Sistemático: Edição 1065 – 08/03/2001

O Departamento de Ciência da Computação da UFMG promove, nos dias 21 e 22 de março, o I Workshop Brasileiro de Universalização de Acesso. O I WUA vai abrir espaço para pesquisadores, assim como setores da indústria e da sociedade, a participar da discussão para definir os rumos do projeto de universalizar o acesso à Internet, que ainda é um fenômeno restrito às classes média e alta.

Na oportunidade, será mostrado ao público presente o computador popular, desenvolvido por pesquisadores do DCC/UFMG.
Para mais informações e inscrições visite a página http://www.wua.dcc. ufmg.br ou através dos telefones 3499-5831/3499-5834 e e-mail: wua@dcc. ufmg.br.

O Hospital das Clínicas da UFMG estará realizando nos dias 19 e 20 de março, no Auditório 2037 da Faculdade de Medicina, o 1º Seminário de Tecnologias da Informação na Área da Saúde – Aplicações e Perspectivas no Brasil e na França. O objetivo do seminário é integrar as diversas áreas que estudam, pesquisam e implementam sistemas de informações na área de saúde em Minas Gerais, buscando a construção de uma visão panorâmica do que atualmente ocorre nesta área, particularmente na realidade do Brasil e da França. Destina-se a todas as pessoas interessadas na discussão de sistemas de informação em saúde, particularmente professores/pesquisadores das instituições de ensino e pessoas da área de informação e informática das instituições da área de saúde.

No dia 19/03, às 10:30, o prof. Osvaldo Sérgio Farhat de Carvalho, diretor do LCC, estará presidindo a mesa da conferência “Telemedicina: desafios e perspectivas na França”, a ser proferida por Stefan Darmoni, do Serviço de Informática e Rede do Centre Hospitalier Universitaire de Rouen. No dia 20/03, às 8:30, o prof. Márcio Luiz Bunte de Carvalho, Assessor de Tecnologia da Informação, estará presidindo a mesa da conferência “Perspectivas de incorporação de altas tecnologias de informação na área de saúde: a experiência da França”, também proferida por Stefan Darmoni. No mesmo dia, às 10:00, o prof. Márcio Bunte estará participando da mesa-redonda “Perspectivas de incorporação de altas tecnologias de informação na área de saúde: a experiência do Brasil”, juntamente com Lincoln de Assis Moura, presidente da Sociedade Brasileira de Informação em Saúde, e Yolanda Dora Marinez Évora, da Escola de Enfermagem da USP de Ribeirão Preto.

O seminário conta com a promoção da ATI – Assessoria de Tecnologia da Informação da UFMG, Escola de Enfermagem da UFMG, Escola de Ciência da Informação da UFMG e PRODABEL – Empresa de Informática e Informação do Município de Belo Horizonte S.A.

Encerrada a etapa de treinamento dos usuários do Sistema INA 2000, relativa ao módulo de Produção, a equipe da DAS, responsável pelo projeto, dedica-se agora à etapa de desenvolvimento dos relatórios que irão compor o sistema. Nesta etapa, a participação dos usuários responsáveis pelo sistema será intensa e, para isto, os professores Maria Elisa de Souza e Silva e Ricardo Takahashi, estarão participando diretamente dos trabalhos.

O objetivo é ordenar por prioridade os relatórios mais urgentes e importantes de serem construídos para viabilizar o andamento do projeto, que está tendo a estratégia de liberação gradativa de módulos.

A DAC retomou, esta semana, as visitas de verificação de licenciamento dos programas instalados nas estações de trabalho das redes locais das unidades administrativas. O trabalho, iniciado em novembro/2000, seguindo orientação dada pela Administração Central, pretende garantir aos usuários e à Administração a utilização somente de programas devidamente licenciados.

Já há algum tempo, a DCP – Divisão de Controle do Processamento -, vem em conjunto com o DPFO, viabilizando melhorias na infra-estrutura da rede elétrica que atende o espaço físico do CECOM no subsolo, visando, principalmente, o ambiente onde se localizam os servidores de processamento.

