Sistemático: Edição 1080 – 12/07/2001

Desde o início do ano, o CECOM, através da Divisão de Apoio Administrativo e da Divisão de Redes de Comunicação, vinha de forma praticamente pioneira, construindo o processo de contratação dos serviços telefônicos de DDD e DDI, através da recém criada modalidade de licitação denominada Pregão.

Para isto, além da contribuição e colaboração da Procuradoria Jurídica da UFMG, o CECOM contou com a possibilidade de buscar editais similares em outros (poucos) órgãos governamentais, que foram estudados e confrontados com a realidade da Universidade. Em paralelo a isto, a DRC elaborou um preciso estudo sobre o perfil de consumo anual destes serviços (DDD e DDI) da Universidade. Foi, também, providenciado o treinamento dos responsáveis administrativos do processo na condução de licitações do tipo Pregão.

Finalmente, nesta última terça-feira, dia 10, foi realizada a sessão pública na qual estiveram presentes, além das empresas concorrentes, Telemar, Embratel e Intelig, funcionários do DSG/UFMG e Detel, que é o órgão estatal responsável pela contratação desses recursos para o governo estadual.

A Comissão coordenadora dos trabalhos foi formada por Márcia Regina Lemos, Alda Batista e Rubens Crispim da Silva, que cuidaram das questões administrativas, e Fernando Frota Machado de Morais e Antônio Carlos Soares, que cuidaram das questões técnicas. A função de pregoeira foi exercida por Márcia Regina Lemos.

A disputa entre as empresas foi acirrada. Ao final, após lances dados por elas, que provocaram a queda dos preços inicialmente cotados, foram vencedoras:

– Telemar: Região I, ligações oriundas de Minas Gerais para os Estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Bahia, Sergipe, Alagoas, Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Ceará, Piauí, Maranhão, Pará, Amapá, Amazonas e Roraima.
– Intelig: Região II, ligações oriundas de Minas Gerais para os Estados do Acre, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Goiás, Tocantins, Rondônia e Distrito Federal e Região III, São Paulo.
– Intelig: ligações internacionais.

A assinatura dos contratos para prestação dos serviços ainda não tem data marcada. Até lá, a DRC vai se preparar para viabilizar a programação das centrais telefônicas para permitir sua adequação ao resultado do processo licitatório.

Até o próximo ano, quando o CECOM repetirá este processo, as ligações serão feitas utilizando-se os códigos 23 ou 31, quando for o caso.
Instruções complementares serão repassadas à comunidade oportunamente. 2

O prof. Márcio Luiz Bunte de Carvalho, Assessor de Tecnologia da Informação, estará em Florianópolis/SC, nos dias 13 e 14 de julho, participando de reunião do Grupo de Trabalho Prospeção de Oportunidades de Inovação em Tecnologias de Informação e Comunicação, do Programa Sociedade da Informação. Este programa é um projeto da ONU, vinculado ao Ministério de Ciência e Tecnologia e visa levar a informação à sociedade.

O DSG está preparando um novo sistema de informação que permitirá a readequação de métodos e procedimentos relacionados às atividades de sua divisão de Transporte.

Para isso, deverá adquirir, via processo licitatório, sistema de gerência de todas as funções que envolvam a gestão da frota de veículos da UFMG.

Após avaliação de soluções de mercado e atividades equivalentes em outras empresas de grande porte de Belo Horizonte, o DSG optou pela aquisição de um sistema a ser adaptado às características da Universidade.

Na montagem do edital deste sistema, o DSG está sendo apoiado pelo Diretor do CECOM, Carlos Alfeu Furtado da Fonseca.

Pelo DSG, estão responsáveis pelo projeto, a Diretora Elizabeth Gonçalves Bastos e a Diretora da Divisão de Transportes, Edna Gelmini.

Com o término da Seção Genteware, onde foram entrevistados os componentes da equipe do CECOM, foi criada uma nova seção destinada aos ex-ceconianos.

A partir desta edição, onde está sendo lançada a Seção GenteWhere, O Sistemático pretende contar onde e como se encontram aqueles que também fizeram parte da história do CECOM. Para obter êxito neste empreendimento, a Redação solicita a todos os ex-ceconianos que leêm O Sistemático até hoje, para entrarem em comunicação com o CECOM, através do e-mail lele@cecom. ufmg.br.

Para surpresa de todos, a primeira entrevistada é a responsável pelo nome do Sistemático, sendo a sua eterna madrinha.

A tarefa mais difícil foi escolher quem seria o primeiro entrevistado. Mas, ao mesmo tempo, muito fácil. A Redação optou por entrevistar aquela que deu o nome do jornal do CECOM e que nunca desfez o cordão de amizade que sempre a uniu a algumas pessoas daqui de dentro.

