Nossa palavra ao corpo técnico-administrativo em educação

Nós, Andréa Mara Macedo e Paula Miranda Ribeiro, candidatas à Reitoria da UFMG pela Chapa UFMG+, queremos expor nosso compromisso com o diálogo efetivo e com a construção coletiva de propostas que atendam às demandas do Corpo Técnico-Administrativo em Educação da nossa Universidade.

Desejamos estabelecer uma relação de proximidade, pautada pelo acolhimento, pela cordialidade e pelo respeito, o que já tem marcado nossas ações à frente da gestão do ICB e da FACE.

ACREDITAMOS:

Que a valorização deste segmento se dá pelo reconhecimento dos saberes e fazeres, bem como pelo aproveitamento de suas competências e potenciais, não apenas nos níveis de apoio e tático da gestão, mas também no nível gerencial.

Que a valorização dos técnico-administrativos se dá por compromissos com a sua capacitação contínua, com a revisão de processos funcionais, com a melhoria da saúde e do bem-estar no trabalho, com a escuta ativa de suas demandas e preocupações.

Que a responsabilidade da UFMG para com seus servidores técnico-administrativos se dá desde a acolhida quando de seu ingresso, passando por todo seu percurso profissional, se estendendo para além do seu preparo para a aposentadoria.

QUEREMOS:

– Promover  a reestruturação de processos de trabalho na UFMG, visando a uma gestão por competências, a elaboração de procedimentos administrativos padronizados e o melhor aproveitamento dos talentos dos servidores técnico-administrativos em prol do desenvolvimento humano e da Universidade;

– Substituir a atual Pró-reitoria de Recursos Humanos por uma Pró-reitoria de Gestão de Pessoas;

– Institucionalizar a CIS, Comissão Interna de Supervisão do PCCTAE, para que ela possa funcionar para os servidores técnico-administrativos à semelhança da CPPD para os servidores docentes;

– Instituir um programa de acolhimento e capacitação dos jovens técnico-administrativos, que também acompanhe o desenvolvimento de sua carreira, e estender o programa de educação para a aposentadoria para o período posterior à aposentadoria;

– Instituir uma política de formação e capacitação que inclua: viabilização de mestrado e doutorado profissional, programas específicos para formação de gestores e lideranças, suporte para a participação de servidores em programas de capacitação em vários níveis, estímulo à participação em eventos acadêmicos, profissionais e institucionais e em intercâmbios dentro e fora do país;

– Rever o sistema de atenção à saúde na Universidade e ampliar as políticas de prevenção e de atendimento à saúde física dos membros da comunidade;

– Implantar um sistema integrado de atenção à saúde mental universitária, reconhecendo, institucionalizando e aproveitando experiências acumuladas com as atividades da Comissão Institucional de Saúde Mental e do Coletivo Rede Saúde Mental da UFMG;

– Redimensionar e equilibrar, por meio de uma planilha similar à que já existe para docentes, a alocação dos servidores técnico-administrativos nas unidades, departamentos e setores, bem como discutir com a comunidade os futuros critérios de distribuição das funções gratificadas;  

– Intensificar esforços junto ao MEC para recomposição do quadro de Técnico-Administrativos em Educação da UFMG, bem como do redimensionamento de funções gratificadas;

– Implantar um núcleo de prevenção e intermediação de conflitos, com representantes dos três segmentos da Universidade, de modo a contribuir para a redução dos processos administrativos e contenciosos judiciais na UFMG;

– Avaliar a implantação inicial da organização de trabalho em turnos ininterruptos com a jornada especial de 30 horas, a fim de aprimorar o processo e viabilizar sua ampliação para outras unidades e setores acadêmicos e administrativos em que ela se fizer adequada;

– Proporcionar efetiva participação do segmento nas esferas de decisão da Universidade por meio de participação em comissões assessoras e posições de liderança em pró-reitorias e diretorias administrativas e acadêmicas;

– Reduzir a disparidade da representação dos TAEs nas escolhas de dirigentes da UFMG, que hoje detém um peso de 15%. Para isso, propomos a discussão ampla do tema na Universidade já nos 100 primeiros dias da gestão, de maneira a subsidiar o Conselho Universitário na apreciação da matéria;

– Promover a reorganização e otimização de procedimentos administrativos e burocráticos e melhorar as plataformas informatizadas para facilitar os processos, tornando-os mais leves e eficazes;

– Propiciar mecanismos para o maior envolvimento dos Técnico-Administrativos em Educação com a renovação de processos didático-pedagógicos da UFMG;

– Implantar um sistema integrado e efetivo de qualidade de vida nos campi, propiciando o estabelecimento de um ambiente harmonioso e colaborativo entre os três segmentos da comunidade universitária.