Os projetos – sugestões de iniciativas de ensino, pesquisa, extensão e desenvolvimento institucional – são da comunidade universitária; a expectativa é captar recursos por meio de indicação de emendas parlamentares ao Orçamento de 2024

A Diretoria de Cooperação Institucional deu início, no final de agosto, à segunda fase do processo denominado Chamada Copi. Esta segunda etapa é dedicada à apresentação de propostas de projetos para os mandatos parlamentares das três esferas (federal, estadual e municipal), em busca de recursos extraordinários ao Orçamento da UFMG.

Na expectativa de captação de recursos extras ao orçamento anual da UFMG, a Diretoria de Cooperação Institucional convida, no início do primeiro semestre de cada ano, as diretorias das Unidades Acadêmicas e Administrativas a apresentaram propostas de projetos. Após validação pelo Comitê Copi, instância consultiva formada por docentes das grandes áreas do conhecimento da Universidade, das informações contidas no plano de trabalho resumido (formulário padrão que é providenciado pela equipe da Copi), a diretoria de Cooperação Institucional inicia o agendamento das conversas para apresentar as propostas da comunidade universitária para os mandatos parlamentares. Na maioria das vezes, são reuniões com assessores(as) dos parlamentares, mas, em algumas ocasiões, há participação dos(as) próprios(as) parlamentares. A Copi busca contato com todos(as) parlamentares de todas as siglas partidárias.

Figura 1: Fluxo sintético de como ocorre o processo de apresentação de projetos em busca de recursos por meio de indicação de emendas parlamentares. Tudo começa com a votação do Orçamento Anual, realizado pelo Congresso Nacional. Fonte: COPI/UFMG

Todos os projetos que atendem aos requisitos (o ofício com o convite para a participação da Chamada Copi define as regras) e que chegam à diretoria de Cooperação Institucional em condições são apresentados. Neste ano, há 82 projetos a ser apresentados.

Resultados

Não há como definir, a priori, o número de projetos aprovados pelos mandatos parlamentares. Depende dos compromissos assumidos e das prioridades definidas pelos(as) políticos(as) ao longo do mandato, de relações pré-estabelecidas entre parlamentares e grupos dentro da própria Universidade e, até mesmo, da proximidade de cada deputado(a) – federal ou estadual – e vereador(a) com as áreas temáticas da educação, ciência e tecnologia. Historicamente, a média de projetos da UFMG com indicação de recursos por meio de emenda parlamentar individual gira entre 15 e 20 projetos ao ano.

Neste ano, em busca de formas de apresentação mais assertivas, a diretoria de Cooperação Institucional organizou os projetos em subáreas temáticas. Além da organização por temas dos projetos, a diretoria de Cooperação Institucional estuda o perfil de cada parlamentar. Os 82 projetos estão organizados em 21 subtemas.

Figura 2: a maior parte dos projetos diz respeito a iniciativas que buscam a modernização da infraestrutura da Universidade, reflexo direto do período estendido de comissionamento e cortes de recursos. Fonte: COPI/UFMG

A apresentação dos projetos continua ao longo dos meses de setembro e outubro, até o prazo final para a indicação de recursos por emenda parlamentar ao orçamento da União de 2024.