Inicialmente foi liberado o religamento automático do sistema de ar condicionado, quando a energia elétrica retorna após momentos de interrupção de fornecimento.

Agora, para completar estas atividades, será liberado no próximo sábado, dia 10/03, o religamento automático do quadro principal de distribuição de energia elétrica na área gerenciada pela DCP.
Desta forma, a partir de então, sempre que a energia elétrica retornar após momento de queda, as chaves do quadro serão rearmadas, permitindo que o sistema de ar condicionado e as servidoras sejam reativadas automaticamente sem interferência humana. Se os momentos de interrupção forem curtos, as servidoras não sofrerão paradas, pois serão mantidas pelo sistema de no-break.

Para viabilizar as atividades do sábado, a serem executadas pela equipe do DPFO, não estarão disponíveis, no horário de 8:00 às 12:00, as redes locais, e-mail e acesso à Internet das unidades administrativas (Reitoria, Unidades Administrativas II e III, DSG, BU e Imprensa), base de dados bibliográfica e sistemas instalados no mainframe LX (acadêmico, funcional, Hermes etc.). O mesmo acontecerá com o acesso à Internet de: Belas Artes, Centro Pedagógico, ECI (ex-Biblioteconomia), FAE, FAFICH, FALE, Fundep e Música.

Com a saída da bolsista Wilca Maria Luzilene Souza e Silva, em dezembro/2000, o CECOM contratou o aluno Danilo Pinheiro Soares Guimarães, do curso de Física da UFMG. Danilo entrou no dia 1o de março e está lotado na DAC – Divisão de Atendimento e Consultoria, onde está prestando serviços de consultoria a usuários.

Seguindo os passos das irmãs Jeane e Lidiene e do cunhado João Batista, que trabalharam na UFMG no Convênio da Cruz Vermelha, Marília fez inscrição para o convênio, no início do ano 2000, para também tentar uma vaga na Universidade. Foi chamada para algumas entrevistas, mas não conseguiu a vaga. Passado algum tempo, foi chamada para uma entrevista no CECOM, juntamente com outras duas candidatas. O dia da entrevista, ela não esquece. Chegou aqui, sem conhecer ninguém, sabendo que deveria procurar a Márcia e uma outra pessoa que havia esquecido o nome. Vicentina a recebeu na recepção e disse para ela aguardar, pois as entrevistas já haviam começado. Estava nervosa, não passava ninguém no corredor, não conversou mais com a Vicentina e ficou imaginando qual serviço que seria feito ali. Quando chegou a sua vez, gostou da entrevista, gostou de conversar com a Márcia e a Lelé. Aí se lembrou do outro nome. Mas achou que não seria a escolhida. Assim, Marília ficou aguardando uma resposta. Já estava preocupada e a irmã Jeane sempre falando para ela ligar e saber de uma vez se havia sido a escolhida. Após uma semana, o pessoal da Cruz Vermelha, finalmente, ligou para sua casa e comunicou que ela havia sido selecionada e que deveria começar no dia 18 de dezembro. A mãe teve que acompanhá-la para a assinatura dos papéis e, no dia marcado, lá veio Marília para o CECOM. Chegou cedo e Adeíse deu as boas vindas, dizendo que o local do seu trabalho seria aquela sala com aquele “sofazinho”, apontando para a Diretoria. Entrando na Diretoria, Marília disse que deparou com aquela menina muito bonita, muito bem vestida, que começou logo a explicar o serviço que ela deveria executar. Ficou imaginando como faria para substituir a menina, que era a Adriana! Achou que não conseguiria. Então, o telefone começou a tocar. E não parava. Ficou olhando para aquele aparelho pequeno, diferente, que ela nem imaginava como funcionava. Adriana foi ensinando a ela como deveria ser seu comportamento, como deveria atender às pessoas, o que deveria falar ao telefone… Foram quatro dias de aprendizado. Um dia, Adriana faltou e Marília passou aquele aperto. Não sabia para qual lado correr. Mas, teve ajuda da Adeíse, da Lili e da Vicentina. Quando Adriana retornou, agilizou o que estava pendente, e Marília teve, então, noção do que deveria fazer na Diretoria.

