A DIARQ realiza o diagnóstico dos arquivos da UFMG, identificando a composição, extensão, estado de conservação e a dispersão dos conjuntos documentais acumulados nas unidades administrativas e acadêmicas, de modo a subsidiar a elaboração de programas de gestão e preservação no âmbito da política arquivística da UFMG. Trata-se de uma pesquisa exploratória e descritiva, que visa conhecer e descrever a realidade atual dos arquivos da UFMG. A coleta dos dados se fará por meio de aplicação de formulário padronizado, em trabalho de campo presencial nas unidades mapeadas, contemplando todo o seu espaço físico, executada pelos arquivistas lotados na DIARQ.
A primeira iniciativa de mapear e diagnosticar a situação dos arquivos na UFMG remonta ao ano 2000, quando identificou-se a existência 11.497 metros lineares de documentos, dispersos entre 816 salas. Entre 2013 e 2014, a DIARQ, então recém-criada, supervisionou um diagnóstico da massa documental acumulada na UFMG, realizado por empresa terceirizada. O diagnóstico, iniciado em 2013 e publicado pela DIARQ em 2015, constatou a existência de aproximadamente 23.400 metros lineares de documentos, os quais remontam a quase 100 milhões de folhas de papel, distribuídos em 655 salas ou depósitos improvisados.