Inscrições abertas para seleção de estagiário(a) na área de Comunicação

Inscrições abertas para seleção de estagiário(a) na área de Comunicação

Seleção estagio Tiradentes

Estão abertas, de 23 de dezembro de 2019 a 5 de janeiro de 2020, as inscrições de candidatos(as) aos processos de seleção para preenchimento de 1 (uma) vaga de estágio para atuar na área de Comunicação do Campus Cultural UFMG em Tiradentes.

Podem se candidatar alunos regularmente matriculados, a partir do 4º período, no curso de Comunicação Social (graduação em Jornalismo ou Relações Públicas); OU alunos matriculados em programa de mestrado stricto sensu na área de Comunicação ou afins.

Seleção
A seleção consiste em duas etapas:
– envio, para o e-mail campustiradentes@dac.ufmg.br de toda a documentação exigida na Chamada Pública Simplificada CCT 004/2019;

– entrevista entre os dias 08/01/2020 e 10/01/2020.

Confira a chamada de seleção aqui.

Fechamento de fim de ano

Fechamento de fim de ano

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Museu Casa Padre Toledo

  • 24 e 25/12 – fechado
  • 26 e 27/12 – aberta das 10 às 17h
  • 28/12 – aberto das 10 às 16h30
  • 29/12 – aberto das 9 às 15h
  • 31/12 – aberto das 10 às 17h
  • 1/01 – fechado
Quatro Cantos Espaço Cultural
  • 24 e 25/12 – fechado
  • 26/12 – aberto das 10 às 19h
  • 27/12 – aberto das 10 às 17h
  • 28/12 – aberto das 10 às 16h
  • 31/12 e 1/01 – fechado
Biblioteca e Centro de Estudos
  • 23/12 a 1/01 – fechado
Exposição ‘Confidências da Paisagem’
  • 24 e 25/12 – fechada
  • 26 e 27/12 – aberta das 11 às 17h
  • 28/12 – aberta das 10 às 16h
  • 30/12 a 5/01 – fechada

Concerto “Música Natalícia no Brasil Colonial” na Matriz de Tiradentes, dia 11 de dezembro

O evento inaugura o projeto de pesquisa “Música no Tempo dos Inconfidentes”, com músicas tocadas durante a época colonial em Minas Gerais 

O Campus Cultural UFMG em Tiradentes em parceria com vários grupos e instituições de Tiradentes e região, levam à Matriz de Santo Antônio, às 20h30 do dia 11 (quarta) de dezembro, o concerto “Música Natalícia no Brasil Colonial”, como uma primeira ação do projeto “Música no Tempo dos Inconfidentes”, voltado a pesquisas sobre a música colonial mineira, a sua história e o envolvimento dos inconfidentes com essa arte. 
O projeto, iniciado em outubro de 2019, envolve professores, maestros e instrumentistas vinculados às orquestras tradicionais da região de Tiradentes, ao Conservatório Estadual de Música “Padre José Maria Xavier” de São João del-Rei, à Universidade Federal de São João del-Rei e à Universidade Federal de Minas Gerais. 
Na data, participam os artistas Modesto Fonseca (regência), Robson Bessa (órgão da Matriz), Camila Corrêa (solista), Adhemar Campos (flauta), Milene Sacramento (violino), Henrique Rorhmann (violino), Cleiton Ribeiro (violino), Tiago Sousa (viola) e Douglas Veloso (contrabaixo). 
O repertório natalino selecionado retrata um panorama da música tocada em Minas no período colonial, que remete à grande riqueza, variedade e ao dinamismo da cultura regional da época, apresentando obras como: Tento, Órgão solo, de António Carrera; Minueto e Eu vos adoro, de Manoel Dias de Oliveira; Fuga em ré menor, de Alessandro Scarlatti; Toccata em Sol maior, de Alessandro Scarlatti; Responsório de Natal, Hodie Nobis, de João de Deus de Castro Lobo.
O concerto, gratuito e aberto à comunidade, tem como parceiros o Conservatório Estadual de Música “Padre José Maria Xavier”, as Orquestras Lira Ceciliana (Prados), Lira Sanjoanense e Ramalho (Tiradentes), os Programas de Pós-Graduação das Escolas de Música da UFMG e UFSJ e o apoio da Prefeitura e da Paróquia de Tiradentes. 

Repertório colonial
As obras para órgão selecionadas ilustram a música executada no órgão da Matriz, em Tiradentes, e em outros órgãos de cidades mineiras. 
António Carrera foi um dos primeiros organistas portugueses que gozaram de fama em toda a península ibérica e a música de A. Scarlatti faz parte de um manuscrito presente no arquivo da biblioteca de Coimbra, e teve considerável repercussão em Minas. 
Uma carta do Mestre de Capela Caetano de Santa Rosa, em 1741, dirigida ao Bispo do Rio de Janeiro com jurisdição em Minas, D. João da Cruz, menciona textualmente a remessa das seguintes obras: Missa Brevis, de G. P. Palestrina; Benedicam Dominum, de Roland de Lassus, e Sonatas para cravo, de Alessandro Scarlatti.
As peças vocais mostram a maestria do ensino de música na província de Minas, pois Manuel Dias de Oliveira provavelmente nunca deixou a região, tendo se formado junto aos primeiros organistas da Matriz. 
A produção de João de Deus exemplifica a grande capacidade de orquestração e a aplicação da retórica na composição de uma obra. Demonstra também a profunda influência que a ópera deixou no imaginário dos mineiros, com o seu virtuosismo vocal e a sua escrita orquestral brilhante, comprovando o ditado “duas coisas o mineiro sabe bem: solfejar e latim”, conhecido em todo o Brasil do século 19. 

