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tecnologia

O futuro é reciclável e renovável

Pesquisas desenvolvidas na UFMG apontam para a utilização de fontes alternativas de energia e para o reaproveitamento de resíduos do processo industria
Ricardo Bandeira

Transformação é a palavra-chave que une quatro diferentes núcleos de pesquisa da UFMG em torno das chamadas tecnologias ambientais. Dois deles dedicam-se a desenvolver soluções para a geração de energia limpa; outros dois ao reaproveitamento de resíduos e sua posterior transformação em novos produtos com aplicação científica ou industrial.

O Laboratório de Conversão e Controle de Energia, coordenado pelo professor Selênio Rocha Silva, do Departamento de Engenharia Elétrica da Escola de Engenharia, estuda a transformação da energia do vento e da luz solar em eletricidade. No Departamento de Química do Instituto de Ciências Exatas (ICEx), a professora Rosana Zacarias Domingues pesquisa a produção de energia elétrica a partir de pilhas a combustível, abastecidas com hidrogênio.

Ainda no Departamento de Química, outras frentes de pesquisa são voltadas para a reutilização de materiais que costumam ter como destino o lixo doméstico ou os aterros industriais. O professor Rochel Montero Lago, responsável pelo Grupo de Tecnologias Ambientais, desenvolveu um verniz impermeabilizante e um superabsorvente que têm como matéria-prima o isopor. Maria Irene Yoshida, coordenadora do Laboratório de Análise Térmica, descobriu novas aplicações para o pó do filtro eletrostático, rejeito da fabricação de alumínio.

Num ponto diferente dessa cadeia, mas não menos importante, situa-se outra frente de pesquisas da Universidade, também no Departamento de Química: seu palco é o Laboratório de Ensaios de Combustíveis (LEC), coordenado pela professora Vânya Márcia Duarte Pasa. Com atuação reconhecida no monitoramento da gasolina, do óleo diesel e do álcool vendidos em Minas Gerais, o LEC é referência agora nos estudos sobre o biodiesel no país.

Muitas dessas pesquisas, detalhadas a seguir, encontram-se em estágio de testes e podem demorar a ser aplicadas. Todas, no entanto, têm como ponto de partida o uso sustentável de recursos naturais e matérias-primas industriais e a preocupação de aliar desenvolvimento econômico e cuidado com o meio ambiente.



 


Revista Diversa nº 14
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