Logo, Adriana saiu e Marília se sentiu perdida, morrendo de medo, querendo fazer as coisas corretamente. E recebeu ajuda novamente da Adeíse e da Lili. Não teve vergonha, então, de pedir ajuda e, como todos estavam dispostos a ensinar, foi perguntando tudo. Aí surgiu o Eugênio com a apostila do curso de Informática Instrumental. Ele a ajudou bastante no treinamento, tirando dúvidas e fazendo com que ela se interessasse e fizesse o curso bem rápido. Quando terminou, Eugênio verificou se ela tinha cumprido todas as etapas do curso e se tinha ido bem. Marília conseguiu fazer tudo direito.

Passados quase três meses de CECOM, Marília não tem mais aquele medo. Quando tem dúvidas, pergunta. Pergunta para a Dôra, pergunta para o Carlos Alfeu, pergunta para o Gilmar. E disse que aqui é uma escola e pretende “encher a malinha” com os conhecimentos que está adquirindo. Está gostando muito de trabalhar no CECOM, achando o pessoal muito legal. Já conhece todo mundo do 8º andar, mas no subsolo só conhece o Helvécio, o Gildete, o Frota e o Edu. Seu relacionamento é muito bom com todos. Acha o Márcio e o Wanderson muito engraçados, pois brincam muito com ela. Segundo Marília, os dois têm sempre uma piadinha na boca! Como espera sair daqui com a bagagem bem cheia, pretende, para isso, ter oportunidade de fazer muitos cursos. Acha que tudo vai ser bom para ela e como vai ficar pouco tempo, pois vai completar dezessete anos em junho, quer aproveitar tudo o que for ensinado.

Antes de vir para o CECOM, Marília fez curso de computação no Colégio Brasileiro. Aprendeu alguma coisa, mas por não ter computador em casa, esqueceu quase tudo. Aqui no CECOM, tendo um micro para trabalhar, está aprendendo muito.

Marília faz parte da turma que almoça no CECOM. Optou por almoçar aqui por gostar muito da comida da mãe, que não oferece perigo, pois é muito nojenta com as coisas. Aproveita, na hora do almoço, para conversar com a turma, formada pela Beth, Maria Helena, Alex, Helinho e Rubens. Acha muito engraçada a forma como a Maria Helena chama o Helinho, todos os dias, para o almoço. E, na hora do almoço, aproveita também para pesquisar na Internet.

Marília nasceu em Ribeirão das Neves e mora com a família em Justinópolis, no bairro Belo Vale. Sua família é formada pela mãe, Maria Marli, o pai, Lídio, e quatro irmãs: Kátia Simone, casada; Jeane, Lidiene (que trabalha na ProRH) e Flávia, a caçula. Marília é a penúltima filha. E tem uma sobrinha de quatro anos, Sara Gabriele.

Todos os dias, ela sai de casa às 6:45, chegando à UFMG às 7:45. Trabalha até as 17:00 e como não dá tempo, vai direto para a aula na Escola Estadual Guerino Casassanta, onde cursa o segundo ano do 2º grau. As aulas têm início às 18:30 e, para não se cansar muito, o melhor é ir direto para a escola.

Nos fins-de-semana, Marília gosta de ficar em casa para dormir um pouco mais, ler revistas, livros e de assistir à TV Minas, apesar de não gostar de ver televisão. Aproveita, também, para agilizar as tarefas que não consegue fazer durante a semana. Gosta de ler jornais como o Estado de Minas e O Globo. E gosta da revista Isto É. Aos sábados e domingos, Marília vai aos cultos na Igreja Batista da Lagoinha, sempre com a mãe e as irmãs.