Ela é Cleuza Maria Bento, a Quequê, que era uma menina quando entrou para o CECOM. Ocupando o cargo de datilógrafa, tinha os dedinhos mais ágeis do CECOM. Era uma fera na datilografia e, por isto, ganhou de presente, além de uma linda caneta, a difícil missão de datilografar O Sistemático no período jurássico. Ela cresceu, aprendeu muito no CECOM e foi em direção a outro caminho. Na entrevista, Quequê disse que ficou meio perdida, pois tinha tantas coisas para contar!

SIST: Como foi a sua história profissional?
QQ: Trabalhei no CECOM no período de 1975 a 1979 no cargo de Agente de Mecanização e Apoio. Saí do CECOM em 1980 porque tinha passado no Vestibular, depois de muito sufoco (a Lelé sabe muito bem da história) e fui trabalhar na Biblioteca Central, na Secretaria Administrativa. Passei um período na Seção de Microfilmagem, não me lembro por quanto tempo e depois voltei para a Biblioteca Central. Passei a exercer o cargo de Agente Administrativo e fiquei na BC mais uns 7 anos. Saí da UFMG em maio de 1986, porque havia sido classificada no concurso para bibliotecária, realizado pelo DASP na UFMG e fui nomeada para a Justiça Federal – Seção Judiciária de Minas Gerais. Atualmente, exerço o cargo de Analista Judiciário – Apoio Especializado em Biblioteconomia, na função de Supervisora da Seção de Biblioteca. Estou realizando um trabalho que está sendo um desafio, organizando o acervo do Centro de Preservação da Memória da Justiça Federal de Minas Gerais. É um trabalho difícil porque não depende só de mim. Tenho que ir à procura de documentos antigos, como por exemplo, o primeiro processo que entrou na Justiça Federal em sua fase, por volta de 1891. Espero ter êxito nesta nova tarefa.

SIST: Tem saudades do CECOM e se lembra bem daquela época?
QQ: Se tenho saudades do CECOM? Claro que tenho, e por muitos motivos. Principalmente porque fui criada profissionalmente no CECOM, o meu primeiro emprego, onde aprendi tudo com Angela, Lelé, Elidimar, Laertes, Izilda, Didi, entre outros. A eles o meu sincero agradecimento. Não tem como esquecer aquela época. Era tudo muito divertido, como rodar e montar apostila de última hora. Aliás, tudo era prá ontem. A gente ficava depois do horário, fazendo hora besta, e, por incrível que pareça, felizes. Não dá para descrever aquilo tudo, são tantas histórias e emoções.

SIST: Lê sempre O Sistemático? Tem contato com algumas pessoas do CECOM?
QQ: Tenho lido O Sistemático na medida do possível, principalmente a coluna Genteware. Aí é que fico com saudades. As outras notícias, não entendo nada, estou mais por fora do que caroço de cajú. Tenho mais contato com a Lelé e as outras pessoas somente quando passo no CECOM.

SIST: Conta um pouco a sua história.
QQ: A minha vida? Bem, eu nasci em Simonésia/MG, mas me considero belohorizontina, pois cresci aqui. Adoro a minha família (meus pais João Bento e Luíza, meus irmãos e os meus 10 sobrinhos) e estou sempre pronta para ajudá-los. Continuo solteira, me considero uma pessoa feliz, alegre e realizada. Faço o que eu gosto, me identifiquei muito com a minha profissão. Também gosto muito de viajar. Estar de férias é sinônimo de viagem e, lá estou eu, de malas prontas para um nova aventura. Ah, o item nº 1 da bagagem é o equipamento fotográfico, o meu hobby preferido. Lelé deve se lembrar daquelas fotos que eu fazia: cortava tudo e ainda punha defeito na máquina. Então, ela me deu umas dicas. Ainda bem que hoje isto não acontece mais.

SIST: Tem algum recado para todos do CECOM?
QQ: O primeiro recado vai para O Sistemático. Espero que ele continue sempre vivo em nosso meio, e já que ele é meio gente e meu querido afilhado, envio um beijão! Falando em afilhado, tenho outro aqui na Justiça: é a tese de uma juíza, que já virou livro, e eu a normalizei. A autora me chama de comadre. Agora o recado para o pessoal do CECOM: sinto muitas saudades, vontade de estar mais junto de vocês como nos velhos tempos, participando de tudo, do trabalho em conjunto, das brincadeiras, principalmente aquela convivência de amigos e até mesmo de irmãos. Um beijão e um abraço carinhoso!

Com essa entrevista, deu para matar as saudades da Quequê e de contar que na Justiça Federal tem uma bibliotecária que foi uma ceconiana.

