UFMG+ no debate do projeto “Pensar a educação, pensar o Brasil”

Na noite de 28 de setembro, Andréa + Paula estiveram presentes no encontro que reuniu as candidatas e os candidatos das chapas que concorrem à Reitoria, como parte da programação do Seminário Anual do projeto “Pensar a Educação, pensar o Brasil”.

A Faculdade de Educação compartilhou novamente seu espaço com a comunidade universitária e foi palco do evento, desta vez no auditório Neidson Rodrigues, colaborando com a construção de discussões positivas que sinalizam o tom da campanha à reitoria nos 90 anos da UFMG: cordialidade e abertura para o diálogo.

Depois da composição da mesa e da exposição das regras do debate, cada chapa se apresentou e falou brevemente sobre suas motivações e as propostas para a Universidade nos próximos quatro anos.

Em seguida, foi abordado o tema do seminário, “a Universidade e a Cidade”. Nesse momento, Andréa + Paula destacaram que a história da UFMG se confunde com a história de Belo Horizonte, motivo pelo qual se faz ainda mais importante pensar a Universidade que queremos – pública, gratuita e de excelência. Para elas, a Universidade deve ser parte indissociável das cidades onde os campi se localizam, gerando, reconhecendo e compartilhando saberes.

Em seguida, as chapas tiveram a oportunidade de responder às perguntas dos espectadores. Entre as temáticas levantadas pela audiência, foram destaque: a preocupação com a inclusão das pessoas com deficiência e a acessibilidade da Universidade, questionando-se quais devem ser as ações afirmativas nesse sentido; a situação das obras paradas em diversas unidades do Campus Pampulha e em outros campi devido ao corte de recursos; a necessidade de aumentar a participação dos movimentos sociais da cidade na construção das ações de pesquisa, ensino e extensão; e a importância da defesa da autonomia da Universidade, tendo em vista o cenário ameaçador que vem se desenhando em torno do desmonte da educação pública de qualidade.

Durante sua fala, Andréa + Paula reforçaram o posicionamento quanto à necessidade de garantir a construção de uma gestão colaborativa e sensível às demandas de todos os segmentos da Universidade. Para as candidatas, é preciso pensar, criar e tornar de amplo conhecimento o papel da UFMG em âmbito local, regional, nacional e até internacional, sempre de forma coletiva e tendo como preocupação central a valorização das pessoas que tem uma parte de sua vida influenciada pela Universidade.

Ao final do debate, as candidatas e candidatos fizeram suas considerações finais e agradeceram a oportunidade de participar de uma discussão tão enriquecedora. De uma forma geral, o público presente avaliou o debate de maneira bastante positiva.

Para Cleide, que atua como TAE na ATENS, as colocações de todas as chapas permitiram que ela tivesse condições de avaliar a competência e o conhecimento das pessoas que pretendem conduzir a UFMG. Já para Alexandre Rocha e Luciana Fachini, ambos ex-alunos da Universidade, a coordenação do evento foi feliz na dinâmica proposta para o debate, tornando-o bastante útil e proveitoso.

A atual diretora da FaE, Juliane Corrêa, salientou que o debate deu o tom de como será a campanha para eleição da reitoria e a discussão das propostas, sinalizando um caminho de contextualização e de aproximação da realidade universitária. Para ela, isso mostra a qualidade das candidatas e candidatos e permite que eles tenham a oportunidade de ampliar a própria compreensão sobre a Universidade, fortalecendo a experiência da gestão como um todo.