Quanto aos estudos, ela não pretende parar, querendo fazer vestibular de Odontologia. Depois, faria Teologia. No ano que vem estará prestando vestibular e, se não passar, vai fazer o cursinho Pré-UFMG. Para se preparar para o vestibular, gostaria de fazer um curso de Inglês ou Espanhol. Seus planos incluem também um intercâmbio para breve.

Essa menina calada, é em casa uma menina brincalhona, que gosta de ligar o rádio e acompanhar as músicas cantando. Está sempre alegre e brinca muito com as irmãs. Ela disse que, com pessoas que não tem intimidade, não consegue brincar ou conversar muito.

Conhecemos um pouco da Marília, nossa menor da Cruz Vermelha. Esperamos que, como o Alex, ela tenha oportunidade de realmente aprender muitas coisas no CECOM, tendo, ao sair, uma base sólida para a sua vida profissional. E que ela consiga encher bastante a sua “malinha!

A Lotus, uma das principais fornecedoras de software de correio eletrônico, se alinha de forma mais próxima à IBM. Adquirida pela multinacional norte-americana há cinco anos, a Lotus está passando por um movimento de reestruturação que enfatiza a execução de trabalhos comerciais conjuntos com a IBM na plataforma de e-business e em três novas áreas de atuação – messaging collaboration, e-learning e knowledge management. O objetivo, segundo observadores da indústria de informática, é aumentar a performance da software house num mercado cada vez mais disputado pela sua maior competidora, a Microsoft.

As mudanças, contudo, não afetarão o canal de comercialização, informa Alexandre Barbosa, diretor geral interino da subsidiária, que assumiu o cargo em dezembro, em substituição a Carlos Fontenelle. Segundo Barbosa, a força-de-vendas, o marketing e os serviços de suporte continuam próprios da Lotus, mas os contratos de licenciamento de software passam a ser feitos, agora, em conjunto com a IBM. O programa Lotus World Wide Partner Business, por exemplo, deixa de existir e os benefícios aos parceiros serão oferecidos por meio do Partner World, o programa mundial de canais da IBM, confirma Barbosa. Não houve mudança na forma de fazer negócio, segundo ele, mas apenas na maneira de medir os resultados das vendas. Desde o início do ano passado, quando Al Zollar, um ex-funcionário da IBM assumiu o cargo de Chief Executive Officer (CEO) da Lotus Corporation, a companhia vem desenvolvendo um processo de maior realinhamento com a sua controladora e buscando expandir o uso de suas tecnologias para além da troca de mensagens e trabalho colaborativo. Com 2,5 milhões de usuários no mundo inteiro (5% do mercado total), segundo Barbosa, a Lotus quer ter, agora, maior presença no mercado de e-business, especialmente na área de e-procurement, e na gestão do conhecimento. Um exemplo dessa nova forma de conquistar clientes, indica o executivo, é o da filial brasileira da Shell: “A empresa utiliza a plataforma de correio eletrônico do nosso concorrente, mas a solução de e-procurement para processo de compras é baseada em Notes Domino”. (Fonte: Informática Hoje, fevereiro de 2001)

Com o avanço de novas tecnologias e com as campanhas de popularização da Internet, a indústria de monitores de vídeo registrou no ano passado vendas recordes e espera negócios excepcionais em 2001.

De acordo com analistas e fabricantes, uma das principais características do mercado no ano de 2000, foi a queda nas vendas de monitores de 14 polegadas, conforme o quadro abaixo:

Dados do IDC – International Data Corporation
* Até o terceiro trimestre

Para os fabricantes de tubos, as telas de 14 polegadas são, atualmente, menos rentáveis do que as de 15. Para os consumidores, a relação custo/benefício dos modelos de 14 também se torna desfavorável. No ano passado, a diferença entre os dois modelos chegou perto de R$ 10,00 (R$ 370,00 o preço médio de um monitor de 14 polegadas, contra R$ 380,00, o de 15). Assim, com uma diferença tão reduzida, o consumidor optou pela tela maior.

