Pesquisadores da UFMG atuam na recuperação da Lagoa de Ibirité

Lagoa sofre com assoreamento, excesso de nutrientes, poluição e crescimento de plantas aquáticas

 

Projeto AquaSmart alia ciência, tecnologia, inovação e impacto social Foto Simoa UFMG

Projeto AquaSmart: ciência, tecnologia, inovação e impacto social | Foto: Simoa UFMG

Um grupo de pesquisadores da UFMG atua na recuperação da Lagoa de Ibirité (MG), que fica entre os municípios de Betim, Ibirité e Sarzedo na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH).

Com mais de 90 pesquisadores envolvidos, o projeto AquaSmart já avançou em diagnósticos, soluções sustentáveis e diálogo com a comunidade local, com um impacto estimado para cerca de 210 mil habitantes.

Financiado pela Agência Nacional do Petróleo (ANP)/Petrobras e gerenciado pela Fundação Christiano Ottoni (FCO), o projeto utiliza, entre outras tecnologias de ponta, a inteligência artificial e o aprendizado de máquina para recuperar a lagoa — que enfrenta desafios como poluição, assoreamento e excesso de nutrientes.

O projeto é coordenado pela professora Camila Amorim, do Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental (Desa) da Escola de Engenharia da UFMG, e desenvolvido pelo grupo de pesquisa Simoa (Sistemas Inteligentes de Monitoramento e Remediação Ambiental). A iniciativa tem também apoio do Escritório de Ligação (ELO) da UFMG.

Inovação e diálogo com a comunidade

Iniciadas em fevereiro de 2024, as ações envolvem o monitoramento inteligente das condições ambientais e dos impactos provocados pelas atividades humanas na Lagoa de Ibirité e na bacia hidrográfica vizinha, além de iniciativas de diálogo e interação com a comunidade.

“O AquaSmart mostra como estamos conseguindo fazer a diferença fora do ambiente acadêmico”, comemora a professora Camila Amorim.

Em agosto de 2025, o grupo realizou o workshop Fala Lagoa AquaSmart UFMG, que apresentou as atividades do projeto, os equipamentos utilizados e jogos interativos de caráter educacional, entre outras ações. O evento reuniu cerca de 120 participantes, entre membros da comunidade e integrantes da equipe. “Isso revela como estamos conseguindo alcançar, de fato, a sociedade”, destaca a professora Camila.

Outras informações estão no site e Instagram do Simoa UFMG.

Com informações da Fundação Christiano Ottoni/ELO UFMG