A UFMG está comprometida em construir um futuro mais verde, com ações que vão da restauração da Mata Atlântica à inovação em energia limpa e uso consciente da água. O papel da ciência é fundamental para construirmos encontrarmos soluções para um futuro sustentável. Sempre empenhada na construção de um futuro mais sustentável, a UFMG participará da Conferência das Partes (COP30) em Belém, Pará. A COP é a reunião anual de líderes globais para discutir os esforços de redução das emissões de gases de efeito estufa, fundamental para frear as mudanças climáticas. A COP é composta por todos os países que assinaram e ratificaram a Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima. Atualmente, 198 países participam da UNFCCC, o que faz dela um dos maiores órgãos multilaterais do sistema das Nações Unidas (ONU).

A Agenda de Ação é o pilar da Convenção do Clima que mobiliza ações climáticas voluntárias da sociedade civil, empresas, investidores, cidades, estados e países para intensificar a redução das emissões, a adaptação às mudanças do clima e a transição para economias sustentáveis, conforme previsto no Acordo de Paris. A Agenda de Ação da COP 30 visa a inaugurar uma estrutura capaz de mobilizar todos os atores e esforços para acelerar a implementação do que já foi negociado, com base nos resultados do primeiro Balanço Global (GST-1). O Balanço Global é a ferramenta do Acordo de Paris que, em ciclos de 5 anos, avalia o progresso na implementação de seus objetivos e orienta um plano de ação global. A Presidência da COP30 propõe traduzir os resultados do Balanço Global em seis grandes eixos temáticos e trinta objetivos-chave, que serão impulsionados por múltiplas soluções. Os seis eixos da Agenda de Ação cobrem esforços para mitigação, adaptação, financiamento, tecnologia e capacitação.

Na UFMG, ciência, inovação e consciência ambiental caminham juntas rumo a um futuro mais equilibrado para todos. Por exemplo, a pesquisa do Programa de Pós-Graduação em Análise e Modelagem de Sistemas Ambientais do IGC/UFMG mostra que restaurar áreas de Mata Atlântica, como as que cercam o Parque Estadual da Serra do Brigadeiro, pode ser mais lucrativo do que manter pastagens. Além de gerar ganhos econômicos, a restauração florestal fortalece a sustentabilidade ambiental e social da região, evidenciando que preservar também é um bom negócio.