Seminário mostrou a importância da colaboração para melhorias no ensino

“O Programa Integração Docente correspondeu a um esforço coletivo para apoiar e promover ações formativas para a comunidade acadêmica escolher, usar e apropriar das ferramentas digitais para o ensino adequando a uma abordagem pedagógica condizente com o Ensino Remoto Emergencial (ERE)”, explica Maria José Flores, Diretora de Inovação e Metodologias de Ensino da Pró-Reitoria de Graduação (Prograd). Porém, passado esse momento, ficou evidente que o programa havia cumprido seu propósito e a ideia passou a ser manter e fomentar o que ficou de melhor da iniciativa e a cultura de colaboração para planejar, organizar e reinventar o ensino constantemente e independente da pandemia. 

Com base nessa ideia, foram estabelecidas duas datas no Calendário Escolar, desde o ano passado, para realização do “Seminário Integração Docente”. O evento seria um tempo-espaço de reflexão sobre essa cultura nas unidades e na organização central para não perder o espírito de integração docente em prol do ensino. Um desses eventos, aconteceu na tarde de hoje, 30 de março, em formato virtual, e está disponibilizado no canal do YouTube do Centro de Apoio à Educação a Distância (Caed). 

Colaboração e mudanças 

“O nome integração não veio por acaso. É de fato um momento que a gente fez toda essa integração com nossa comunidade: docente, técnico administrativa e nossos estudantes, então é importante que ela se torne agora uma atividade permanente”, disse o vice-reitor da UFMG, Alessandro Moreira, na abertura do evento. 

“Não queremos voltar ao que era, queremos novos rumos”, foi uma das mensagens que a professora Cristina Alvim, presidente do Núcleo Docente Estruturante (NDE) do curso de Medicina, deixou da sua apresentação durante o evento, onde também tratou da questão da saúde mental no curso de Medicina, além do trabalho realizado pelo do NDE e possibilidades que estão sendo pensadas para o curso. 

A professora Andrea Motta, da Comissão de Monitoramento do Ensino Híbrido Emergencial, falou do fucionamento da avaliação e monitoramento desse formato de ensino. Ela explicou que “a ideia não é uma avaliação no sentido de que é bom ou ruim, mas como algo processual para que nós possamos pensar, identificar fortalezas e fragilidades e promover as mudanças necessárias para poder alcançar a plenitude da nossa potência nesse retorno presencial”. 

O evento contou, também, com as apresentações das professoras Sônia Caldas e Fabiane Ferreira, que falaram da experiência do ensino de graduação em Jornalismo e do projeto de aprimoramento docente e discente no departamento de Fisioterapia. E a mediação foi realizada pelo pró-reitor adjunto de Graduação, professor Bruno Teixeira. 

O próximo Seminário está marcado para 24 de agosto.