De 8 a 11 de março, teremos várias atrações culturais na programação do 9° CBEU.
A agenda cultural é oferecida em parceria com o 15° Festival de Verão UFMG.
Abertura do 9° CBEU - Titane e Maurício Tizumba
Data: 08 de março
Hora: a partir das 19h
Local: YouTube
Evento: As colaborações entre a cantora Titane e o multiartista Maurício Tizumba remontam ao início de suas carreiras, durante os anos 80. Desde então, foram muitos os trabalhos realizados em conjunto: shows, vídeos, espetáculos teatrais e apresentações em diversas cidades do Brasil e do mundo. Nesta apresentação inédita, feita especialmente para este momento, os artistas se apresentam pela primeira vez sozinhos em cena, em duo, sem a mediação de outros músicos e convidados.
Em Titane e Maurício Tizumba, muitos caminhos se cruzam, muitas sonoridades são recriadas e os artistas vivem a essência das canções, dos tambores e cantigas que sempre foram as guias de suas longas trajetórias. No repertório, algumas das canções registradas pelos dois, como Sá Rainha (de autoria de Tizumba e gravada por Titane), além de composições de autores como Chico César, Sérgio Pererê e Vander Lee.
Mostra de coros universitários
Data: 09 de março
Hora: 12h
Local: YouTube
Evento: O Ars Nova – Coral da UFMG, um dos mais importantes grupos corais brasileiros, há 62 anos em atividade, organiza a mostra com alguns dos trabalhos que vêm sendo realizados por diferentes grupos e corais de Minas Gerais. O objetivo é mostrar um panorama da música coral universitária mineira, partindo da própria UFMG e viajando virtualmente por outras cidades e universidades.
Entre os grupos convidados, estão dois coros que integram o Núcleo de Música Coral da Escola de Música da UFMG, coordenado pelo Prof. Arnon Oliveira: o Coral da Engenharia e o Coral da Faculdade de Letras da UFMG, regidos respectivamente por Carlos Morais e João Pedro Vasconcelos.
Também se apresentam o Coral da Universidade Federal de Viçosa, sob a regência do maestro Ciro Tabet, o Coro Acadêmico da Universidade Federal de Juiz de Fora, sob a regência do maestro Willsterman Sottani, o Coral da Universidade Federal de Uberlândia, coordenado pela maestra e professora de canto Edmar Ferretti e o Madrigal Renascentista da Universidade Federal de Alfenas, sob a regência do maestro João Pedro Boroni, além do próprio Ars Nova, regido e coordenado por Lincoln Andrade.
Mostra de dança #DireitoaCulturaNasQuebradas
Data: 09 de março
Hora: 12h35
Local: YouTube
Evento: Essa mostra coreográfica virtual convida sete artistas potentes, plurais e ativos na cena das danças da Grande BH, em maioria danças urbanas ou que tiveram raízes nas culturas negras. Serão sete vídeos, nos quais cada convidado traduz em forma de conceito coreográfico, uma reflexão acerca da sua trajetória e do tema “Direito à cultura nas quebradas”.
Organizador: Marcelo Mendes – Dançarino, professor e coreógrafo, especializado em várias áreas da dança, como jazz e dancehall. Em 2009, integrou o Grupo Cultura do Guetto. O amor pelo dancehall se intensificou em meados de 2011, e desde então pesquisa, estuda, pratica, leciona e se aprofunda no estilo. Em 2017 e 2018, foi professor de um dos maiores eventos da cena dancehall nacional: o Congresso Dancehall Brasil. Em 2018, também ministrou aulas em outro grande evento: o Dancehall Brasil Weekend.
Artistas participantes:
André Calton – em 2013, aos 16 anos, estreou como integrante do Grupo Cultural do Guetto, onde vem aprimorando sua dança e seus conhecimentos no hip hop dance. Já participou de importantes festivais de dança, conquistado premiações como: 1º lugar solo masculino no Festival de Dança de Joinville (2019), 2º lugar no Fusion Concept (2019) e 1º lugar no Palco Hip Hop 2020.