A procura pelos modelos mais completos vai aumentar. Isso deve ocorrer devido aos novos aplicativos voltados para design gráfico, jogos, DVD e Internet. A tela de 17 polegadas é a de 14 e a de 15 polegadas do futuro e a popularização deve ocorrer em 2004. A tela de 17 já é uma realidade no exterior e o Brasil deve seguir essa tendência em busca desse conforto visual. O LCD – Liquid Crystal Display – ainda tem um custo elevado (entre R$ 4 mil e R$ 6 mil), devendo ser atraente para o segmento corporativo. Os bancos comprararam muitos modelos LCD em 2000, e devem continuar, pela necessidade de se utilizar um equipamento que consuma pouca energia e ocupe pouco espaço. A Sony Informática, empresa com sede em Manaus, centra sua produção nesse mercado mais sofisticado e lançou em 2000 o LCD de 15 e de 18 polegadas, dobrando sua lucratividade de 1999 a 2000. Para este ano, o segmento LCD não deverá ultrapassar 2% do total dos negócios da empresa. (Fonte: Informática Hoje, fevereiro de 2001)

O sistema operacional Linux ganhou um aliado de peso. Em meados de dezembro, a IBM anunciou investimentos de US$ 1 bilhão no desenvolvimento de hardware, software e serviços customizados em cima da plataforma aberta. No final de janeiro, mais de US$ 300 milhões foram destinados a garantir o suporte ao sistema, principalmente na instalação de soluções de comércio eletrônico, nos próximos três anos.

A companhia aposta que o Linux já é uma realidade com consolidação irreversível, segundo Jeni Shih, gerente de Marketing de Software da IBM no Brasil. Vinte e cinco porcento das máquinas de misão crítica, 58% dos servidores de e-mail e 68% dos servidores de Internet já rodam em Linux. Em 1999, registrou-se um crescimento de 93%, contra o avanço de 20% do concorrente da Microsoft, de acordo com a IDC (Internation Data Corp.).

Dentro da IBM, o que se pretende é oferecer mais uma opção aos usuários da plataforma e a migração para o Linux não será, em nenhum momento, obrigatória, garantem os executivos da companhia. “Assim como acontece com outros sistemas operacionais, a migração pode acontecer, mas nossa estratégia é permitir a implantação de multiplata-formas”, explica Jeni Shih.

Uma questão ainda mal resolvida é se a aposta da IBM não pode abalar as estruturas dos outros sistemas desenvolvidos pela própria empresa. Os executivos da big blue dizem que não. O OS/2 e o AIX têm mercados garantidos, assim como estão mantidos o suporte, vendas e desenvolvimento de novas funções em cima desses códigos.

Missão crítica
De acordo com Jeni Shih, a cada dia surgem novas aplicações que, às vezes, podem trabalhar melhor se rodarem em determinado sistema operacional. “O Linux atende esse objetivo”, observa.

Os investimentos da big blue em Linux avançam Europa e Ásia afora, e os trabalhos no Centro de Desenvolvimento em Plataforma Aberta, localizado nos Estados Unidos, continuam em pleno vapor. Cerca de 1.500 funcionários da companhia foram destacados para a empreitada. A companhia também planeja avançar na formação de engenheiros de desenvolvimento, pessoal de vendas especializado, bem como em um time de trabalho que estabeleça novas parcerias e ISVs (Independent Software Vendors).
Com a missão de transferir a tecnologia IBM para o código aberto, foi construído o Linux Technology Center, um centro virtual composto por mais de 100 engenheiros de todo o mundo. O projeto conjunto com a Shell Group of Companies é mais um exemplo do interesse da IBM no código livre – um supercomputador está sendo construído com mais de mil servidores x-series 330, envoltos em 32 racks, rodando em Linux, para criar uma aplicação para a exploração de petróleo.

