Gestores avaliam primeiro ano da política de projetos de ensino-aprendizagem

Docentes da UFMG reuniram-se em mesa virtual na tarde desta sexta-feira, dia 10, para refletir sobre o primeiro ano de implementação da Política de Projetos de Ensino-aprendizagem e para apresentar o novo sistema de registro de projetos. O evento foi transmitido pelo canal da Coordenadoria de Ação Comunitária (CAC) no YouTube, onde fica disponível.

A política é resultado de ação prioritária da Pró-reitora de Graduação (Prograd) para desenvolvimento dos seus programas de bolsas acadêmicas. No decorrer deste ano, tem sido instituída por meio de várias frentes de trabalho, como o Comitê 21, responsável pela condução do processo de sistematização de diretrizes da política e da matriz de referência para avaliação dos projetos submetidos.

A mediação do debate ficou a cargo da professora Maria José Flores, titular da Diretoria de Inovação e Metodologias (Giz), vinculada à Prograd. A docente enfatizou que a Universidade foi persistente ao “apostar” na política, que havia sido planejada e anunciada antes da pandemia. “Tenho participado ativamente nesse processo, com desejo de que toda a comunidade acadêmica se reconheça nesse objetivo de consolidação do comprometimento da UFMG com o ensino de graduação”, disse.

A reitora Sandra Regina Goulart Almeida destacou que a formalização da política representou o cumprimento de uma demanda de longa data para a UFMG. “Faltavam a formalização da avaliação dos projetos de ensino-aprendizagem e também um sistema de registro desses projetos”, lembrou.

Para ela, é muito importante que toda a comunidade esteja engajada no projeto, que considera “fundamental para a instituição”. “Que nós possamos sempre pensar na educação como espaço importante para a cidadania e para a abertura de todos os outros direitos”, conclamou.

Apenas o começo

 A pró-reitora de Graduação, Benigna de Oliveira. destacou que, além da divulgação e da prestação de contas, a reunião dos gestores tinha o importante objetivo de convidar a comunidade da UFMG a participar da construção da política. “Ela não está, de forma nenhuma, finalizada. É só um começo. Temos um longo caminho pela frente, e espero que seja exitoso”, projetou.

O diretor de Mobilidade, Estágios e Bolsas da Prograd, João Henrique Amaral, que é professor da Faculdade de Odontologia, apresentou o novo sistema de registros de projetos. “Trata-se de uma oportunidade de registro e publicização do nosso trabalho e de nossas expectativas como docentes. A proposta é de construção e evolução daquilo que a gente produz”, explicou.

O professor Julio Balerini, da Escola de Engenharia, discorreu sobre o Comitê 21, de assessoramento à Câmara de Graduação, que é composto de 21 membros oriundos de unidades distintas da UFMG. “Nossa função é buscar soluções para aprimorar o ensino e a aprendizagem. Trata-se de uma representação plural, com muitas vivências e ideias diferentes que, somadas, contribuem, sob diversos pontos de vista, para que o projeto tenha maior amplitude”, descreveu.

Leia as diretrizes que orientam a Política de Projetos de Ensino-aprendizagem. Em uma de suas edições, o Fórum do Programa Integração Docente tratou do assunto.

(Matheus Espíndola)

Imagem: Raphaella Dias/UFMG