Explorar as relações entre arte, fotografia e nossa relação com a natureza e o meio-ambiente. Aprimorar conhecimentos no uso de técnicas e processos fotográficos.
Paulo Baptista (UFMG) - Professor e pesquisador do Departamento de Fotografia, Cinema e Teatro da Escola de Belas-Artes/UFMG. Desenvolve pesquisas sobre o uso de tecnologias de imagem digital na documentação fotográfica de bens culturais e espaços naturais. Realizou exposições individuais em Belo Horizonte, Rio de Janeiro e Ouro Preto. Fotografias suas fazem parte dos acervos da Coleção Pirelli/MASP de Fotografia, do Museu de Arte de São Paulo e do Museu da Fotografia de Curitiba. Fotografias de sua autoria foram publicadas em vários livros.
Público-alvo: interessados em trabalhar, por meio da fotografia, a relação do homem com a paisagem e os espaços naturais; pessoas que tenham domínio das técnicas básicas de operação de equipamentos fotográficos (câmeras e objetivas).
Vagas: 12 - sendo que no período de 18 a 19 de julho as atividades serão realizadas no Parque Estadual do Rio Preto, em São Gonçalo do Rio Preto (saída de Diamantina no dia 18, às 8h, em frente à Secretaria do Festival, e retorno no dia 19, às 18h)
Período: 17 a 21 de julho
Horário: 9h às 12h e 14h às 17h
Material do aluno: equipamento fotográfico próprio, de preferência digital e com possibilidade de controle manual de exposição e focalização. No caso de uso de câmeras de filmes, usar filme colorido (o processamento/revelação dos filmes será de responsabilidade do aluno, devendo ser feito em laboratórios comerciais de foto-acabamento em Diamantina, durante o período da oficina). No caso de câmeras digitais, usar CDs virgens para gravação das imagens registradas e cabos de conexão para descarregar as imagens em computador.
Preço: R$ 60,00, incluindo taxa de matrícula, hospedagem no Parque e traslado Diamantina/Parque Estadual do Rio Preto/Diamantina. No Parque, o café da manhã e as refeições custarão R$5,00 e R$7,00, respectivamente.
Conscientizar o atuante sobre alguns micro-elementos estruturantes das ações físicas, por meio de jogos de improvisação.
Luiz Otavio Carvalho Gonçalves de Souza (BH) - Doutor em Artes pela ECA/USP. Mestre em Letras: Inglês pela FALE/UFMG. Atualmente, integra o corpo docente do Curso de Graduação em Teatro e do Curso de Pós-Graduação em Artes da EBA/UFMG. É especializado nas seguintes áreas de conhecimento: Ações Físicas, Tempo-ritmo no Trabalho Atoral, Semiologia Teatral, Sonoplastia e Direção Teatral. Coordena o Grupo de Pesquisa e Atuação Cênica FISÇÕES, um dos grupos de teatro da cidade, vinculado ao Departamento de Fotografia, Teatro e Cinema da EBA/UFMG. É membro do Conselho Consultivo da Revista OuvirOuVer do Departamento de Música e Artes Cênicas da Universidade Federal de Uberlândia (DEMAC/UFU).
Público-alvo: Estudantes de Teatro e de Música, maiores de 18 anos.
Vagas: 17
Período: 17 a 21 de julho
Horário: 14h às 18h
Preço: R$60,00
A propósito do objeto livro, esta oficina de iniciação ao livro-objeto e à literatura visa a trabalhar na criação de livros de artistas, livros-objeto, objetos de “leitura”, diários de artistas e alguns processos in-fólio. Com os resultados finais será montada uma exposição aberta ao público. Tomando como pretexto o objeto livro, suporte tradicional de impressão e de conteúdos diversos, abordaremos sua história — do manuscrito ao texto digital — considerando os objetos de inscrição utilizados pelas diversas culturas, ao longo da criação e da fixação de alfabetos e línguas, sendo também consideradas as relações texto/imagem.
Conceição Bicalho (UFMG) - Artista plástica e ilustradora. Mestre pela Escola de Belas-Artes/UFMG, na confluência das áreas de Cinema de Animação e Artes Plásticas. Professora de Xilogravura por quatro anos na UEMG-Guignard. Atualmente, é professora de Ilustração na EBA/UFMG. Desde 2003, coordena as atividades semestrais da mostra didática e artística Novos Ilustradores, como componente do LINHA (grupo de pesquisas sobre desenho e palavra, que realiza diversas explorações sobre o objeto livro). Participou de muitas mostras nas quais recebeu vários prêmios.
