Perna-de-pau, pinguela, latão... Quando o espetáculo é na rua, tudo vale para substituir a altura do palco e o volume dos microfones. Com aqueles recursos, a Cia. Malarrumada, através do projeto Galpão Cine Horto na Estrada, traz Papo de Anjo a Diamantina, hoje, às 15h30, no Espaço Cultural da UFVJM. A peça, dirigida por Chico Pelúcio e Lydia Del Picchia, integrantes do Grupo Galpão, guia-se pela história do pequeno Gabriel, um anjo que quer vir à terra experimentar a vida.
Papo de Anjo foi montada em 2005 no projeto Cine Horto Pé Na Rua criado pelo Grupo Galpão para colocar em prática um antigo desejo. O elenco do espetáculo formou-se em 2004 no Oficinão (curso de um ano oferecido pelo Grupo Galpão), o que deu origem à Cia. Malarrumada, que está se desligando do Galpão Cine Horto para assumir uma formação própria.
Sempre de mala arrumada, a trupe aposta em um projeto de teatro itinerante.
"A proposta de trabalho do grupo, atualmente, é trabalhar com cultura popular", conta Marcelo Oliveira, integrante da companhia. Nada, portanto, é mais apropriado que a apresentação de rua, principalmente, viajando por várias cidades. "O interesse veio dos próprios integrantes. Muitos já tinham essa experiência", conta o ator. Uruguai, Recife, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, cada um dos atores traz para a companhia um pouquinho da sua terra, e a união desses repertórios cultu-rais é que constrói o espetáculo.
Com mais de 30 anos dedicados à gravura, o professor da escola de Belas Artes da UFMG, Clébio Maduro, se define como uma pessoa que tem o "espírito do Festival". Segundo ele, esse espírito é uma "coisa festiva, com uma interação de começar o trabalho na sala e terminar no bar, numa festa. É uma conversa que se prolonga, que tem hora para começar, mas não tem hora de terminar".
Maduro já participou de mais de 20 edições do Festival e lembra da primeira vez, em 1978, com emoção: "Tinha o sonho de participar do Festival como aluno, mas depois de dois meses de contratado pela UFMG fui chamado para dar aula, em substituição a um professor e segurei a onda".
Nesta edição do Festival, durante a oficina Gravura raciocínio gráfico P&B, o professor produziu 12 imagens, que serão publicadas futuramente, em um álbum, com textos da poeta Vera Casa Nova. Maduro atribui à pouca procura por gravuras ao seu baixo valor de venda. Como o lucro é pequeno, os mercadores de arte não se interessam em comercializar. Para o próximo ano o professor, que nunca repetiu uma oficina no Festival, promete uma oficina sobre o processo fotográfico em gravura de metal.
As artes tecnológicas tiveram um grande destaque neste Festival de Inverno, principalmente por causa dele, o computador, que se tornou meio de comunicação com o advento da Internet. Potente máquina de cálculos na década de 1950, ele alcançaria o posto de ferramenta de trabalho, cada vez mais imprescindível, a partir de 1960.
Como meio de comunicação, o computador guarda possibilidades inovadoras, por ser capaz de converter ao sistema binário outras linguagens, como a imagem e a música. É isso que fez poetas, artistas e pesquisadores se movimentarem tanto no Festival. "Por meio dos sentidos, o homem capta as imagens do mundo e as converte em linguagem", explica o poeta Álvaro Garcia, professor da oficina Poiesis imaginativa. Poiesis, é o correpondente, em grego, do verbo fazer.
Para Álvaro, que trocou a profissão de médico pela de poeta e vídeomaker, as possibilidades do computador, sua capacidade de fluxo contínuo de imagens, sons e textos pode ser associado à mente humana. Como ele ressalta, o sistema digital, comparado ao cérebro humano, é infinitamente precário e o computador continua como um campo aberto à superação. "Mas como mediador da comunicação humana, o computador estará sempre sofrendo modificações para incorporar nossas necessidades", diz.
Eles estiveram juntos durante dias, vivenciando novas experiências para o aperfeiçoamento de suas práticas musicais. Agora, se reúnem de novo no mesmo local, o Conservatório Lobo de Mesquita, para apresentar o resultado dos trabalhos desenvolvidos na oficinas de Artes Musicais. Será neste sábado, a partir de 10h.
