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Nº 1824 - Ano 39
10.6.2013
Da redação
| Isabella Lucas/UFMG |
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| Carlos Moreira: três vezes mais bolsas em cinco anos |
O que há em comum nos projetos Introdução ao direito educacional; Material didático virtual para ensino de odontologia em laboratório multidisciplinar; Construção de mapas conceituais no ensino de disciplinas no Departamento de Morfologia? Os três foram aprovados este ano no edital do Programa de Inovação e Qualidade do Ensino de Graduação (PIQEG), iniciativa que resulta da fusão dos programas de Material Didático (PMD) e Especial de Graduação (PEG).
“Com o PIQEG, estamos reunindo e ampliando os objetivos desses dois programas que existiram até o ano passado”, comenta o professor Carlos Henrique Costa Moreira, diretor de Mobilidade, Estágio e Bolsas da Prograd. Ele lembra que o objetivo da iniciativa é incentivar o desenvolvimento de novas metodologias, a produção de materiais didáticos para a graduação e o acúmulo de informações que poderão subsidiar a atualização de projetos curriculares na UFMG. Reformulado, o programa já ostenta números expressivos. Para este ano, foram aprovados 48 projetos, que destinaram 179 bolsas para alunos de graduação, totalizando orçamento de R$ 1,96 milhão.
O PIQEG compõe o extenso sistema de bolsas da graduação. São mais de 10 modalidades, que vão de bolsas de monitoria, em que alunos de graduação oferecem suporte didático a professores, até o Pronoturno, que beneficia alunos dos cursos noturnos com potencial acadêmico diferenciado, passando pela complementação de bolsas do Reuni, concedidas a alunos de mestrado e doutorado envolvidos nas atividades de expansão.
Ao todo, a UFMG ofertou 2,4 mil bolsas no âmbito da graduação somente no ano passado. “Nos últimos cinco anos praticamente triplicamos o número de bolsas”, informa o professor Moreira. E o Reuni foi o principal catalisador desse crescimento. Por causa dele, a UFMG criou a modalidade de complementação Capes-Reuni, que permite aos alunos de mestrado e doutorado desenvolverem atividades de apoio à graduação. Um bolsista Reuni recebe adicional de 25% em sua remuneração, perfazendo, em valores de abril, R$ 1.875 para o mestrado e R$ 2.750 para o doutorado.
A mobilidade nacional é outro foco de atuação dessa Diretoria da Pró-reitoria de Graduação. Por ano, a Universidade recebe de 60 a 70 estudantes, e envia cerca de 50 para outras instituições federais. A iniciativa é coordenada pela Associação Nacional de Dirigentes de Ensino Superior (Andifes), com apoio financeiro do Banco Santander.
A exemplo do que faz em relação aos bolsistas de pós-graduação envolvidos com o Reuni, a UFMG aporta recursos adicionais às bolsas de mobilidade financiadas pela Andifes. Seu valor é de R$ 2.500, divididos em cinco parcelas mensais de R$ 500. Já o estudante da UFMG que sai para fazer intercâmbio em outra universidade federal recebe R$ 2.700 durante os cinco meses, além de auxílio-deslocamento de R$ 120 (Minas Gerais), R$ 240 (outros estados da região Sudeste) e R$ 600 (outras regiões do país). Se ele for classificado segundo os critérios socioeconômicos da Fump, o valor da bolsa sobe para R$ 4.200 (nível 3), R$ 5.300 (nível 2) e R$ 6.400 (nível 1).
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MODALIDADE |
NÚMERO DE BOLSAS |
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Programa de Monitoria de Graduação (PMG) |
922 |
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Pronoturno |
332 |
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Programa Especial de Graduação (PEG) |
45 |
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Programa de Educação Tutorial (PET) |
156 |
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Programa de Monitoria para a Escola Básica e Profissional (PMEBP) |
26 |
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Educação Indígena |
16 |
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Imersão à Docência |
40 |
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Capes/Reuni Mestrado |
372 |
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Capes/Reuni Doutorado |
352 |
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Capes/Reuni Pós-doutorado |
54 |
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Programa de Mobilidade Acadêmica Nacional (PMA) |
44 |
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Outras (Suporte, PMD, Reuni, Graduação etc.) |
80 |
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Total |
2.439 |