Eduardo Martins – Começou os estudos em danças urbanas em 2007. Em 2011 migrou para o jazz dance. Fez parte do Harmonia Studio de Dança e da Cia de Jazz Harmonia, que mais tarde se tornou Cia de Jazz Emaline Laia, pela qual dançou em vários festivais de dança nacionais, e do Festival Internacional de Dança de Joinville. Segue atuando na cena da dança como professor, coreógrafo e bailarino.
Fabi Silva – tem como principal foco de pesquisa a cultura jamaicana do dancehall. Em 2011 e 2013 foi contemplada pelo programa de intercâmbio e difusão cultural do Ministério da Cultura e viajou para Argentina, Rússia e França, participando de evento internacional sobre dancehall. Entre 2014 e 2015 participou de intercâmbios culturais com jamaicanos promovidos no Brasil. Foi professora no Congresso Dancehall Brasil em 2016, 2017 e 2018, e também no primeiro evento internacional com apenas professoras mulheres de dancehall no Brasil. Também foi jurada no concurso de Dancehall Queen & King Colômbia.
Ramsés – dançarino desde 2006, profissionalizou-se na área há cinco anos. É professor de dança de salão e samba no pé, produtor e coordenador do Gafieira Brasil Belo Horizonte. Idealizador do congresso BH Samba Show, ex-integrante do grupo de dança folclórica Sarandeiros (UFMG), do Grupo Experimental de Danças do Corpo Cidadão (Grupo Corpo), e da Cia de Tango Argentino em BH. Já ensinou mais de 500 pessoas a dançar.
Vozes de Luta – Grupo de Teatro Mulheres de Luta
Data: 09 de março
Hora: 20h
Local: YouTube
Evento: Neste vídeo-performance-documental, integrantes do Grupo de Teatro Mulheres de Luta, da Ocupação Carolina Maria de Jesus em Belo Horizonte, falam de si, de suas memórias e da importância do teatro em suas vidas. O vídeo também apresenta cenas dos dois espetáculos já montados pelo grupo: Todas as Vozes, Todas Elas (2017) e AntígonaS (2019). Vozes de luta é um desejo de memória, de continuidade e permanência. Ocuparemos tudo! Inclusive a memória!
Grupo de Teatro Mulheres de Luta – Fundado em outubro de 2017 com as moradoras da Ocupação Carolina Maria de Jesus, no centro de Belo Horizonte. O grupo é um coletivo de pesquisa teatral sobre questões femininas com foco na trajetória de mulheres que, na luta pela moradia, passam da limitada vida doméstica para um outro lugar, o da luta revolucionária pela dignidade humana.
Ficha técnica
Direção: Cristina Tolentino
Roteiro: Gabriela Figueiredo
Edição: Luisa Lagoeiro
Atuação: Ana Luiza C. de Macedo, Cristina Elisângela Gomes, Dayane Mayara Dias. Maria Clara de Sena Chagas e Nilmara de Freitas Ramos
1ª parte do sarau De quebrada: não procure no centro
Data: 09 de março
Hora: 20h30
Local: YouTube
Evento: Exibição de trechos selecionados do sarau De quebrada: não procure no centro, transmitido originalmente no terceiro dia do Festival (6 de março). O sarau reúne poetas e slamers de toda a região metropolitana de BH, que usam seus corpos e suas vivências para expressar sua arte por meio da palavra escrita e falada.
O evento marcou o lançamento do livro de poesias De Quebrada, produzido a partir de residência entre esses artistas e a poeta e professora da Faculdade de Letras da UFMG, Emília Mendes, durante o 14º Festival de Verão UFMG. Dividido em três blocos de 25 minutos, o sarau reúne intervenções artísticas e entrevistas com os escritores Karine Bassi, Leandro Zere, Joi Gonçalves, Clora Vaz, Analu, Lelê Cirino, Dione Machado, Zi Reis, Thais Kas, Adriane Jovino, Lídia Domingues, Bruxa Poeta e Amora. O sarau conta também com artistas da música e do teatro, como o cantor, compositor e escritor Pieta Poeta, o compositor, escritor e musicista Marcos Buraco e a companhia de teatro marginal Cia 5só.
