Se cuidar da saúde e da higiene em tempos de Covid-19 pode ser difícil para os adultos, imagine para as crianças! Veja como mantê-las seguras e saudáveis. Veja ainda dicas sobre como abordar o tema do coronavírus com os pequenos.

 

– Carta ilustrada sobre a Covid-19 para crianças

Com ilustrações, leveza e bom humor, a Carta às meninas e aos meninos em tempos de covid-19 esclarece à criançada o contexto da pandemia e traz orientações sobre cuidados de higiene e restrição de circulação. O material foi produzido pelo Fórum Mineiro de Educação Infantil em parceria com o Núcleo de Estudos e Pesquisas em Infâncias e Educação Infantil (Nepei) da Faculdade de Educação (FAE). A carta fez tanto sucesso que o Centro de Alfabetização, Leitura e Escrita (Ceale), também da FAE, desenvolveu uma versão em audiodescrição, e a TV UFMG criou um vídeo com seu conteúdo. Que tal você compartilhar essa carta com seus filhos, sobrinhos, afilhados ou outras crianças que você conhece?

 

– Cartilha para mamães e gestantes

A cartilha Maternidade em tempos do covid-19 orienta mães, pais e gestantes quanto aos cuidados para evitar a doença. Procedimentos de higiene, entretenimento e adaptação da rotina de crianças e bebês, assim como dicas para as futuras mamães, fazem parte do material, que foi produzido pela professora Lívia Magalhães, do Departamento de Terapia Ocupacional, e por Regina Torkomian Joaquim, que cursa pós-doutorado em Ciências da Reabilitação.

 

– Amamentação em tempos de pandemia

A amamentação é um momento único na relação entre mãe e bebê. Atualmente, surge a pergunta: como fica o aleitamento materno em tempos de Covid-19? Para orientar as mães que estão amamentando durante a pandemia, o projeto de extensão GastroPed, da Faculdade de Medicina, desenvolveu o informativo A covid-19 e a amamentação.

 

– Livreto Aprendendo com a Pediatria

A professora Priscila Menezes, do Departamento de Pediatria da Faculdade de Medicina, disponibilizou material educativo lúdico para proporcionar às crianças um entendimento melhor sobre o atual contexto. O download do livreto Aprendendo com a Pediatria é gratuito.

 

– Cuidados com as crianças em tempo de coronavírus

O Observatório da Saúde da Criança e do Adolescente (ObservaPed), da Faculdade de Medicina, publica conteúdos relacionados à covid-19 em crianças e adolescentes. Uso de máscaras, sintomas, uso saudável das telas digitais em tempos de coronavírus e cuidados com o armazenamento do álcool são alguns dos temas abordados. Acompanhe no Instagram e Facebook.

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👩‍🏫 Apesar de ainda não ter uma data prevista para a volta às aulas, a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) já proveu algumas recomendações. Assim, é importante ter um número reduzido de alunos por sala e que esses alunos sejam divididos em grupos, com alternância entre atividades presenciais e à distância. – De acordo com a realidade de cada escola, é recomendável manter um espaçamento entre os alunos dentro da sala de aula, idealmente com espaço mínimo de 1 metro entre as mesas. – ⚠️ Os pais devem ser orientados a não levarem seus filhos à escola ao menor indício de quadro infeccioso 🤒, seja febre, manifestações respiratórias, diarreia, entre outras. – Além disso, a volta às aulas deve contar com os princípios fundamentais: 👨🏾‍💻 O ensino a distância, sempre que possível, deve ser estimulado ❌🤒 Crianças e profissionais da educação, se doentes, não devem frequentar a escola ❌👩‍👩‍👧‍👧 Atividades que envolvam coletividade devem ser temporariamente suspensas ⏱ Cabe à escola criar horários alternativos para evitar a aglomeração de alunos – 😷 Uso de máscaras deve ser estimulado – 🧴🚿 A escola deve oferecer diversos locais para lavagem de mãos, água, sabão e álcool em gel 70%, além de higienizar frequentemente os ambientes – 📚 Referências: – Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP): Nota de alerta – COVID19 e volta às aulas, 13 de maio de 2020. – Imagem 1 (sala de aula): https://pt.vecteezy.com/arte-vetorial/484142-ilustracao-dos-desenhos-animados-de-sala-de-aula – Imagem 2 (quadro de aula): https://www.gratispng.com/png-2vg1an/

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– Dicas para pais de crianças autistas

Em tempos de quarentena, pode ser desafiador permanecer em casa por muitos dias com uma criança com Transtorno do Espectro do Autismo (TEA). O Programa de Atenção Interdisciplinar ao Autismo (Praia) publica recomendações e dicas para auxiliar os pais de crianças autistas. Para conhecer o conteúdo produzido pelo Praia, acesse o Instagram (@praia.ufmg).