No Brasil, a empresa apóia as softwares houses comprometidas com a tecnologia e já selou parceria com a Conectiva para a expansão dos trabalhos da Netfinity. O programa brasileiro de certificação no código aberto é outra forma de ampliar o alcance do sistema. Como garantia de adequação do Linux às plataformas IBM, as empresas participantes recebem um selo de qualidade. No ano passado, cerca de 50 selos foram emitidos.

A disponibilidade de um kit de ferramentas para o desenvolvedor, que pode ser adquirido no Web site PartnerWorld for Developers (www.developer.ibm.com), é mais uma tacada da IBM para conquistar adeptos do sistema. Como exemplo do interesse no código, a fabricante anunciou, no final de janeiro, a criação do maior computador em Linux conectado em cluster, no ambiente acadêmico. O fato é resultado de uma parceria com o Centro Nacional de Aplicações para Informática da Universidade de Illinois, nos Estados Unidos, e prevê a instalação do primeiro cluster, este mês.

“Acreditamos que os clusters Linux serão o futuro da arquitetura paralela, com confiança, para aplicações de missão crítica”, afirmou à época Dan Reed, diretor do Centro Nacional. (Fonte: Computerworld, 21/02/2001)

O Plantão Info divulgou, na segunda quinzena de fevereiro, as seguintes notícias:

Ataques a sites canadenses continuam, com criatividade – Ao que parece, se depender dos hackers brasileiros, os sites canadenses não terão descanso tão cedo.
Só ontem, foram três novos ataques: a um site de escoteiros canadenses (3rd Centre Lake Burnaby Sea Scouts & Venturers), ao site da faculdade Emmanuel Bible College, e ao site da instituição Medical Education. Os dois últimos ainda estão fora do ar.
No site dos escoteiros, os hackers colocaram fotos de aeronaves da Embraer e da Bombardier – com palavrões para esta última – e de uma vaca com os olhos esbugalhados. A mensagem é assinada por silver lords, psuspectz, nean, c0nt4ct, iz corp e NFC. O espelho, publicado pelo Attrition. org, pode ser visto aqui.
O ataque ao site da faculdade, que ainda pode ser conferido no próprio site (http://ebcollege.on.ca), é entitulado “Boicote Canadá – We eat crazy cows (Brasil)”. Neles, os hackers agridem o chairman da Microsoft, Bill Gates, e mandam um aviso: “Note to admin: You should take a better care of your server” (ou, em português, “Nota a administrador (de sites): você deve tomar mais cuidado com seu servidor”). Os dois hackers – que colocaram um DHTML na página, acompanhando o mouse do usuário, assinando a “missão” – ainda mandam um alô a hackers e grupos de hackers amigos.
O mais impressionante dos ataques foi o feito à página do Medical Education. Tratava-se de um verdadeiro manifesto, praticamente todo em português (manda que os demais países se virem para traduzir para o inglês, o francês e o espanhol), onde os canadenses são chamados de “comedores de carniças”, entre outras coisas – uma das frases é “Crazy Cow its your Mother!” (“Vaca louca é a sua mãe!”).
Na página hackeada, os autores esclarecem que eles não são um grupo de hackers, e sim integrantes de diversos grupos que “se reuniram em protesto inicialmente contra o Canadá, depois será México, Estados Unidos. Se preparem…estamos chegando”, avisaram, adicionando que “Brasil Boys” foi apenas “um nome inventado na hora”.
Além de palavras de apoio ao governo brasileiro, desabafos e até poesias, o grupo prometia “Antes de atacar o Brasil, terão que passar por nós”. Audaciosos, avisam que entre as 10.186 máquinas conectadas diariamente ao ministério da justiça canadense há uma com um programa Norton aberto, e que o site Viarail.ca está com o ftp totalmente aberto. E ainda perguntam: “Alguém quer um processo do Canadá?”.