Os primeiros a se apresentar são os alunos da oficina Ritmos e poliritmos: do tambor à bateria, do professor Esdra Neném Ferreira, que orientou seus pupilos nas variados possibilidades rítmicas da percussão. Cada aluno vai tocar, em solo, o instrumento que mais lhe agrada.
Seguem-se os alunos de Improvisação, de Rudi Berger, que mesmo fazendo a ressalva de que a improvisação é matéria para anos de trabalho, ensinou-lhes alguns dos atalhos, o caminho das pedras. "Quis abrir o ouvido dos alunos para os diferentes estilos musicais como o jazz, o jazz-rock, blues, bebop...".
Em seguida, cada participante da oficina Música modal, vai apresentar uma pequena peça musical, num repertório que abarca desde música erudita até chorinho e rock. "A música tonal é como uma aldeia murada, com limites bem demarcados, já a modal é tudo o que está fora dos muros da aldeia", diz Guest.
Criação Musical e Narrativas é a oficina ministrada por Lívio Tragtenberg, que trouxe a proposta: gravar conversas nas ruas de Diamantina e criar composições instrumentais para dialogar com elas. Os estudantes, depois de muito ouvir conversas alheias e casos curiosos da cidade, elaboraram seus trabalhos, que trazem para a música a conversa do mineiro, seu jeito de falar e suas interjeições. A melodia é criação coletiva da oficina.
Renda-se à proposta de interdisciplinaridade do Festival e crie seu próprio roteiro para visitação, hoje, dos trabalhos das oficinas da segunda semana. As opções se sucedem para todos os sentidos, inclusive o paladar. Couve frita, lingüiça com cidra ou rizzotto de pequi estão na mostra da oficina O alimento e a arte, ministrada pelas professoras Agnes Farkasvolgvi e Hidergard Muggler.
Mas vá com calma: a mostra é artística e as quantidades dos pratos produzidos extremamente limitadas - a partir das 16h, no refeitório do Instituto Casa da Glória. Mas antes mesmo de testar o paladar, delicie os ouvidos, às 11h, em frente à Casa da Glória, com a apresentação dos alunos da oficina Saxofone, do professor Dilson Florêncio.
Essa viagem sensorial e estética, na verdade, começa bem cedo, no Colégio Estadual Leopoldo de Miranda, com as mostras de artes plásticas. Das 9h às 12h, veja os trabalhos da oficina À beira d'água, de Humberto Guimarães: dê asas à imaginação com os desenhos de animais fantásticos dos alunos.
Aguarde um pouco e aprecie, no primeiro andar do colégio, das 14 às 17h30, a mostra Ouvirvivendo, da oficina A tradução som-imagem como processo criativo, de Jalver Bethônico. Ali, a vivência da arte musical inspirou as artes plásticas. Às 15h, siga para ao pátio interno e confira o painel de cinco metros de plástico transparente com as Imagens Diamantinas da oficina de serigrafia da professora Tânia Araújo e alunos.
Circo e...
No auditório da UFVJM, às 12h, veja a produção da oficina História e crítica da arte: triunfo da arte para o público, ministrada por Gastão Frota. Os textos se referem a obras de Diamantina que o público pode visitar. A partir das 18h30, no mesmo auditório, mostras de duas oficinas da área de Artes Literárias. Uma é da Poesia-experiência: do dada ao sampler, ministrada por Marcelo Dolabela. Nela o poeta e alunos expõem suas recriações poéticas para movimentos de vanguarda como o dadaísmo feitas de "sucatas" impressas do dia-a-dia, como palavras recortadas de jornais. Ouça poemas sonoras dos alunos e do professor, lá.
A outra oficina que exibe os trabalhos no local é a Corpoemaprocesso/Teatro desessências, num "atoprocesso", com vídeos, experiências sonoras e corporais. A professora, Clarissa de Alcântara, trabalhou em conjunto com o professor Rodrigo Minelli.
A Fevale, às 15h, é o destino para conferir a apresentação dos alunos dos professores Marcelo Silva, Diego Gamarra, Lis Nobre, Marcelo Castillo e Rafael Pereira, da oficina de Circo. Em duas semanas eles aprenderam novas técnicas, mas ficou registrado, essencialmente, como o trabalho em grupo e o companheirismo são importantes.