Modesto Fonseca
É bacharel em Regência, pela Escola de Música da UFMG. 
É professor adjunto do Departamento de Música da UFSJ desde 2010, onde leciona as disciplinas Prática de Orquestra e Canto Coral,  entre outras.  
Foi regente adjunto da Orquestra Sinfônica do Espírito Santo (1993-2010), regente titular da Orquestra de Câmara de Viçosa, Minas Gerais (1994-2011), e é o atual diretor-regente da Orquestra Lira Sanjoanense.

Robson Bessa
É pós-doutorando no PPGMUS-UFMG, PNPD com bolsa da Capes, e doutor em Teoria da Literatura e Literatura Comparada pela Fale-UFMG/Universitá Orientale di Napoli. É mestre em Musicologia pela Esmu-UFMG e é também especialista em Cravo pela Université de Montréal (Canadá). 
Atua como professor residente no Campus Cultural UFMG em Tiradentes, desenvolvendo atividades artísticas e pedagógicas.  
É professor de cravo e baixo contínuo na pós-graduação e na graduação da Escola de Música da UFMG, assim como professor da disciplina musica poética.

Camila Corrêa
É bacharela em Canto Erudito pela UFMG e licenciada em Música pela Faculdade Claretiano (SP). Integra o ensemble da Companhia Mineira de Ópera (uma das fundadoras) e também do grupo Música Figurata e do duo Corrêa-Coppus. 
Em Berlim, de 2010 a 2014, estudou com a soprano Cristiane Roncaglio e, de 2011 a 2013, apresentou recitais (Liederabende) com obras clássicas brasileiras, espanholas e alemãs. Entre 2013 e 2014, participou da produção “Das Phantom der Oper” em turnê musical (Alemanha, Suiça, Aústria e Itália) com a Polnischer Orchester, (World Wide Events).
Desde 2014, realiza recitais com repertório de canções eruditas e de árias de óperas e operetas, em Minas e São Paulo.

Adhemar Campos
Iniciou sua formação musical com curso prático e informal de música na Lira Ceciliana de Prados (MG), onde participou desde jovem como flautista da orquestra e saxofonista da banda de música. Atua na regência e coordenação musical da entidade, desde 1997. 
É graduado em Música (Licenciatura e Flauta transversal) pela UFSJ e mestrando do Programa de Pós-Graduação em Música na mesma universidade.

Milene Sacramento
Iniciou seus estudos de violino no Conservatório “Pe. José Maria Xavier”. Em 2010, concluiu a licenciatura em Música (habilitação Violino) pela UFSJ. É pós-graduada em Educação Musical pela UCAMPROMINAS, Universidade Cândido Mendes (SP).

Henrique Rohrmann 
Iniciou seus estudos em 2004, com aulas de teoria musical e violino na Sociedade Orquestra e Banda Ramalho de Tiradentes, da qual é hoje músico integrante, e posteriormente na UFSJ.
Participou de festivais de música – Bento Gonçalves (RS, 2009) e Uberlândia (MG, 2011) e de teatro, como: Tiradentes em Cena (2014-16); Festival de Inverno de Ouro Preto (2014); Mimo Festival de Musica  (MG, 2014); 22ª Janeiro de Grandes Espetáculos em Recife (PE, 2106) e Festival de Teatro de Curitiba, entre outros. 
Participa do espetáculo teatral ”Processo de Conscerto do Desejo” desde 2015 com o ator Matheus Nachtergaele e o violonista Luã Belik fazendo apresentações em importantes teatros do Brasil.
Desde 2017, trabalha como secretário de Turismo e Cultura da prefeitura de Tiradentes.

Cleiton Ribeiro
Possui licenciatura em Música pela UFSJ e é técnico pelo Conservatório “Pe. José Maria Xavier”.
Atuou como violinista de diversas orquestras, como Orquestra Ouro Preto (MG), Orquestra Jovem Tom Jobim (SP) e Orquestra Ribeiro Bastos (MG). 
Participou de diversos festivais de música, como nas três últimas edições do Festival Internacional de Inverno de Campos do Jordão (SP).

