Participantes da plenária da Jornada deram contribuições para fortalecer os direitos humanos no país | Foto: Mariana Jorge/UFMG e Rafael Oliveira/UFMG
A terceira edição da Jornada de Direitos Humanos debateu o momento atual dos direitos humanos no país e construiu, de forma coletiva, propostas para fortalecer as políticas públicas de direitos humanos na sociedade brasileira.
O documento Encaminhamentos para Democratizar os Direitos Humanos foi elaborado como resultado da grande plenária da Jornada e recebeu contribuições de docentes, estudantes, técnicos e membros da comunidade interna e externa da Universidade.
As propostas serão enviadas ao grupo técnico de transição encarregado de pensar a pauta dos direitos humanos do governo eleito, que assumirá o país a partir de 2023.
Entre os pontos centrais sistematizados, está a importância de a universidade retomar seu lugar estratégico na promoção, avaliação e monitoramento das políticas públicas de direitos humanos e o fortalecimento dos mecanismos que possibilitem uma maior participação da população nessas ações.
O documento recebeu contribuições também de representantes da Pró-reitoria de Assuntos Estudantis (Prae), Núcleo de Acessibilidade e Inclusão (NAI) e Fump.
Novas perspectivas
A 3ª Jornada de Direitos Humanos foi realizada na sexta-feira, dia 25 de novembro, no campus Pampulha da UFMG (Cad-2, Auditório A104).
Com o tema Democratizar os Direitos Humanos, o evento reuniu as atividades de extensão da UFMG que desenvolvem ações com foco nos direitos humanos, representantes de movimentos sociais e de políticas públicas, parlamentares e parceiros externos.
Leitura cênica da peça ‘Os invisíveis’ da trupe “A Torto e a Direito’ | Foto: Mariana Jorge/UFMG e Rafael Oliveira/UFMG
A jornada foi aberta pela reitora da UFMG, Sandra Goulart Almeida, e pela pró-reitora de Extensão da UFMG, Claudia Mayorga. O grupo teatral Trupe a Torto e a Direito sensibilizou o público com a peça “Os invisíveis”.
O evento teve também debate com a vereadora de Belo Horizonte Duda Salabert, o qual foi mediado pela pró-reitora Claudia Mayorga.
Nas eleições de 2022, Duda se tornou a deputada federal mais votada da história de Minas Gerais e a primeira transexual do Congresso Nacional.
Ela destacou, entre outros assuntos, experiências, trajetória e os trabalhos desenvolvidos pelo grupo – do qual faz parte – dedicado à pauta dos direitos humanos na equipe de transição do próximo governo. No evento, Duda se comprometeu a levar as propostas ao grupo.
A jornada
A terceira edição da Jornada de Direitos Humanos integrou a programação do Novembro Negro UFMG e foi organizada pela Rede de Direitos Humanos e a Universidade dos Direitos Humanos (UDH), diretoria vinculada à Pró-reitoria de Extensão (Proex).
A primeira edição foi em 2019. Em 2021, na segunda edição, o evento passou a contar com a organização da UDH, que potencializou as ações e trabalhos desenvolvidos na UFMG pelas Redes Interdisciplinares.
Em 2022, o evento teve apoio do Sindicato dos Trabalhadores nas Instituições Federais de Ensino (Sindifes).
Outras informações estão no site oficial.