Mostra Universidade Cidade encerra com 10 mil acessos em 15 países  – Espaço do Conhecimento UFMG
 
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Espaço do Conhecimento UFMG encerra mostra Universidade Cidade com 10 mil acessos em 15 países 

Mais de 30 projetos participaram da mostra, que resultou em cerca de 600 produtos culturais, incluindo conteúdos digitais e intervenções artísticas nas regionais de Belo Horizonte.

 

Texto de autoria da Diretoria de Ação Cultural da UFMG/Comunicação

 

Ao longo de quase dois meses de programação, entre 12 de dezembro de 2020 e 7 de fevereiro de 2021, o site da mostra Universidade Cidade: gestos, afetos e manifestos de urbanidade recebeu 10 mil acessos, oriundos de 15 diferentes países. Ao todo, foram 1.700 visitantes únicos, que navegaram pelos diferentes conteúdos criados para promover o diálogo e a interlocução entre cidadãs e cidadãos de Belo Horizonte em torno de projetos artístico-culturais em diversos territórios. A exposição, contudo, não foi realizada apenas no ambiente virtual, mas mobilizou milhares de pessoas nas ruas de BH e em diferentes plataformas.

Realizada pelo Espaço do Conhecimento UFMG, por meio da Diretoria de Ação Cultural da Universidade Federal de Minas Gerais, e em parceria com a Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Secretaria Municipal de Cultura e da Fundação Municipal de Cultura, a mostra envolveu diretamente uma equipe de 55 pessoas e, indiretamente, cerca de 850 pessoas na sua execução. O patrocínio foi do Instituto Unimed-BH, viabilizado por mais de 5,2 mil médicos cooperados e colaboradores.

Professores, alunos, gestores e artistas participaram da criação de 604 produtos culturais, como lives, oficinas, vídeos, registros sonoros e podcasts. Neste somatório, também estão incluídas as intervenções artísticas que aconteceram nas nove regionais da capital. Entre elas, áudios veiculados em carros de som, exposição de faixas e cartazes e projeções em estações de metrô e do MOVE. A mais desafiadora, entretanto, foi a exibição de 76 blocos de projeções em empenas de prédios da cidade, mostrando trabalhos em imagens, textos informativos e performances musicais, durante 56 dias.

 

 

O objetivo de tudo isso foi aproximar a sociedade das ações desenvolvidas pela Universidade e pelos Centros Culturais da Prefeitura, promovendo uma perspectiva enriquecedora sobre a urbanidade em isolamento social. A coordenadora do Núcleo de Expografia do Espaço do Conhecimento UFMG e uma das curadoras da mostra, Junia Ferrari, destaca que o conceito de urbanidade foi adotado não apenas como orientador para a produção dos trabalhos, mas também para a divulgação desse material pela cidade. “O desafio imposto pelo isolamento social nos fez pensar em formatos que pudessem ser acessados sem gerar deslocamentos e aglomerações. Por isso, optamos por plataformas virtuais ou itinerantes como meio de levar ao cotidiano das pessoas um pouco de poesia, dança, música e momentos de leveza e compartilhamento”, afirma.

Ao todo, foram desenvolvidos 32 projetos, dando espaço a 44 parcerias firmadas entre a universidade e a cidade. “A parceria com os centros culturais da Prefeitura permitiu uma troca riquíssima, além de levar nossos projetos para todas as regiões. Por outro lado, trouxemos projetos dos centros culturais para dentro da universidade, quando projetamos suas produções na Fachada Digital do Espaço do Conhecimento UFMG”, explicou Diomira Faria, diretora do Espaço. Sobre os impactos da mostra, ela considera que os objetivos foram alcançados. “O acesso foi surpreendente e mais pessoas puderam e ainda podem desfrutar da ampla programação selecionada, uma vez que o site da mostra continua no ar”, ressalta Diomira.

 

Programação que rompe fronteiras

A programação virtual contou com a transmissão de 15 lives (que tiveram mais de 3000 visualizações), quatro oficinas para o público infantil, 92 vídeos e outros conteúdos digitais em diferentes formatos. A literatura e a contação de histórias foram áreas de destaque, com boa participação e engajamento do público. O encontro do Clube do Livro Guimarães Rosa (17/12) e as lives Contar Histórias: Do chapéu à fita (27/1) e Contar Histórias: Degustação Poética (6/1) foram algumas das atividades com maiores visualizações e interações durante a transmissão ao vivo. Todas as gravações permanecem disponíveis no canal do Espaço do Conhecimento UFMG no YouTube (www.youtube.com/user/espacoufmg) e também podem ser acessadas pela página oficial da mostra (www.ufmg.br/espacodoconhecimento/mostrauniversidadecidade).

 

 

Nas redes sociais, o público também se manteve ativo. No Instagram, as postagens no feedstories e IGTV alcançaram mais de 83 mil visualizações. Já as postagens do Twitter e do Facebook somaram 36.552 acessos. A partir de dados coletados entre o final de janeiro e o início de março sobre os acessos ao site da mostra, foram identificadas visitas que vieram de pelo menos 105 cidades distribuídas por 16 estados do Brasil e 15 países da Europa, das Américas, da China e da Austrália. “Isto é sensacional, considerando que nossa missão é a divulgação científica e cultural de projetos da Universidade Federal de Minas Gerais. Conseguimos, então, atingir um público muito maior e levar a cultura derivada de projetos da UFMG e da cidade de Belo Horizonte a públicos novos e distintos”, afirma Diomira Faria.

 

Mostrinha

Um dos grandes desafios da pandemia tem sido a adaptação de crianças ao isolamento social. Nesse cenário, a mostra Universidade Cidade propôs a Mostrinha, que aconteceu entre 5 e 26 de janeiro de 2021, com oficinas ministradas pelo Zoom. Ao todo, 64 pessoas, entre público e mediadores participaram das atividades lúdicas pensadas pelo Núcleo Educativo do Espaço do Conhecimento UFMG.

Quatro oficinas foram realizadas durante o período de férias. A atividade Mirantes propôs a produção de cartões postais como forma de registro de lugares e sentimentos, enquanto a atividade No meio do caminho tinha uma história… focou na criação de um podcast narrativo. Já a oficina Do meu jardim para o mundo refletiu sobre a relação das pessoas com quintais, jardins e vizinhanças, produzindo fotografias e relatos, em colaboração com os projetos Entre Rios e Ruas e Jardins Possíveis, também integrantes da mostra. Por fim, a oficina Giz e Traço propôs uma reflexão sobre movimento, imagem e som a partir da apreciação e criação de videodanças. Os produtos gerados nas oficinas (postais, fotos, histórias, depoimentos, vídeos etc.) estão sendo exibidos na página da mostra, incluindo uma exposição artística virtual.

Victor Emanuel Rodrigues, de 12 anos, participou de todas as oficinas. Inscrito pela sua mãe, Adriana Rodrigues, ele comenta que adorou a experiência. “Falar de qual delas eu mais gostei não tem como, pois todas foram muito boas. Em janeiro eu não estava tendo aulas, então minha mãe me inscreveu e eu participei de todas. Agora espero por mais oportunidades assim. ”, declara. A mãe, Adriana, acrescenta. “Tudo isso foi um incentivo muito grande e o Victor até disse que quer estudar na UFMG quando crescer. Parabenizo a todos os envolvidos nas atividades, pois foi tudo muito bom”.