Laboratório no Departamento de Física: além da área de biotecnologia, patentes são geradas em diversas unidades. Foto: Foca Lisboa/ UFMG
A UFMG é a líder no ranking de instituições depositantes de patentes no Brasil em 2016, com 70 pedidos, segundo relatório divulgado pelo Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI). Em segundo lugar está a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), com 62 pedidos, seguida pela Universidade de São Paulo (USP), com 60 depósitos, e as universidades federais do Ceará (58) e do Paraná (53).
O Boletim Mensal de Propriedade Industrial do Instituto ressalta a presença preponderante das instituições de ensino e pesquisa, que ocupam as nove primeiras posições dos rankings de patentes de invenção e de modelos de utilidade. Também comenta que a UFMG já havia ocupado posições de destaque nos rankings anteriores, como em 2015, quando foi classificada em segundo lugar entre os depositantes nacionais e em primeiro lugar, se consideradas apenas as instituições de pesquisa.
De acordo com a Coordenadoria de Transferência e Inovação Tecnológica (CTIT), nos 70 depósitos contabilizados no Ranking dos Depositantes do INPI não estão relacionados os pedidos de patente nos quais a Universidade figura como cotitular, ou seja, depositados junto com outras instituições. Quando esses são somados, o número chega a 91. O recorde histórico da UFMG em inovação era de 56 depósitos em 2015.
Dos 91 pedidos depositados em 2016, 50% são da área de biotecnologia, confirmando outra marca da UFMG: a maior depositante de pedidos de patentes de biotecnologia no Brasil. São tecnologias como diagnóstico para dengue e para doença de chagas, prognóstico de câncer de ovário e composições antineoplásicas. Depois da biotecnologia, as áreas que mais depositaram patentes em 2016 foram engenharia, farmácia e química.
Desafio
Para além do desafio de gerar tecnologias por meio das pesquisas acadêmicas, está a transferência dessas invenções para o mercado, por meio da interação universidade-empresa.
Com o intuito de dar maior visibilidade às pesquisas, a CTIT, que agora completa 20 anos, lançou seu novo portal de inovação, a Vitrine Tecnológica, seção em que os interessados encontram as tecnologias da UFMG separadas por área. O resumo executivo e informações da invenção são disponibilizados em vídeos, no formato de pitches, com descrição do potencial e vantagens da tecnologia.
(Com Assessoria da CTIT)