Monitores da Estação apresentaram a árvore Copaíba aos alunos da Escola Kid´s Village | Foto: Vitória Alves/Comunicação Proex UFMG
A Estação Ecológica, espaço que engloba uma extensa área de conservação natural e educação socioambiental no campus Pampulha da UFMG, retomou recentemente as atividades presenciais do Programa de Extensão Estação Ecológica (Proeco).
Com o objetivo de promover a educação ambiental de forma crítica, o programa oferece à comunidade escolar de Belo Horizonte e região metropolitana a interação próxima com o meio ambiente e a reflexão sobre temáticas e aspectos ambientais.
As visitas presenciais estavam suspensas, desde março de 2020, em decorrência da pandemia de covid-19.
Visita ao bambuzal da Estação | Foto: Vitória Alves/Comunicação Proex UFMG
Consciência ambiental desde cedo
A reabertura já tem contado com a participação de diversas instituições. Na quarta-feira (18), foi a vez dos estudantes e professores da Escola Kid´s Village participar de uma trilha guiada – em que conheceram algumas espécies presentes no local, sejam elas nativas ou não – e da Oficina bicho-pau.
A professora de artes da escola, Marilza Dutra, que acompanhou a visita, destacou os benefícios dessas atividades ao ar livre para as crianças. “Esse contato direto com a natureza proporciona um conhecimento para além da sala de aula, provoca ‘novos olhares’ e resgata a importância da relação com nosso ecossistema”.
A professora acrescenta que abordar as questões ambientais é um dos seus propósitos pedagógicos “para criar a consciência do cuidado com a natureza e com preservação desde cedo, tornando isso parte integrante da vida dos estudantes. Nós buscamos levar a memória deste lugar, é uma experiência para o resto da vida”, disse.
‘Cardápio’ de atividades
Para realizar a visita à Estação Ecológica, as escolas interessadas devem preencher formulário de agendamento em seu site.
Oficina Bicho-pau é uma das principais oferecidas | Foto: Vitória Alves/Comunicação Proex UFMG
Além da trilha guiada, é possível escolher oficinas: bicho-pau, cartão ecológico, descarte, energia e pigmentos são algumas das opções.
As oficinas tratam também de questões socioculturais e político-econômicas, que envolvem os povos tradicionais, como povos indígenas, ribeirinhos, quilombolas e seringueiros. Os conteúdos reconhecem a contribuição desses povos para manutenção da vida no planeta terra, inclusive da espécie humana.
Integração ensino, pesquisa e extensão
Em 2022, a Estação Ecológica vai comemorar 30 anos e uma programação especial está sendo preparada para celebrar as três décadas de atividades no ano que será marcado, também, pelas comemorações dos 95 anos da UFMG.
A área preservada foi tombada em 1992 como Patrimônio Cultural de Belo Horizonte. O local abriga características dos biomas Mata Atlântica e Cerrado, sendo conhecido, ainda, por contribuir para a integração das atividades de ensino, pesquisa e extensão, pilares da Universidade.
Lá, por exemplo, professores de diversas unidades acadêmicas ministram aulas de suas disciplinas. São realizadas também aulas de campo de turmas do Instituto de Ciências Biológicas (ICB), Instituto de Geociências (IGC) e de outras unidades da UFMG.
Além disso, a Estação Ecológica desempenha um papel importante no fomento às atividades de pesquisa para além da Universidade.
Vitória Alves | Assessoria de Comunicação da Proex
