De Lar dos Meninos a laboratório vivo: Estação Ecológica da UFMG completa 30 anos

Em novembro, área de conservação do campus Pampulha completa três décadas de ensino, pesquisa e extensão

 

Com 114 hectares de área de conservação natural, tombados pelo Patrimônio Cultural de Belo Horizonte, a Estação Ecológica da UFMG desenvolve projetos relacionados à educação socioambiental. Uma das maiores áreas verdes urbanas da capital, o espaço abriga enorme diversidade de espécies dos biomas da Mata Atlântica e do Cerrado.

Nos anos 1940, funcionava lá o Lar dos Meninos, que chegou a acolher 300 menores em situação de extrema pobreza. A instituição tinha dormitório, restaurante, ambulatório, capela e olaria, onde eram fabricados de 8 mil a 12 mil tijolos por dia – parte dessa produção era destinada a construções na região da Pampulha.

Entre as espécies da fauna que habitam a reserva, estão o mico-estrela, o caxinguelê, o tucano, a jacupemba, a gralha-do-campo e o raro gavião-pombo pequeno, espécie ameaçada de extinção em todo o mundo. Há também uma grande variedade de invertebrados.

De reconhecido valor histórico-cultural, a Estação Ecológica é ambiente de pesquisas de diversas áreas do conhecimento e um laboratório vivo, onde ensino e extensão ao ar livre coexistem em harmonia com a natureza.

Equipe de reportagem: Ana Fatorelli (roteiro), Olívia Resende (produção e direção), Ângelo Araújo, Lucas Tunes, Ravik Gomes, Samuel do Vale (imagens), Marcelo Duarte (edição de imagens), Beatriz Campos, Bruno Ihara e Gabriel Lisboa (videografismo).