Público-alvo: estudantes de Belas-Artes, Arquitetura, Comunicação e Letras; artistas, escritores e/ou desenhistas interessados em relações plásticas que envolvam texto/imagem e suas explorações formais, conceituais e materiais.
Vagas: 15
Período: 17 a 21 de julho
Horário: 8h às 12h e 13h30 às 16h30
Material do aluno: lápis e canetas diversos, tintas, um pacote de papel Chamex, tesoura, colas, folhas de acetato, papel manteiga, papéis diversos, achados, recortes, fotos. Um livro antigo de capa dura (pode ser comprado em sebo), tecido, couro, plástico.
Preço: R$ 60,00
Trazer o som para a sala de aula, procurando formas de incorporar a música, o rádio e o cinema às praticas educativas. Os participantes vão criar, testar e avaliar atividades que poderão, futuramente, ser usadas em suas aulas.
Carla Viana Coscarelli (UFMG) - Professora da Faculdade de Letras/UFMG. Mestra e Doutorado em Estudos Lingüísticos, pela UFMG. Autora das obras Novas tecnologias, novos textos, novas formas de pensar; Livro de receitas do professor de Português e Letramento digital.
Público-alvo: professores do ensino fundamental e médio de Língua Portuguesa e/ou Literatura, alunos do curso de Letras.
Vagas: 20
Período: 17 a 21 de julho
Horário: 9h às 12h e 14h às 17h
Material do aluno: materiais que poderão ser usados na criação de atividades, como CDs, DVDs, vídeos, gravações de programas de rádio, gravadores portáteis etc.
Preço: R$ 60,00
O neologismo “arquivox” remete à gama de possibilidades vocais com que podem lidar os criadores que fazem uso da voz – considerada como um elemento de composição – no âmbito de sua prática artística. À semelhança do DJ (disc-jockey), que manipula discos, do VJ (vídeo ou visual jockey), que reconfigura imagens e do WJ (web-jockey), que reorganiza imagens e sons apropriados da Internet, propõe-se o conceito de TJ (text-jockey) para designar um tipo de artista para o qual novos caminhos criativos se abrem a partir da exploração, em tempo real, da relação voz/textos. Fazem parte da oficina audições comentadas, exercícios individuais e coletivos e explanações teóricas.
Ricardo Aleixo (BH) - Poeta, músico, performer, artista visual e pesquisador das práticas artísticas interdisciplinares. Publicou, dentre outras, as obras Trívio e Máquina Zero. Integra o Combo de Artes Afins Bananeira-ciência (poesia + música + ruído + vídeo + performance + dança) e a Cia. SeráQuê?. Tem, no prelo, a obra ensaística Palavras a olhos vendo: escritos sobre escritas. Prepara a gravação de seu primeiro CD, Um ano entre os humanos, baseado no espetáculo intermídia de mesmo nome. É curador do Festival de Arte Negra (FAN) e da Bienal Internacional de Poesia de Belo Horizonte (BHZIP). Em performances solo ou em espetáculos dos grupos aos quais pertence, tem se apresentado em diversas regiões do país e em países como Argentina, Alemanha, Portugal e França.
Público-alvo: Poetas, performers, músicos, cantores, atores, artistas visuais, videoartistas e/ou estudantes dessas áreas ou de áreas afins, que tenham experiência artística (mesmo que não profissional).
Vagas: 20
Período: 17 a 21 de julho
Horário: 9h às 12h e 14h às 17h
Material do aluno: roupa confortável para a prática de exercícios, gravador portátil (qualquer modelo, desde que em perfeito funcionamento), bloco de notas, caneta, um jornal com todos os cadernos, uma revista e uma tesoura.
Preço: R$ 60,00
Estudar um dos princípios desenvolvidos no trabalho do Grupo Multimédia, a rítmica corporal. Possibilitar aos alunos a experiência de uma pesquisa cênica por meio de vivência corporal pautada em estímulos rítmicos relacionados às múltiplas possibilidades de organização de espaço/tempo — som, imagem, movimento, além da utilização de objeto — que embasam a encenação teatral.