...procissão
Se nesse percurso, surgir uma procissão no meio do caminho, lá por volta das 15h30, saiba: é a turma da oficina A rítmica corporal na encenação teatral, da professora Ione de Medeiros, que sai do colégio Diamantinense e segue até a praça do Mercado. Alunos vão tocar instrumentos e levar objetos no lombo de mulas, igual aos antigos tropeiros, para trocar com quem estiver nas ruas.
Mas, atenção, nesse momento em que você lê o Dia-a-dia... mantinas já é possível conferir a oficina Ambigramas: uma poética visual centrada na imagem das palavras, de Lindsley Daibert que, com os alunos, manipulou a forma das letras e está exibindo essas criações na Mostra eletrônica, no Clube Acayaca.
Papel, aquarela, guache, lápis, traços, cores... Não importa o instrumento, a técnica ou o suporte, a idéia é estabelecer um diálogo entre novas formas e a história da arte: um Atelier de releitura, oficina ministrada pelo artista plástico autodidata Alex Cerveny.
Diferente das formas tradicionais de prática da arte, onde a cópia era um exercício, a arte moderna surge com o conceito de releitura: o diálogo. Além de retomar a história da arte, o exercício trabalha um dos "grandes problemas do artista", como afirma Cerveny: "o que eu faço"? O professor explica que propôs a releitura "para facilitar ao aluno o encontro de uma linguagem poética própria".
Há mais de 20 anos nas artes plásticas, Cerveny já tem muita bagagem para repassar. "É preciso tirar a arte dos espaços protegidos (museus, galerias...), afirma o professor. Já que a escola não pode ir até o museu, então vamos levar o museu até a escola". Cerveny participa do Programa Escola que Vale, realizado pela Fundação Vale do Rio Doce, em que desenvolve um trabalho de sensibilização do professor da rede pública com práticas de pintura, aulas sobre a história da arte e jogos didáticos. "Quando o estímulo é de qualidade, a resposta é de qualidade", afirma o artista, elogiando o projeto.
Popular, erudito, instrumental, ostanato, contracanto... Como em toda arte ou qualquer área de atividade humana, a música é recheada de termos e conceitos que orientam a técnica de criação. Seria isso a educação musical? O professor Ian Guest responde com outra pergunta: "Como você aprende a falar? É a mesma coisa que aprender a tocar e cantar", compara.
Ele explica que o primeiro passo é aprender pela vivência, depois estudar. Assim como a gramática na língua falada, a teoria musical só é funcional porque parte do repertório e da experiência natural de cada um.
Artista visitante, professor de extensão na Escola de Música da UFMG e na Universidade Federal de Ouro Preto (Ufop), Ian Guest é convidado do Festival para ministrar a oficina Música modal e aproveitou o espaço para dar uma palestra sobre educação musical.
Poética
"A provocação que mais me fascina é detonar um debate informal sobre a aquisição da linguagem musical e o decorrente processo criativo, um debate sobre como se aprende e como se utiliza a música. É muito importante a comparação entre idioma falado e a música, porque música é intuição", afirma.
Ian Guest acredita que a função do ensino musical "é injetar auto-estima", é "despertar a poética". O músico precisa saber aonde quer chegar e acreditar no que faz. "É intuitivo. A partir daí tudo acontece. O músico fica motivado e, no meio do caminho, vai descobrir que precisa da técnica", afirma o professor.
Natural da Hungria, Ian Guest vive no Brasil desde 1957 e, em Mariana, há oito anos: "Em nenhum lugar do Brasil me sinto mais em casa do que em Minas. Até porque a música folclórica lembra muito a música húngara", conta.
Metamorfose? Ou seria mais a descoberta de uma beleza escondida? O espetáculo O Predileto dos Lepidópteros lembra um personagem político, da Revolução Russa, Nicolai Bukharin, idealizador da Nova Política Econômica (NEP) instaurada por Lênin e condenado à morte durante o governo de Stalin naquele país. Para além do revolucionário, Bukharin é retratado no espetáculo em sua fragilidade fundamentalmente humana.
