Instalação Sonora

Do dia 22 ao dia 27 de setembro, a instalação sonora “Memorial de passagem do canto indígena brasileiro”, do professor Marco Scarassatti (UFMG), esteve no Museu Casa Padre Toledo, como parte da programação da 9ª Primavera de Museus.

Nesta versão foram utilizados cantos das seguintes etnias atendidas no curso de Formação Intercultural de Educador Indígena (Fiei/Fae UFMG): Xakriabá, Pataxó, Maxakali, Pankararu e Guarani. Os ventos da memória sopram os cantos tradicionais das etnias indígenas brasileiras, que puderam ser vivenciada em vibração e ritmo dentro do Museu, que integra o Campus Cultural UFMG em Tiradentes.

O professor Marco Scarassatti possui doutorado em Educação pela Faculdade de Educação da Universidade Estadual de Campinas. Atualmente, é professor da UFMG e possui experiência na área de artes, com ênfase em música.

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Roda de Conversa

No dia 26 de setembro, dentro da programação da 9ª Primavera de Museus, aconteceu uma Roda de Conversa com a antropóloga Gláucia Buratto no Museu Casa Padre Toledo, que integra o Campus Cultural UFMG em Tiradentes.

A antropóloga Gláucia Buratto é pós-doutoranda em Linguística pela Universidade Federal de Minas Gerais, e realiza estudos sobre sistemas de crenças e imaginário antropológico, atuando sobre temas como cultura popular, representações sociais e mitologias indígenas. Gláucia participou da Oficina de Ilustração infantil que aconteceu na AMAT, dentro da Primavera de Museus.

Cena do Índio

Nos dias 25 e 26 de setembro, foi apresentada no Museu Casa Padre Toledo, a “Cena do índio”, como parte da programação da 9ª Primavera de Museus. A atriz Andreia Duarte e a diretora Juliana Pautilla apresentaram o processo cênico de criação de um espetáculo sobre a questão indígena no Brasil, na linguagem do teatro físico. A corporalidade do texto vem sendo construída por referências às gestualidades do índio, do político, do colonizador e, entre outros, da presença real da própria atriz que busca documentar em seu corpo as percepções do vivido com muita ironia.

Juliana Pautilla é artista cênica, educadora e pesquisadora. Mestre em Artes pela UFMG, especialista em Sistema Laban/Bartenieff na Faculdade Angel Vianna (2013-2015). Desde 2014, é coordenadora Artística de Teatro do Programa Valores de Minas/Plug Minas. Foi duas vezes indicada como melhor diretora no prêmio Sinparc (2013/2015).

Andreia Duarte é atriz, pesquisadora, mestre em Teatro pelo Programa de Pós-Graduação em Artes da EBA-UFMG, e possui uma experiência de quinze anos junto aos Kamayura. Como atriz, já se apresentou no I Festival de Performance BH, com a performance As carnes mais baratas do mercado; no grupo Teatro da Figura, os espetáculos Ode Marítima, Mais Alto que a Lua, entre outros. Andrei também participou da Primavera de Museus ministrando um curso de formação para professores sobre a cultura indígena e participando da contação de histórias na Escola Municipal Profª Alice Lima Barbosa e no Museu Casa Padre Toledo, que integra o Campus Cultural UFMG em Tiradentes.

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Foto: Anna Karina Bartolomeu

Contação de histórias

Nos dias 24 e 25 de setembro, dentro da programação da 9ª Primavera de Museus, a criançada pôde se divertir com a contação de histórias indígenas! No dia 24 a atividade aconteceu no Museu Casa Padre Toledo, que integra o Campus Cultural UFMG em Tiradentes. Já no dia 25, as histórias indígenas foram até a Escola Municipal Prof.ª Alice Lima Barbosa.

Andreia Duarte, atriz  e educadora, foi a responsável por contar as histórias. Andreia tem 15 anos de experiência e pesquisa com a cultura indígena, tendo vivido cinco anos na aldeia Kamayura (Parque Indígena do Xingu). Desde 2001, além de palestras e cursos de formação para professores, a educadora tem trabalhado na atividade de contação de histórias indígenas.

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Foto: Jardel Santos

Cultura indígena

Nos dias 23 e 24 de setembro, como parte da programação da 9ª Primavera de Museus, foi realizado um curso de formação para professores sobre a cultura indígena, na Casa de Cultura UFMG, que integra o Campus Cultural UFMG em Tiradentes. O curso foi criado com o intuito de desenvolver um percurso que aborde a realidade indígena no Brasil, esclarecendo preconceitos e mistificações e também auxiliando os processos de ensino, por meio de conhecimentos gerais sobre a etnologia indígena e conhecimentos específicos sobre o cotidiano dos índios, com enfoque na etnia Kamayura.

O curso, ministrado por Andreia Duarte, é dividido em duas partes: a primeira tem o intuito de desconstruir o imaginário comum sobre a cultura indígena através de reflexões sobre o processo histórico; e a segunda visa abordar a realidade indígena, o cotidiano, suas especificidades culturais e a educação (informal e escolar), com ênfase nas comunidades do Alto Xingu.

Andreia Duarte tem 15 anos de experiência e pesquisa com a cultura indígena. A educadora viveu cinco anos na aldeia Kamayura (Parque Indígena do Xingu) e já visitou comunidades indígenas em Rondônia, Minas Gerais, Bahia, Sergipe, Pernambuco, Alagoas, São Paulo e Mato Grosso. Desde 2001, tem ministrado diversas palestras e cursos de formação de professores sobre a temática indígena.

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Foto: Anna Karina Bartolomeu