Projeto de extensão com os Maxakalis será debatido na Aula Inaugural da Formação Transversal em Agricultura Familiar e Agroecologia

Evento marca o lançamento de formação transversal da UFMG 

 

Cartaz do Seminário & Aula Inaugural da Formação Transversal em Agricultura Familiar e Agroecologia | Comunicação Proex UFMG

Na terça-feira, dia 9 de abril, às 14h, o Auditório da Reitoria (campus Pampulha da UFMG) receberá o Seminário e Aula Inaugural da Formação Transversal em Agricultura Familiar e Agroecologia, com o tema “Justiça ambiental, Povos Originários e Educação: a Experiência do Projeto Hãmhi-Terra Viva”.

O evento terá a participação do promotor de justiça e coordenador do Centro de Apoio Operacional ao Meio Ambiente (Caoma) do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), Carlos Eduardo Ferreira Pinto, e do líder da Teia dos Povos e do Assentamento Terra Vista em Arataca, na Bahia, Joelson Ferreira dos Santos, que é doutor por Notório Saber pela UFMG.

Gratuita e aberta ao público, a atividade convida a refletir sobre um futuro para a ciência em tempos de catástrofes climáticas tendo os povos e comunidades tradicionais como protagonistas de mudanças.

Curso em agroecologia

Em consonância com a política de interiorização da extensão da Pró-reitoria de Extensão (Proex), o projeto Hãmhi-Terra Viva foi iniciado em 2023 para oferecer formação em agroecologia para professores Maxakalis, a fim de que eles possam atuar em escolas de territórios como Água Boa, Pradinho e Aldeia Escola Floresta, no município de Santa Helena de Minas (MG).

O projeto é desenvolvido pela Faculdade da Educação (FaE/UFMG), MPMG – por meio do Caoma e Plataforma Semente –, Instituto Opaoká, Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB), prefeituras e instituições ambientalistas.

Nova formação 

Inédita, a Formação Transversal em Agricultura Familiar e Agroecologia está sendo ofertada pela UFMG a partir do primeiro semestre de 2024, no âmbito das atividades desenvolvidas pela Rede de Agricultura Familiar e Agroecologia (Rafa/UFMG).

Com aulas ministradas em Belo Horizonte e Montes Claros, a formação buscará, entre outros objetivos, ampliar a participação de representantes da comunidade externa, aproximar a comunidade acadêmica dos povos do campo e dos sujeitos e práticas agrícolas em territórios populares urbanos e integrar estudantes dos campi da Universidade.