Tiago Sousa
É bacharel em Música pela UFMG e licenciado em Música pela Universidade Vale do Rio Verde (UNINCOR). Iniciou seus estudos na Lira Ceciliana, com o maestro Ademar Campos. Participou de Master-Class com Toni Baker (EUA), Brant Anttena (Holanda) e João Luiz Areias (RJ), entre outros.
Em 2013, realizou curso de formação Orff com Enny Parejo (SP) e, em 2014, curso com Jos Wuytack e Graça Boal Palheiro (Associação Wuytack), em Lisboa.
Atuou, como professor: Conservatório “Pe. José Maria Xavier”(trombone e prática de conjunto); pólo do Pronatec (núcleo bandas e orquestra em São João); Banda União Musical Santa Cecília (também maestro); Fundação CSN pólo Congonhas (educação musical e instrumentos de metal).
Integra o Quinteto Bravíssimo e é produtor musical de concertos na Igreja de São João Evangelista, em Tiradentes. 

Serviço
Concerto “Música Natalícia no Brasil Colonial” | Projeto “Música no Tempo dos Inconfidentes”
Data: 11 de dezembro de 2019 
Local: Matriz de Santo Antônio (Rua Padre Toledo, 2 – Tiradentes)
Horário: 20h30
Entrada gratuita 
Mais informações: (32) 3355 1257

Mostra inédita “Monumentos Entrópicos e a Paisagem Minerária do Ferro”  estreia em Tiradentes

Mostra inédita “Monumentos Entrópicos e a Paisagem Minerária do Ferro” estreia em Tiradentes

 As obras integram a tese de doutorado do professor da UFSJ, Bruno Amarante, com defesa pública na abertura da mostra, no Museu Casa Padre Toledo

Peça da exposição "Monumentos Entrópicos", de Bruno Amarante (crédito: artista)

Peça da exposição “Monumentos Entrópicos”, de Bruno Amarante (crédito: artista)

A exposição “Monumentos Entrópicos e a Paisagem Minerária do Ferro”, de autoria do Bruno Amarante, estreia no jardim do Museu Casa Padre Toledo, no dia 06 de dezembro, com entrada franca na data.

As 21 esculturas em cerâmica, queimadas à alta temperatura, integram a tese de doutorado do ceramista, artista plástico e professor, desenvolvida junto à Escola de Belas Artes da UFMG, que tem a defesa marcada no lançamento da mostra, às 10h, aberta ao público.

A exibição é composta por 21 esculturas em cerâmica de tamanhos variados, queimadas à alta temperatura (1260º), em atmosfera redutora em forno a gás. As peças são recobertas com esmaltes cerâmicos desenvolvidos com o próprio minério de ferro ou com rejeitos coletados nas barragens.
A mostra pode ser visitada até 9 de fevereiro de 2020, nos horários de funcionamento do Museu, de terça a sexta, das 10h às 17h; aos sábados, das 10h às 16h30 e aos domingos, das 9h às 15h.

Contexto da produção artística

O modelo da indústria minerária instaurado sobre o território do Quadrilátero Ferrífero de Minas Gerais com seus megaprojetos de extração de minério de ferro é altamente impactante ao espaço, permeando às dinâmicas sociais, econômicas, ambientais, num delicado e extenso quadro de insustentabilidade.

Não menos significativo, a atividade mineradora é causa da transfiguração da paisagem desta porção territorial que se vê transformada em descomunais crateras a céu aberto e barragens de rejeito, como marcada, física e sentimentalmente, por hediondos mares de lama.

Esse contexto minerário estabelecido e a conformação desses cenários são os objetos de pesquisa do artista e professor Bruno Amarante, e que resultaram no desenvolvimento de sua tese de doutorado, como se desdobraram nas obras apresentadas nesta exposição, ainda inédita, intitulada “Monumentos Entrópicos e a Paisagem Minerária do Ferro”.

Sobre o artista

O ceramista e artista plástico Bruno Amarante, Belo Horizonte, 1978, é professor adjunto da Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ), no curso Artes Aplicadas com Ênfase em Cerâmica.

É mestre em Artes Plásticas pelo Programa de Pós-Graduação da Escola de Belas Artes (EBA) da UFMG e bacharel em Escultura, também pela EBA/UFMG. Tem experiência no ensino e prática da cerâmica, desenvolvendo pesquisas no campo técnico e artístico e participando de exposições e salões nacionais e internacionais.

É doutorando no programa de Pós-Graduação em Artes da Escola de Belas Artes da UFMG, sob orientação da Profa. Dra. Maria do Céu Diel, com a tese “Monumentos Entrópicos e a Paisagem Minerária do Ferro”. A defesa acontece em 06 de dezembro, junto à abertura da exposição, no Museu Casa Padre Toledo.

Serviço
Exposição e defesa de tese “Monumentos Entrópicos e a Paisagem Minerária do Ferro” | Bruno Amarante
Data: 06 de dezembro de 2019 a 09 de fevereiro de 2020
Local: Jardim do Museu Casa Padre Toledo (Rua Padre Toledo, 190 – Tiradentes)
Horário: defesa da tese às 10h (06/12), visitação de terça a sexta, das 10h às 17h; aos sábados, das 10h às 16h30 e aos domingos, das 9h às 15h
Entrada gratuita no dia de abertura da exposição e defesa da tese (06)
Mais informações: (32) 3355 1257