Clélio Campolina é nomeado fellow da academia britânica de ciências sociais
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Clélio Campolina. Foto: Foca Lisboa

O professor emérito da UFMG Clélio Campolina é o único latino-americano entre os 84 novos integrantes da categoria Fellow da Academia de Ciências Sociais da Inglaterra, cujos nomes foram anunciados no último dia 19. “Fiquei surpreso e profundamente orgulhoso com a nomeação, que reforça meu compromisso acadêmico e aumenta minha responsabilidade”, diz Campolina.

Seu nome foi indicado à Academia por integrantes da Regional Studies Association (RSA), entidade também sediada na Inglaterra, da qual é um dos vice-presidentes e co-editor da revista Area Development and Policy.

Depois de alguns anos dedicado a cargos de gestão – como reitor da UFMG no período 2010-2014 e ministro de Ciência, Tecnologia e Inovação em 2014-2015 – retomou as atividades acadêmicas, tendo publicado, na segunda edição da revista Area Development and Policy, o artigo Brazil: accelerated metropolization and urban crisis.

A Academia

Com missão de promover as ciências sociais no Reino Unido, visando ao bem público, a Academia de Ciências Sociais é composta de 1.100 fellows individuais, 42 entidades e um conjunto de afiliados de aproximadamente 90 mil cientistas sociais. Promove pesquisa, organiza publicações e eventos e participa do debate público. A atuação é multidisciplinar e abrange teoria e trabalho aplicado.

O fellow tem o reconhecimento, por pares, do impacto e da ampla contribuição de seu trabalho, seja no campo do pensamento, da aplicação prática ou do desenvolvimento de políticas. O reconhecimento se traduz em maior apoio a novas missões e promoções, entre outros benefícios. Confira lista dos 84 indicados.

RSA

A Regional Studies Association, da qual Clélio Campolina é um dos vice-presidentes, trabalha em prol de altos padrões de desenvolvimento teórico, análise empírica e debate sobre políticas em escala regional.

As publicações e eventos promovidos pela Associação fazem dela fórum privilegiado para gerar e disseminar avanços em estudos regionais. Seus membros têm origem nas áreas de economia, geografia, ciência política, sociologia e planejamento.

Trajetória

Doutor em Ciências Econômicas pela Unicamp com pós-doutorado pela University of Rutgers (EUA), Campolina foi diretor da Faculdade de Ciências Econômicas da UFMG (Face), do Cedeplar e do Parque Tecnológico de Belo Horizonte (BH-TEC). Recebeu o título de Professor Emérito da UFMG em dezembro de 2015, depois de mais de 40 anos dedicados ao exercício da docência, da pesquisa acadêmica e da gestão universitária.

Foi coordenador da área de economia da Capes e presidente da Câmara de Ciências Sociais Aplicadas da Fapemig. Sua pesquisa se concentra nos campos da economia regional, desenvolvimento econômico, economia da tecnologia, economia brasileira e economia de Minas Gerais. Publicou mais de 100 trabalhos no Brasil e no exterior.

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