Nos passos do Grupo Sarandeiros: 40 anos de histórias
Data: 10 de março
Hora: 12h
Local: YouTube
Evento: O grupo apresenta três vídeos com coreografias desenvolvidas de forma remota pelos participantes ao longo do ano de 2020. As apresentações virtuais demonstram a diversidade cultural do Brasil, com traduções artísticas das danças brasileiras, resultado das ações do projeto de extensão “Dançando em casa com os Sarandeiros”.
Sarandeiros – em 2020, o grupo de dança folclórica completou 40 anos de história como projeto de extensão na escola de Educação Física, Fisioterapia e Terapia Ocupacional da UFMG. A pesquisa dos processos de criação artística em dança inspirada nas tradições e na memória coletiva das festas e folguedos brasileiros se iniciaram em 1980. Em 1997, o pesquisador, professor e doutor em Artes Gustavo Côrtes assumiu o grupo na UFMG, e realizou inúmeros trabalhos artísticos e acadêmicos, com destaque para 16 turnês internacionais representando a UFMG e o Brasil em festivais de dança e folclore.
A direção artística é conduzida pelo professor, coreógrafo, artista e mestre em Educação: Petrônio Alves. Os ensaios conduzidos de forma híbrida atualmente, online e presencial com pequenos grupos, são coordenados pelos dançarinos e dançarinas: Marcos Liparini, Luiza Rallo, Mariana Gomes e Diego Marcossi, todos ex alunos e bolsistas de extensão da UFMG Além dos membros da direção fazem parte do grupo 10 bolsistas de extensão, e 60 integrantes artistas externos voluntários, ex alunos e profissionais das mais diversas áreas.
2ª parte do sarau De quebrada: não procure no centro
Data: 10 de março
Hora: 12h30
Local: YouTube
Evento: Exibição de trechos selecionados do sarau De quebrada: não procure no centro, transmitido originalmente no terceiro dia do Festival (6 de março). O sarau reúne poetas e slamers de toda a região metropolitana de BH, que usam seus corpos e suas vivências para expressar sua arte por meio da palavra escrita e falada.
O evento marcou o lançamento do livro de poesias De Quebrada, produzido a partir de residência entre esses artistas e a poeta e professora da Faculdade de Letras da UFMG, Emília Mendes, durante o 14º Festival de Verão UFMG. Dividido em três blocos de 25 minutos, o sarau reúne intervenções artísticas e entrevistas com os escritores Karine Bassi, Leandro Zere, Joi Gonçalves, Clora Vaz, Analu, Lelê Cirino, Dione Machado, Zi Reis, Thais Kas, Adriane Jovino, Lídia Domingues, Bruxa Poeta e Amora. O sarau conta também com artistas da música e do teatro, como o cantor, compositor e escritor Pieta Poeta, o compositor, escritor e musicista Marcos Buraco e a companhia de teatro marginal Cia 5só.
Doida no quintal – Teuda Bara
Data: 10 de março
Hora: 19h
Local: YouTube
Evento: Doida no quintal traz Teuda Bara e Admar Fernandes em adaptação do espetáculo DOIDA para o formato virtual, com direção de Inês Peixoto. Toda manhã os meninos desciam para tomar banho no riacho e pegar passarinho. Mas era bom passar pela casa da Doida e provocá-la. Assim, gerações sucessivas de moleques passavam pela casinha, miravam as vidraças e lascavam uma pedra. E a Doida respondia furiosa. Toda cidade tem seus doidos. Quase toda família os tem. “Doida” é uma visita do espírito de Minas à loucura. O outro lado, para além das paredes desgastadas daquela casa que, apesar dos ares de abandono, é ainda habitada. Mas quem a habita, e quais são seus hábitos? Doidos são também anjos tortos, podendo revelar outras realidades e nos convidando para o lado gauche da vida.