Ione de Medeiros (BH) - Participou da criação do Grupo Oficina Multimédia (1977), onde atuou como musicista, atriz e assistente de direção. Em 1983, assumiu a direção desse grupo, dando continuidade à proposta multimeios que o compositor Rufo Herrera introduziu em Belo Horizonte no 11o Festival de Inverno da UFMG. Como diretora do Multimédia, realizou a montagem de 14 espetáculos que estiveram representando Belo Horizonte e Minas Gerais em diversos eventos nacionais e internacionais.
Público alvo - Artistas de qualquer área da criação e leigos interessados com disponibilidade para movimento.
Vagas: 20
Período: 25 a 28 de julho
Horário: dia 25: 9h às 13h e 14h às 18h. Dias 26 a 28: 14h às 18h
Material do aluno: Roupa confortável.
Preço: R$60,00
Oficina de Desenho cujo ponto de partida é uma nota de pé de página do conto “Cara de Bronze”, de Guimarães Rosa, da obra No Urubuquaquá, no Pinhém que faz parte de Corpo de Baile. Trata-se de uma listagem dos nomes populares das plantas do sertão. A oficina terá atividades de pesquisa e registro de campo de exemplares das plantas mencionadas, encontradas no Parque do Rio Preto, além de atividades de atelier, em Diamantina, desenvolvendo desenhos referentes ao imaginário contido nos nomes populares dessas plantas. As atividades da Oficina resultarão numa intervenção no espaço urbano de Diamantina.
Objetivos: a) experimentar as possibilidades do desenho de observação e de criação; b) participar de uma obra de caráter colaborativo e de intervenção urbana; c) aproximar-se da obra de Guimarães Rosa e do universo do sertão, por meio de observação e vivência in loco (Parque do Rio Preto e entorno de Diamantina) e do processamento, via imagens, do imaginário presente na nomeação das plantas pelo sertanejo; d) conscientizar os participantes sobre a beleza e a importância do ecossistema do cerrado, e a iminência de sua devastação.
Liliane Dardot (BH) - Artista plástica, graduou-se e foi professora da Escola de Belas Artes/UFMG (1968/77). Residiu em Olinda (1978/89), participando da criação da Oficina Guaianases de Gravura. Lecionou litografia na Escola Guignard (1990/97). Participou, como convidada, do Salão do Futebol (1978), de Figuração Referencial (1979) e 14º Salão Nacional (1983), BH. Recebeu premiação no XXI Salão de Arte, Recife (1979), no 36º Salão Paranaense e na 2ª Mostra do Desenho Brasileiro em Curitiba (1980). Participou de Bienais em México (1980, 1990, 1996), Colômbia e Porto Rico (1981), Inglaterra (1984), Cuba (1984), Alemanha (1990). Expôs individualmente em Olinda (1978), Brasília (1979), Recife (1984, 1987), Fortaleza (1986), Ouro Preto (1995), Rio de janeiro (2003), Belo Horizonte (1990,1991, 1996, 2004), Cordisburgo e São João del Rei (2005). Vive e trabalha em Belo Horizonte.
Público-alvo: interessados em Desenho e Ecologia, motivados a participar de uma obra de Artes Plásticas colaborativa e de intervenção urbana, em Diamantina, numa homenagem a Guimarães Rosa, que tenham qualquer tipo de experiência anterior com desenho e/ou Artes Plásticas, Ecologia, Botânica, ou interesse pela obra de Guimarães Rosa.
Vagas: 15
Período: 17 a 21 de julho - sendo que no período de 18 a 19 de julho as atividades serão realizadas no Parque Estadual do Rio Preto, em São Gonçalo do Rio Preto (saída de Diamantina no dia 18, às 8h, em frente à Secretaria do Festival, e retorno no dia 19, às 18h)
Horário: 10h às 12h e 14h às 18h
Material do aluno: bloco de desenho A4, de papel canson ou superwhite, lápis 2B, borracha, caneta de nanquim descartável tipo Unipin 0.8, prancheta de mão para formato A4.
Preço: R$ 60,00, incluindo taxa de matrícula, hospedagem no Parque e traslado Diamantina/Parque Estadual do Rio Preto/Diamantina. No Parque, o café da manhã e as refeições custarão R$5,00 e R$7,00, respectivamente.