Educação na Praça propõe novas formas de falar sobre o tema em sala de aula

Dentre os países das Américas, o Brasil foi o último a abolir a escravidão, sistema marcado por extrema violência e privação de liberdade aos negros africanos. Apesar de ser um tema ensinado nas escolas, muitos estudantes ainda se perguntam: quais indivíduos foram escravizados? De que formas eles resistiram à repressão escravista? Na próxima edição da formação de educadores do Espaço do Conhecimento UFMG, Educação na Praça, serão propostas novas abordagens para o ensino do tema.

A oficina História do Brasil Império acontece no dia 06 de outubro, das 10h às 12h, e reflete sobre a forma homogênea com a qual a maioria dos livros didáticos e as aulas de história representam os escravizados no país. Para retomar a identidade dessas pessoas e reconhecer suas particularidades, a atividade aborda a trajetória de vida de Domingos Pereira Sodré e Mohamed Gardo Baquaqua, escravos que alcançaram a liberdade.

A formação é uma parceria com o Travessia – Grupo de Estudos e Pesquisa em Ensino de História da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). As professoras do Departamento de História da Universidade Miriam Hermeto e Ana Paula Sampaio Caldeira coordenam as oficinas.

O Educação na Praça é um projeto de formação de educadores do Espaço que  realiza encontros mensais sobre diferentes áreas do conhecimento. Cada reunião tem um tema específico, com atividades lúdicas, construção e interação com modelos e estratégias de ensino.