Decreto Federal incentiva a divulgação científica em todo o Brasil

Medida vai ao encontro de diretrizes já adotadas pela Política de Divulgação Científica da UFMG

 

Cerimônia de lançamento do Programa Nacional de Popularização da Ciência (POP Ciência) / Foto: Luara Baggi (ASCOM/MCTI)

Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) lançou o POP Ciência na terça-feira (24) |  Foto: Luara Baggi (ASCOM/MCTI)

O governo federal publicou, na quarta-feira (25), decreto que instituiu o Programa Nacional de Popularização da Ciência (POP Ciência).

O programa visa estimular a cultura científica no país e a utilização da ciência, tecnologia e inovação como ferramentas para inclusão e redução das desigualdades. O programa também prevê a realização de uma olimpíada contra a desinformação.

Além disso, o decreto também cria o Comitê Pop, órgão consultivo do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) com a missão de propor ações e estratégias, fazer a articulação política e mobilizar diferentes setores do governo e da sociedade civil para alcançar os objetivos propostos.

Democratização do conhecimento

De acordo com a diretora de Divulgação Científica (DDC/UFMG), professora Débora Reis, “o decreto reforça diretrizes já exigentes na Política de Divulgação Científica da Universidade”.

Ele visa ainda “fomentar iniciativas em todas as áreas do conhecimento, abordando os museus e os acervos históricos e culturais, além das diretrizes sobre a educação básica. É um marco importante para a divulgação científica no país”, afirma a professora.

Outro ponto de destaque do texto se refere “às diretrizes com orientações fundamentadas em preocupações relativas à inclusão social, ao fortalecimento da cidadania e à promoção do diálogo como meios de envolver o público no campo da ciência, bem como na promoção do desenvolvimento sustentável”.

“O decreto propõe combater a desinformação por meio da educação científica, midiática e digital, algo particularmente crucial em um contexto global em que a desinformação pode ter sérias consequências para a sociedade”, finaliza Débora Reis.