Eduardo da Silva, esteve por um semestre na Huazhong University of Science and Technology, na China.

Tão importante quanto a realização da mobilidade acadêmica, é fundamental o compartilhamento das experiências adquiridas em instituições internacionais com a comunidade acadêmica da UFMG, fomentando a internacionalização na Universidade. Para cumprir com esse objetivo, foi realizado no dia 17 de outubro, no CAD III, o II Encontro de Mobilidade Internacional, como parte da Semana do Conhecimento, reunindo dezesseis estudantes para apresentar relatos de suas respectivas experiências de intercâmbio e expor à comunidade acadêmica as amplitudes dos programas de mobilidade existentes na Universidade.

Iniciando o evento, a professora Marcella Gomes, coordenadora do Setor de Mobilidade da DRI, abordou em sua fala as possibilidades que o aluno da UFMG possui de realizar período de estudos no exterior e os esforços que a Universidade desempenha na ampliação dessas oportunidades.

Ainda antes das apresentações dos estudantes, o Instituto Confúcio, representado por professoras e pelo aluno Eduardo da Silva, que esteve por um semestre na Huazhong University of Science and Technology, na China, versou sobre as oportunidades para aprender mandarim na UFMG e visitar o país oriental.

Puderam participar brasileiros que ao longo da sua trajetória acadêmica na UFMG realizaram intercâmbio e estudantes internacionais em período de mobilidade no Brasil.

Ao todo, dezesseis estudantes de diferentes áreas do conhecimento, brasileiros e internacionais, puderam compartilhar suas experiências e vivências do intercâmbio.

Com temas variados e destinos localizados ao longo de três continentes, os inscritos se revezaram no palco do Auditório B306 para desmembrar as mais diversas narrativas sobre suas oportunidades no exterior. As experiências contemplaram as atividades de estudo, pesquisa, extensão e estágio realizados no exterior, bem como o desenvolvimento linguístico ou artístico-cultural, com considerações acerca das razões pela qual a internacionalização é um fator que agrega importantes contribuições à formação acadêmica.

Os trabalhos foram avaliados por uma banca composta pelos professores Fernanda Cimini Salles (Departamento de Ciências Econômicas), Isabela Almeida Pordeus (Departamento de Saúde Bucal da Criança e do Adolescente) e Luiz Cláudio de Almeida Barbosa (Departamento de Química).

Graduanda da licenciatura em teatro, Ana Paula Pena realizou a mobilidade em Portugal, no Instituto Politécnico de Leiria. “Eu apresentei um trabalho sobre como é ser artista e ‘fumpista’ nessa condição de intercâmbio, além de todas as dificuldades e coisas que me perpassam de subjetividade e experiência”, relatou a estudante que organizou um ‘crowdfunding’, iniciativa para arrecadar recursos, e mobilizou diversas atividades para angariar quantia suficiente para o intercâmbio. “Pude reconhecer minha identidade enquanto latino-americana e outras práticas artísticas e educacionais. Agora tenho o objetivo de mostrar a outros colegas que a mobilidade é possível”, completou.

Ana Paula da Silva Pena, apresentou “Artista e fumpista: experiências multidimensionais em Portugal”.

Ao final do evento, a estudante Ivangilda Santos, pós-graduanda da Faculdade de Educação, ficou com o primeiro lugar pela apresentação “’Para além dos lugares comuns’: (re)construindo matrizes de significados a partir de minhas vivências em Moçambique”. Logo em seguida, na segunda colocação, ficou a estudante Raquel Bahia, graduada em Gestões de Serviço de Saúde, com o trabalho “Relato de experiência de mobilidade internacional: ensino e estágio”. Por fim, na terceira colocação, ficou “A experiência de mobilidade internacional e as suas dimensões educativas”, apresentado por Trinidad Vaccarezza, também da pós-graduação na Faculdade de Educação.

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