai buscar o doutor Eduardo e eu lhe dou uma hora, porque não sei onde ele mora. Se, dentro de uma hora ele não estiver aqui, vou quebrar esses vidros bonitos e entrar.”

Meia hora depois chegava o professor Eduardo Guimarães e, a partir de então, as chaves foram entregues ao porteiro. Um dos primeiros atos do novo reitor foi submeter o presidente da comissão à autoridade do Reitor e criar a Prefeitura, que ficou responsável pela administração do campus. “Como se tratava de uma Cidade Universitária, por analogia denominei o novo órgão de Prefeitura”, explica Aluísio Pimenta.

Depois do prédio da Reitoria, as obras prosseguiram em ritmo regular e obedeceram a um Plano Diretor que, aprovado em 1969, determinou as atuais características físicas do campus Pampulha.

Já na gestão Gérson de Britto Mello Boson (1967-1969), o Conselho Universitário adotou plano de implantação do campus Pampulha. Na gestão seguinte, do professor Marcello de Vasconcellos Coelho (1969-1973), o plano seguiu diretrizes do Ministério da Educação e Cultura para a construção de cidades universitárias, o que assegurou recursos para a conclusão dos edifícios do Departamento de Química do Instituto de Ciências Exatas, do Hospital Veterinário e do Colégio Técnico, bem como para a construção da Escola de 1º Grau do Centro Pedagógico, da Escola de Veterinária, da Escola de Belas-Artes e de boa parte do prédio do Instituto de Ciências Biológicas. Na mesma época, fez-se, ainda a reforma do Pavilhão Central de Aulas (PCA) do Instituto de Ciências Exatas, a do antigo Colégio Universitário – onde se instalaram a Faculdade de Educação e a Escola de Biblioteconomia –, a da Prefeitura e a da Imprensa. Também foi executada grande parte da urbanização do campus, em que se incluíram o sistema viário, a iluminação, o abastecimento de água e a arborização, entre outros serviços.

Por esta época, o arquiteto Silas Raposo, professor de Perspectiva da Escola de Arquitetura, fora chamado a integrar a equipe responsável pelo projeto de construção de unidades acadêmicas no campus Pampulha. Ele relembra que, embora descartado o projeto Pederneiras, ainda prevalecia “a idéia de unidades estanques por quarteirão”. Raposo também recorda as negociações que resultaram na construção do estádio Mineirão, em terreno da Universidade.

“Em 1974, sete unidades estarão funcionando no campus, entre elas as duas de maior população estudantil”: ICB e ICEx. Já o IGC estará ainda em instalações provisórias, “mas com perspectivas promissoras de transferir-se brevemente para o edifício próprio”, diz o Relatório de Gestão do professor Marcello Coelho, datado de dezembro de 1973, em que faz menção, também, à criação do campus Saúde, aprovada pelo Conselho Universitário em setembro de 1970, como “outra medida importante para o estabelecimento da base física da Universidade”. Tal solução, diz o documento, “impunha-se não só por motivos de ordem econômica e técnica, mas também como elemento básico para a efetiva integração das unidades daquela área”.

Sem colapso Em fevereiro de 1974, em seu discurso de posse, o reitor Eduardo Osório Cisalpino assegura que “a transferência para o campus, tão bem enfrentada pela administração anterior, não conhecerá colapso. Pelo contrário, pretendemos realizá- la integralmente”. Na gestão do reitor Cid Velloso (1986-1990), foi construído o prédio da Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas (Fafich), que se transferiu para o campus Pampulha e o espaço do Centro de Desenvolvimento da Criança, atualmente municipalizado e transformado na Unidade Municipal de Ensino Infantil Alaíde Lisboa. Nas gestões seguintes, a reitora Vanessa Guimarães construiu o complexo da Praça de Serviços e o reitor Francisco César de Sá Barreto deu início ao projeto Campus 2000 que está transferindo, para o campus Pampulha, o restante das unidades isoladas, ainda localizadas no Centro e em outros bairros de Belo Horizonte.

Eu quero uma casa no campus

A idéia de instituir uma Moradia Estudantil caminhou paralelamente à construção da Universidade e foi, por essa razão, profundamente influenciada pelas definições e mudanças ocorridas, ao longo dos anos, na concepção de campus universitário. Logo que surgiu a idéia de criar uma Cidade Universitária, planejava-se incluir, nos projetos de construção, prédios que abrigassem não apenas estudantes, mas também professores e funcionários.

O projeto básico previa a construção de 14 setores, todos planejados para atender a uma população estimada de 20 mil pessoas. Além das áreas acadêmicas, haveria um Setor Administrativo, que compreenderia a Reitoria, a Biblioteca Central, o Diretório Central dos Estudantes, um Museu e a Prefeitura; um centro comercial, composto de lojas comerciais, cinema, mercado, restaurantes, creches, clubes e grupo escolar; um Setor de Serviços Auxiliares, onde funcionariam a Imprensa Universitária, postos de Polícia e do Corpo de Bombeiros e outros serviços; além das áreas acadêmicas.

O primeiro prédio de Moradia começou a ser construído em 1959 e um apartamento completo foi montado e mobiliado, para tornar públicas as instalações projetadas. A falta de recursos financeiros interrompeu, porém, no início da década de 1960, a construção dessa primeira Moradia e, posteriormente, o projeto foi revisto e descartado. O documento UFMG – Implantação do campus/projeto 1971, elaborado pela Reitoria, explica a mudança de planos: “Chegou-se à conclusão de que, nas universidades inseridas em contextos urbanos, carece de sentido a ótica do campus auto-suficiente, seja por razões de ordem econômica, seja por razões conceituais – o isolamento artificial da comunidade universitária da trama de interações urbanas.”

Borges da Costa A decisão, entretanto, não resolveria o problema da falta de moradia para o corpo discente. Em 1977, estudantes invadiram e ocuparam o prédio do Hospital Borges da Costa, no campus Saúde. Como o prédio se encontrava em condições precárias, o Conselho Universitário, em comum acordo com a representação estudantil, definiu o local como Moradia Provisória, com o compromisso de tão logo a Universidade encontrasse outro mais apropriado. Em 1985, outro imóvel da UFMG, cedido em comodato à União Estadual dos Estudantes foi invadido, também, instalando-se nela a Moradia Movimento Fundação da Casa do Estudante (Mofuce). Em 1988, ocorre outra ocupação, em edificação situada nos terrenos da antiga Fafich, no bairro Santo Antônio.

Em 1997, a Universidade instituiu o Programa Permanente de Moradia Universitária, coordenado pela Fundação Universitária Mendes Pimentel (Fump). Antes da construção do primeiro complexo de apartamentos, os antigos moradores do Borges da Costa foram transferidos para imóveis alugados e mantidos pela Universidade nos bairros Dona Clara e Santa Rosa. Em 2001, foi inaugurado o primeiro complexo da Moradia Ouro Preto e, no ano seguinte, no Núcleo de Ciências Agrárias, de Montes Claros, um antigo alojamento foi reformado e incorporado ao mesmo Programa. O segundo prédio de apartamentos construído especialmente como Moradia Universitária foi inaugurado em março de 2006. Atualmente, o Programa Permanente de Moradia Universitária oferece 612 vagas nos dois módulos construídos no bairro Ouro Preto, em Belo Horizonte, e 44 vagas na Moradia de Montes Claros.

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