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Sabe-se que crianças com TEA se tornam muito mais vulneráveis às dificuldades relacionadas à crise da COVID-19,devido às grandes mudanças em suas rotinas diárias, com o fechamento das escolas, interrupção dos tratamentos, o isolamento social, entre outros fatores. Além de fazer parte das recomendações da OMS para proteção de possíveis riscos à saúde física, qualidade de vida e saúde mental durante a pandemia, a prática de atividade física regular está associada a inúmeros benefícios sociais e de saúde e já faz parte de muitos programas de tratamento de crianças com TEA. Contudo, a quarentena pode se tornar uma barreira para realização dessas atividades. Por isso, estudo qualitativo buscou explorar as percepções dos pais sobre a atividade física de seus filhos durante o surto do COVID-19 na Turquia. Participaram do estudo 10 pais de crianças com TEA de 9 a 16 anos residentes em Erzincan (Turquia), através de entrevistas semiestruturadas realizadas por telefone. Os pais afirmaram que realizar exercícios físicos durante esse período pode ter um efeito positivo nas áreas de desenvolvimento de seus filhos. Eles citam a importância da atividade física, sobretudo no controle de peso, na redução do risco de obesidade e para controle do excesso de uso de ferramentas tecnológicas. Também apontam que o tempo de qualidade gasto através das atividades apoia o desenvolvimento social de seus filhos e contribui para a diminuição de seus níveis de estresse, ansiedade e problemas comportamentais. Porém, mesmo com o desejo da inclusão de exercícios durante a quarentena, os pais relataram algumas barreiras para isso, como a insuficiente infraestrutura de educação à distância e falta de conhecimento sobre o tema, prioridades pessoais e rotinas básicas, aumento da carga de trabalho e a preocupação com a segurança. Ademais, os pais citam que mesmo em circunstâncias normais, eles não recebem apoio adequado para oferecer atividades físicas apropriadas para seus filhos. Portanto, eles destacam a importância da educação familiar, especialmente com apoio especializado e de recursos específicos para pessoas com deficiência como solução para superação das barreiras apresentadas.

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– Cuidados com crianças na primeira infância

Dicas de brincadeiras com seus filhos em tempo de coronavírus, orientações sobre as formas de limpar objetos e superfícies para evitar a contaminação, informações sobre  sinais de alteração do padrão respiratório da criança e sobre vacinação infantil durante a pandemia são alguns dos temas abordados no Instagram do Primeira Infância Plena. Trata-se de um programa de extensão da Escola de Enfermagem que tem o objetivo de divulgar materiais educativos relacionados ao crescimento saudável e desenvolvimento pleno de crianças na primeira infância.

 

– Recomendações para a assistência ao parto e nascimento em tempos de pandemia

A situação atual de emergência de saúde pública pode evidenciar as fragilidades e contradições dos sistemas de atenção à saúde de mulheres e bebês. Por esse motivo, o projeto Sentidos do Nascer, da UFMG, juntamente com outros grupo que defendem a causa, desenvolveram uma recomendação para defender os direitos das gestantes e dos bebês em tempos de covid-19 e reforçar as orientações destinadas a gestores e profissionais de saúde sobre a organização do atendimento a gestantes, parturientes e puérperas. Quem se interessar pela causa, pode assinar a petição com as recomendações. O projeto Sentidos do Nascer é coordenado por equipe multiprofissional das áreas de saúde e educação e foi idealizado pela pediatra e epidemiologista Sônia Lansky e pelo historiador e professor da Faculdade de Educação da UFMG, Bernardo Jefferson de Oliveira.