Concebido e montado em 1993, o espetáculo chegou ao Brasil em 2000 e se apresenta à cidade de Diamantina, hoje, às 18h30, no Teatro do Instituto Casa da Glória. O Predileto dos Lepidópteros é um monólogo interpretado em espanhol por seu criador Norberto Presta. "A primeira vez que vi o nome de Bukharin foi no jornal. Estava a informação de que ele havia escrito uma carta a sua mulher pouco antes de ser morto. Só depois de 55 anos deram essa carta àquela mulher. E ela respondeu", conta o escritor.
A leitura das duas cartas publicadas deu a Norberto o ponto de partida para a construção do espetáculo. O ator o relaciona à atualidade eterna da política e das histórias de amor e nos convida a dedicar um olhar mais atento: "É metáfora a todo tempo. Tem que assistir", brinca. Norberto Presta é ator, diretor, pedagogo e escritor teatral ítalo-argentino; professor convidado do Festival para ministrar a oficina O momento cênico - autonomia do ator.
Foca Lisboa |
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Quem conhece o Clube Acayaca não vai reconhecê-lo hoje, à partir das 18h, na abertura da mostra Arte Eletrônica. A vídeo-instalação integra os trabalhos dos professores Álvaro Garcia, Bill Lunderberg, Chico Marinho, Tânia Fraga, Marcelo Kraiser, Rodrigo Minelli, Paola Rettore, Fernando Aguiar, Ana Elisa Ribeiro e Alkmar Luiz dos Santos e dos alunos das oficinas de Artes Visuais e de Literatura.
Fraga define a mostra como uma "meta-instalação", ou seja, "uma instalação feita com instalações". E como isso vai funcionar? Serão instaladas seis telas para projeção dos trabalhos produzidos, individualmente ou em grupo, pelos professores e alunos.
Garcia montou um sítio de imaginação que inclui o trabalho de todos os professores, e que, por meio de um joystick, o visitante poderá navegar pela tela e escolher os trabalhos que quiser ver. Uma das telas irá exibir os vídeos produzidos por Minelli e pelos alunos de sua oficina. Outra mostrará a produção de Lunderberg. Kraiser exibirá parte do vídeo Para teus olhos, vídeos-danças e material preparado durante sua oficina no Festival.
Na tela utilizada por Fraga, serão exibidos 17 mundos virtuais abstratos que utilizam imagens de Paris, Diamantina e do filme de Kraiser. Para acessar esses mundos virtuais o usuário deve escolher os caminhos a percorrer por meio de um tapete no chão, que o levará a um mundo diferente.
Já na tela de Marinho, será exibido um ambiente virtual em 3D, com "bichos interativos", além de mostrar também os trabalhos dos outros professores. Para navegar na tela de Marinho, o visitante usará luvas coloridas que permitirão a interação com os ambientes virtuais exibidos. A mostra estará aberta à visitação também amanhã, até 22h.
Ocasional é o nome do espetáculo de jazz que os músicos Rudi Berger (violino), Mauro Rodrigues (flauta), Fábio Adour (violão e guitarra), Esdras Neném (bateria), Pablo Camisão (contrabaixo) farão hoje à noite, às 22h, no Teatro da Casa da Glória. Como registra o nome do show, o encontro dos músicos, ocorreu pela primeira vez, ocasionalmente, mas tem história.
Rodrigues conta que em meados do primeiro semestre deste ano, o baterista Davide Giovannini veio visitar o amigo Berger que estava em Minas Gerais para conhecer mais a música mineira em sua passagem pelo Brasil. Com o encontro a vontade de tocar juntos bateu mais forte e o grupo criou um espetáculo para se apresentarem juntos. "A gente fez uma apresentação na UFMG e como era uma coisa de ocasião e tinha que pôr nome, colocamos Ocasional", lembra Rodrigues. No repertório músicas de Berger, Rodriges e Adour.
E parece que a casualidade marca as apresentações de Rudi e amigos, pois enquanto eles se preparavam para tocar, encontraram em Diamantina os músicos Yuri Popoff e Lena Horta, que se juntaram ao grupo para tocar com eles algumas músicas.
E pode não parar por aí, pois "tem abertura, pode surgir mais gente", diz misteriosamente Rodrigues. E ele acrescenta: "Diferentemente do show que fizemos ontem, espécie de jamm sessisto, hoje é um trabalho mais autoral, em que mostraremos composições próprias".
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