Auxílio-doença também poderá ser pedido pela Internet – Depois dos pedidos online do salário-maternidade e da pensão, a Previdência Social libera em março a solicitação via internet de mais um benefício, o auxílio-doença.
Também pelo site da instituição (www.previdenciasocial.gov.br), quem trabalha com carteira assinada poderá escolherá o horário e a agência onde fará a perícia médica.
Para pedir o auxílio-doença, o trabalhador deverá digitar seu nome completo e a data de seu nascimento, nome da mãe, número do PIS/Pasep ou NIT, CGC da empresa onde trabalha e a data de afastamento da mesma. Vale lembrar que o benefício só pode ser solicitado por funcionários com carteira assinada que estiver afastado da empresa por mais de 15 dias por motivo de incapacidade para o trabalho.
O novo serviço entra no ar em março.

Substituto de Fontenelle na Lotus Brasil assume – Depois de seis anos na Lotus Brasil, sempre atuando na área de estratégia de negócios e comercial, Alexandre Barbosa está assumindo como diretor-geral da companhia.
Barbosa assume a vaga deixada por Carlos Fontenelle, que foi atrás de novos desafios profissionais – ainda não divulgados. A meta do executivo é fazer a empresa crescer 25% apenas este ano, através de um trabalho mais efetivo junto aos clientes da plataforma Domino/Notes e da busca de novos usuários.

3,1 milhões de PCs foram vendidos no Brasil em 2000 – O mercado brasileiro de micros teve um bom ano em 2000 e surpreendeu com um crescimento de 36% em relação a 1999, segundo dados do IDC. Essa taxa de representa nada menos que o dobro da média de aumento mundial. Segundo Ivair Rodrigues, gerente de pesquisa de hardware do IDC, o segmento doméstico foi o grande destaque do ano, com um crescimento de 118% em relação a 99. Só nesse segmento foram vendidos 1,1 milhão de micros.
Segundo Rodrigues, a grande propaganda que os provedores de internet fizeram até setembro sobre Internet aumentou o interesse dos consumidores pelos PCs. Atualmente há 2,7 milhões de casas com um computador (6,3% dos domicílios eletrificados).
O segmento corporativo teve um crescimento menor, de cerca de 8% em 2000. O aumento das vendas no setor, segundo o relatório, aconteceu principalmente porque as micro-empresas compraram 36,5% mais PCs em 2000. As grandes e médias empresas, por outro lado, costumam apenas renovar sua base instalada.
Outra boa notícia é que o ano 2000 foi marcado pelo recorde de exportações de PCs. Foram 250 mil PCs exportados, o que representa um crescimento de 32% em relação a 1999.
O grande destaque no ano, segundo Rodrigues, foi a venda de notebooks. Foram comercializados 118 mil unidades, 58,5% mais do que em 1999. O lançamento de produtos mais básicos e, consequentemente, mais baratos, fez com que houvesse uma guerra e uma queda de preços. Segundo o IDC, os portáteis já estão concorrendo diretamente com os desktops, principalmente entre os usuários domésticos que estão comprando o segundo PC.
Especificamente em relação ao quarto trimestre de 2000, o mercado de PCs obteve um resultado abaixo do esperado, diz o IDC.
Foram vendidos cerca de 850.000 computadores, o que representa um crescimento de 15% em relação ao mesmo período do ano anterior – resultado próximo ao obtido no terceiro trimestre de 2000.

