Protagonistas do 3º ENE relembram momento de resistência à ditadura na UFMG
3º Encontro Nacional dos Estudantes. Frame retirado de vídeo da TV UFMG
play
    • Compartilhar :
  • |
  • 201
  • Visualizações
Descrição

Aquele que seria o 3º Encontro Nacional de Estudantes ficou marcado pela dura repressão do regime militar. Na noite do dia 3 de junho de 1977, o Campus Saúde da UFMG, palco do encontro, foi cercado com telas de arame, policiais e viaturas.

Assim relatam os depoimentos de Samira Zaidan, Thomaz da Matta Machado e Ana Rita Trajano, vítimas da repressão, em entrevista à TV UFMG.

O cerco aos estudantes terminou apenas na tarde do próximo dia, quando os cerca de 400 jovens que ali estavam saíram abraçados, em pequenos grupos, no meio do “corredor polonês” formado pelos militares, como conta Ana Rita, uma das entrevistadas. Os estudantes foram levados para o Parque de Exposições da Gameleira, onde seriam fichados e interrogados. À época, mais de meia centena acabou enquadrada na Lei de Segurança Nacional.

Após 40 anos, a não-realização do 3º ENE, um dos momentos emblemáticos na UFMG de resistência à ditadura, foi relembrado em celebração no Diretório Acadêmico (DA) Alfredo Balena, da Faculdade de Medicina. O episódio também será lembrado no 55º Congresso da UNE – União Nacional dos Estudantes, que acontece de 14 a 18 de junho, em Belo Horizonte, com atividades no campus Pampulha.

Comentários (0)

Deixe uma resposta

Se você já tiver uma pergunta, por favor, não hesite em enviar uma mensagem ou chegar em nossas mídias sociais.