Ficha técnica
Atuação: Teuda Bara e Admar Fernandes
Direção: Inês Peixoto
Dramaturgia: João Santos
Concepção de Cenário e Adereços: Daniel Ducato e Inês Peixoto
Figurino: Paulo André
Iluminação: Rodrigo Marçal
Trilha Sonora e Operação: Admar Fernandes
Coordenação de Produção: Beatriz Radicchi
Assessoria de Design Sonoro: Vinícius Alves
Confecção de Cenário e Adereços: Daniel Ducato, Helvécio Izabel
Assistência de Confecção de Adereços: William Telles
Assistência de Confecção de Figurino: Dona Nivea
Reexibição do Sarau De Quebrada: não procure no centro
Data: 10 de março
Hora: 19h45
Local: YouTube
Evento: Reprise do sarau De quebrada: não procure no centro, transmitido originalmente no dia 6 de março. O sarau reúne poetas e slamers de toda a região metropolitana de BH, que usam seus corpos e suas vivências para expressar sua arte por meio da palavra escrita e falada.
O evento marcou o lançamento do livro de poesias De Quebrada, produzido a partir de residência entre esses artistas e a poeta e professora da Faculdade de Letras da UFMG, Emília Mendes, durante o 14º Festival de Verão UFMG. Dividido em três blocos de 25 minutos, o sarau reúne intervenções artísticas e entrevistas com os escritores Karine Bassi, Leandro Zere, Joi Gonçalves, Clora Vaz, Analu, Lelê Cirino, Dione Machado, Zi Reis, Thais Kas, Adriane Jovino, Lídia Domingues, Bruxa Poeta e Amora. O sarau conta também com artistas da música e do teatro, como o cantor, compositor e escritor Pieta Poeta, o compositor, escritor e musicista Marcos Buraco e a companhia de teatro marginal Cia 5só.
A terra, o canto e as mulheres do Jequitinhonha – Jogadoras de versos do Vale do Jequitinhonha
Data: 11 de março
Hora: 12h
Local: YouTube
Evento: As Mulheres do Jequitinhonha são um grupo de artesãs, bordadeiras e tecelãs, que guardam uma profunda conexão com a terra. A forma integrada e harmônica de se viver em conexão com a terra são saberes passados de geração em geração, que aos poucos vem se perdendo. Mas esse grupo vem se tornado guardião desses saberes, tão essenciais nos dias atuais. Neste vídeo, elas apresentam as cantigas, que entoam a todo momento, cantando a terra, a seca, a chuva, os animais, os desafios e a poesia de se viver no sertão de Minas.
A apresentação preserva uma importante herança cultural do Vale do Jequitinhonha: as rodas de verso. Jogar verso, como se diz no Vale, é uma prática local comum. Em festas, nas celebrações de colheita ou nos encontros das comunidades, as pessoas se juntam para cantar um refrão, que é, na verdade, um entremeado de versos. Os versos são jogados individualmente, e podem ser cantados de improviso ou fazer parte de um repertório. Compostos por quadrinhos de quatro versos, com sete sílabas cada um, a rima acontece na sílaba tônica das últimas palavras do segundo e do quarto versos.
Mulheres do Jequitinhonha – projeto sócio-cultural concebido pela AJENAI que reúne três grupos de artesãs: as Bordadeiras do Curtume, as tecelãs de Tocoiós e as mulheres da Ponte. Tendo como objetivo fortalecer as mulheres para que se tornem protagonistas da própria história, o projeto atua na valorização da cultura e da identidade coletiva e individual. Atualmente, cerca de 60 integrantes compõem o grupo.
Ficha Técnica
Coordenação: Viviane Fortes
Roteiro: Viviane Fortes e Mariana Berutto
Edição: Mariana Berutto
Captação de Imagens: Kennedy Leite, Jaquielly Gomes, Aremita Reis e as próprias mulheres
Produção: Viviane Fortes, Elisângela Pedroso, Aremita Reis e Kennedy Leit
Encerramento do 9° CBEU - Madrigal Renascentista
Data: 11 de março
Hora: 19h
Local: YouTube
Evento: O Madrigal Renascentista UNIFAL é um projeto de extensão na área da Cultura, da Universidade Federal de Alfenas. Nasceu em 2009 e, em 2017, passou a integrar o programa de extensão Toda Música para Todos.
Sob a regência de João Pedro Boroni, o projeto é coordenado pela servidora Delô Ballesteros e, atualmente, conta com 17 participantes, entre servidores e discentes da Universidade e membros da comunidade local.