Mais da metade dos adultos dos EUA se conecta à web – Mais da metade de todos os adultos nos Estados Unidos tem acesso à internet, de acordo com um estudo divulgado no domingo, apontando que mais mulheres, minorias e famílias de baixa renda entraram na rede no segundo semestre de 2000.
A população online reflete mais o povo dos EUA do que no primeiro semestre do ano, disse a Pew Internet and American Life Projects depois de ouvir 3.498 norte-americanos.
Mas a exclusão digital dos que “não têm” acesso à Web, em relação aos “que têm”, persiste.
O estudo demonstrou que o número de adultos com acesso à internet aumentou na segunda metade do ano para 104 milhões, um salto para 56% da população adulta dos EUA.
Pela primeira vez as crianças foram incluídas no estudo. Quase três quartos dos estudantes com mais de 12 anos têm acesso à Internet, e 29% dos que têm menos de 12 anos estão online.
As maiores taxas de crescimento aconteceram entre grupos que historicamente têm estado sub-representados na internet: mulheres, afro-americanos e hispânicos, além de residências com ganhos anuais entre 30 e 50 mil dólares.
Mas as diferenças ainda existem. O estudo demonstra que 82% das residências com mais de 75 mil dólares de renda tem acesso à rede, enquanto apenas 38% dos que ganham menos que 30 mil possuem conexão.

Esta semana, O Sistemático publica as seguintes definições de termos de informática:

DIP – Dual In-Line Package, formato de encapsulamento, onde temos contatos dos dois lados do chip. É usado entre outras coisas para encapsular os chips de memória RAM. Os chips DIP por sua vez são soldados à uma placa de circuito, formando módulos de memória.

DRAM – É o tipo de memória volátil que normalmente chamamos apenas de “memória RAM”. Existem várias tecnologias de memória DRAM, entre elas as EDO RAM e SDRAM, mas todas mantêm um ponto em comum que é o fato de cada bit de dados ser armazenado em um minúsculo capacitor, que conserva sua carga por apenas alguns milésimos de segundo, precisando ser continuamente recarregado. É por isto que estas memórias são voláteis.

ECC – Error Correction Code ou código de correção de erros, um sistema usado tanto em discos rígidos e CD-ROMs quanto em alguns módulos de memória RAM com o objetivo de detectar e corrigir alterações nos dados gravados. Num disco rígido temos algumas dezenas de bytes de códigos de correção para cada 512 bytes de dados. Nos módulos de memória RAM ECC, bastante raros atualmente, temos de 1 a 3 bits de códigos ECC para cada 8 bits de dados.

DIMM – Dual In-line Memory Module, formato de módulo de memória que utiliza contatos em ambos os lados do módulo. Tanto os módulos atuais de memórias SDRAM, quanto de memória DDR são DIMM.

Sound Blaster – Família de placas de som, lançadas apartir do início da década de 90 que tornaram-se padrão da indústria. Quase todas as placas da época eram compatíveis com as Sound Blaster, a fim de manter compatibilidade com todos os jogos e aplicativos. As placas de som PCI atuais não mantêm mais esta compatibilidade, o que explica a falta de som em jogos antigos. Algumas acompanham emuladores, que permitem remediar o problema.

TAPI – Interface de programação que permite que programas Windows utilizem dispositivos de telefonia, como modems utilizando comandos padrão, oferecidos pela Interface, sem necessidade de acessar diretamente o dispositivo ou conhecer seu set de comandos.

Hoje é o Dia Internacional da Mulher! Os parabéns do Sistemático para as ceconianas, como também para aquelas que o aguardam todas as semanas.

Com a continuidade do Projeto Grude na Reitoria, em que a ferramenta de correio e agenda passa a ser o Lotus Notes, o CECOM vai começar a oferecer turmas regulares de treinamento enfocando este programa para os usuários da Reitoria.

A primeira, com 18 vagas, terá o treinamento realizado no dia 16 de março, no horário de 13:30 às 17:30, na Sala de Aulas 2 do CECOM, no subsolo da Reitoria.
As inscrições devem ser feitas até o dia 13/03, através de e-mail para o endereço xina@cecom.ufmg.br, informando o nome completo e o e-mail do indicado.

ANIVERSÁRIOS: “O Sistemático” envia os parabéns para José Efigênio de Oliveira (Alemão), aniversariante do dia 11. E envia os parabéns para os ex-ceconianos: Sônia Nair Ferreira Guerra, hoje, dia 08 e Jane Pires Camargos Lemos, no dia 13.