Mesa ‘A comunicação pública da ciência nos museus’ com a professora Martha Marandino da USP | Foto: Eduardo Maia/Proex
A UFMG sediou o 2º Seminário de Educação Museal, de 3 a 5 de junho, no Auditório B101/102 do Centro de Atividades Didáticas 3 (CAD3), no campus Pampulha.
O evento reuniu coordenadores de museus, docentes, pesquisadores, estudantes, técnicos e gestores para apresentações de trabalhos e debates sobre temas contemporâneos relacionados à educação museal e à comunicação pública da ciência. Foram apresentados 23 trabalhos desenvolvidos por bolsistas e colaboradores da Rede de Museus da UFMG.
As atividades tiveram início nesta terça-feira (3), com a presença do pró-reitor de Extensão da UFMG, Glaucinei Rodrigues Corrêa, e das professoras Maria Inês Senna e Rúbia Santos Fonseca, coordenadora e vice-coordenadora da Rede de Museus, respectivamente.
Evento foi aberto pelos professores Maria Inês, Glaucinei e Rúbia | Foto: Eduardo Maia/Proex
Museus e democratização do saber
A mesa de abertura “A comunicação pública da ciência nos museus” teve a participação da professora Martha Marandino, da Faculdade de Educação da USP, e do professor Yurij Castelfranchi, do Departamento de Sociologia da Fafich/UFMG.
Em sua apresentação, Martha Marandino abordou a construção histórica do conceito de educação museal e refletiu sobre os museus como espaços de divulgação, apropriação do conhecimento e interação com as comunidades. “Com a participação das comunidades, os museus funcionam e comunicam de forma ética e profissional, proporcionando experiências diversas para a educação, reflexão e partilha de saberes”, afirmou a professora.
Yurij Castelfranchi: museus são centrais na divulgação científica | Foto: Eduardo Maia/Proex
O professor Yurij Castelfranchi enfatizou a importância dos espaços para a democratização do conhecimento. “Eles têm um papel crucial e pioneiro no novo ecossistema de democratização do conhecimento”, disse. O docente também alertou para desafios enfrentados pelo setor, como a queda no número de visitantes e a desigualdade de acesso.
Na quarta-feira (4), pela manhã, o 2º Seminário de Educação Museal promoveu a mesa “Museus, práticas educativas e acessibilidade”, com a participação das professoras da UFOP Ingrid da Silva Borges (Museu da Farmácia) e Karlla Kamylla Passos dos Santos (Escola de Direito, Turismo e Museologia).
O evento é uma iniciativa da Rede de Museus da UFMG, em parceria com a Escola de Ciência da Informação (ECI/UFMG). A programação completa pode ser consultada no site da Rede ou em seu Instagram.
