UFMG+ participa de debate no ICA, em Montes Claros

O calendário oficial dos debates deste processo eleitoral teve continuidade com o evento realizado na tarde de 18 de outubro, no Instituto de Ciências Agrárias da UFMG, em Montes Claros. Professores, TAEs e alunos da unidade – fundada em 1964 e incorporada pela UFMG em 1968 – tiveram a oportunidade de obter mais informações sobre as propostas e a postura das chapas concorrentes à Reitoria da Universidade.

O debate reproduziu o roteiro elaborado pela Comissão Eleitoral: uma rodada de apresentação das chapas, uma fase de perguntas entre as concorrentes e a sequência de questões da plateia. Nos questionamentos às outras duplas postulantes, Andréa + Paula colocaram em pauta se o fechamento de cursos era a melhor solução para a manutenção da excelência da UFMG na graduação e se as medidas tomadas pela Reitoria nos últimos anos no âmbito da segurança tinham sido adequadas. Por sua vez, responderam se a expansão do corpo docente do ICA recentemente deveria ser creditada ao atual Reitorado ou era mérito da própria unidade e quais eram suas propostas para alavancar a internacionalização e a pesquisa no Campus de Montes Claros.

Ao responder ao público presente, Andréa + Paula puderam mostrar mais uma vez seus principais diferenciais. Em relação ao ICA, reforçaram a necessidade de que toda a UFMG conheça melhor a unidade, tão bem estruturada e que desempenha um papel tão importante, e que todo o intercâmbio possível entre os polos em Montes Claros e Belo Horizonte seja incentivado. Afirmaram também a diretriz de não praticar uma política de gabinete, mas de promover uma gestão itinerante, o que inclui visitas ao ICA – não apenas das Reitoras, mas do Conselho Universitário, do grupo de pró-reitores e outros. Defenderam também a criação de uma subprefeitura da unidade, de modo a dotá-la de maior autonomia. Ainda reiteraram a importância de que a UFMG se aproxime da comunidade, do poder público e das demais instituições das cidades onde está inserida, de modo a fortalecer a instituição em âmbito local, criando assim o alicerce para as relações regionais, nacionais e até internacionais.

Por fim, pontuaram que é fácil notar semelhanças entre as propostas enunciadas por todas as chapas e que, sendo assim, é necessário observar que elas são bastante diferentes no olhar para algumas questões fundamentais e na forma de lidar com elas. Para as candidatas, todos os concorrentes tem experiência e capacidade, ou seja, é importante atentar para a postura que cada uma demonstrou ao longo de sua trajetória. E reforçaram que pela primeira vez a UFMG pode ter à sua frente duas mulheres, que defendem o estabelecimento de uma “política de estado”, em lugar da tradicional “política de governo”.