Estudante de Engenharia Química da UFMG Isabela Costa participa de um dos vídeos de experimentos | Foto: Reprodução YouTube 1000 Futuros Cientistas
Encher balão sem assoprá-lo, bolha que não estoura, ovo engarrafado e revelação das digitais são algumas curiosidades abordadas pelo projeto Inspirati com o objetivo de despertar o interesse pela ciência nos estudantes de escolas públicas de Belo Horizonte e região metropolitana.
O projeto, do Departamento de Química da UFMG, contextualiza situações do dia a dia por meio de experimentos e roteiros de práticas para ser executados nas salas de aula e vídeos sobre os experimentos.
Os materiais são disponibilizados às escolas que visitam os laboratórios do Departamento de Química da Universidade e kits de experimentos e sequências didáticas são também entregues nas instituições. Nas redes sociais, o projeto disponibiliza os roteiros e vídeos.
A proposta é possibilitar a vivência da construção do conhecimento químico e o diálogo com as questões atuais, além de contribuir para a formação de estudantes e de professores do ensino fundamental e médio.
“Buscamos fazer, por meio de uma linguagem acessível, uma contextualização dos problemas socioambientais da sociedade e, principalmente, daqueles relacionados às comunidades onde as escolas estão inseridas”, explica a coordenadora do projeto e professora do Departamento de Química (Icex/UFMG), Rita de Cássia de Oliveira.
O projeto conta com o apoio da Pró-reitoria de Extensão (Proex) por meio do edital de produtos destinados à educação básica (edições de 2021 e 2022).
Visitas
O projeto Inspirati é vinculado ao programa de extensão 1000 Futuros Cientistas. Criado em 2018, o programa recebe estudantes do ensino fundamental e do ensino médio no espaço universitário, convidando-os a realizar experimentos nos laboratórios. A iniciativa ainda promove ações de divulgação da ciência e de projetos científicos com foco nos alunos e professores das escolas.
O programa é coordenado pela técnico-administrativa da UFMG Janaína de Paula e Silva e destaca-se, ainda, na promoção do ensino e da pesquisa. Durante as visitas, os estudantes realizam os experimentos químicos sob supervisão de técnicos e monitores voluntários de cursos de graduação e pós-graduação da Universidade. São ensinadas também noções sobre segurança e equipamentos.
As escolas interessadas em agendar visita podem se inscrever por meio de formulário eletrônico.
Outras informações estão disponíveis no site do programa.