(A foto foi tirada no dia 02/09/1999, no momento em que Quequê fazia a entrega à Lelé da placa comemorativa da Edição 1000 de O Sistemático)

Para aqueles que ainda não sabem, saiu o segundo lote da restituição do Imposto de Renda. A lista com o nome dos contemplados já está disponível, para consulta, na página da Receita na Internet, no endereço: http://www. receita.fazenda.gov.br.

Conforme comunicado da Pró-Reitoria de Administração, por medida de segurança, desde o dia 07 de julho, a sala de auto atendimento da agência do Banco do Brasil, no Campus da Pampulha, deixou de funcionar nos finais de semana. Durante os dias úteis, o auto atendimento continua disponível no horário de 6:00 às 22:00.

O Plantão Info divulgou, nas últimas semanas, as seguintes notícias:

MySQL tem versão com suporte a transações – Na surdina, a MySQL AB deixou disponível para download em seu site uma versão poderosa do mais usado banco de dados de código aberto.
O MySQL-max é, na verdade, uma compilação especial do MySQL com funções que antes vinham em separado. Entre as diferenças estão novos tipos de tabelas que permitem o uso de transações, ou seja, um conjunto de operações SQL que pode ser abortado caso algum problema ocorra.
Considerada uma das maiores falhas do MySQL, a falta de transações praticamente impossibilitava o uso desse banco de dados em aplicações comerciais. Agora, com a nova versão, o MySQL pode ganhar ainda mais espaço no mundo corporativo.
O MySQL-max pode ser baixado no site oficial da MySQL AB (www.mysql.com). A empresa recomenda que esse produto não seja usado para substituir o MySQL até que testes completos sejam feitos para garantir o funcionamento dos novos recursos.
Outra recomendação importante é ler a documentação antes de utilizar as transações, pois a sintaxe dos comandos é um pouco diferente do padrão ANSI.

iG equilibra receitas e despesas e pinta logotipo de azul – O internet Group (iG), empresa que controla o maior provedor de acesso grátis internet do país, conseguiu um equilíbrio entre despesas e receitas em maio. Embora não tenham sido divulgados números para confirmar o break-even, executivos do iG afirmaram à Reuters que a empresa entrou no azul.
O presidente do iG, Nizan Guanaes, mandou mudar o logo da empresa do vermelho para o azul, cumprindo o que ele disse que faria quando a empresa saísse do prejuízo.
Por decisão de Nizan e numa atitude incomum para o publicitário, o iG não vai celebrar o break-even até que se repita por quatro ou cinco meses e que o balanço da empresa seja auditado. Nizan convocou, no entanto, os funcionários para um anúncio interno no final da tarde do dia 26/06.
Desde o lançamento, em janeiro de 2000, e nos primeiros onze meses de funcionamento, o iG recebeu 170 milhões de dólares de investimentos. A receita do grupo com publicidade e comércio eletrônico no ano passado foi de 30 milhões de dólares.
Nenhum dado sobre o desempenho deste ano foi divulgado. Em fevereiro, o iG promoveu uma reestruturação, tendo demitido 29 pessoas. Atualmente a empresa tem 290 funcionários. Em março, vendeu para a Telemar a infraestrutura de acesso e o data center por 50 milhões de reais.
O provedor de acesso gratuito conseguiu neste ano e meio de funcionamento mais de 5 milhões de cadastros e contas de e-mail. O número de usuários ativos não é divulgado.
Além do provedor, o grupo opera o portal de conteúdo e acesso sem fio Selig, lojas online de flores, pizza e eletrodomésticos, um serviço de escritório virtual e acessos pagos em alta velocidade.
Os sócios do iG são as operadoras de telefonia fixa Telemar e Brasil Telecom, fundos de investimentos dos gestores brasileiros Opportunity e Garantia Partners e dos norte-americanos TH Lee Putnam e UBS Warburg.

Novell tem ferramenta para acesso remoto a arquivos – O iFolder é a novidade da Novell que permite o acesso universal a informações, ou seja, os usuários de redes corporativas não precisam mais de um PC específico para acessar seus arquivos, bastando ter uma máquina com acesso à internet.
Baseado no conceito de rede única One Net, o programa viabiliza o acesso seguro às informações a partir do computador doméstico, notebook ou quiosques de internet. No sistema, semelhante aos discos virtuais, o armazenamento dos arquivos fica hospedado na web, com sincronização de dados automática. A segurança é oferecida através do sistema Novell eDirectory (ou qualquer outro diretório compatível com LDAP v3), para a autenticação dos usuários.
O iFolder roda com o Novell NetWare 5.1 ou em Windows NT/2000. O sistema pode ser baixado no endereço shop.novell.com, e custa 49 dólares por licença de usuário, ou 15 dólares a assinatura anual, também por usuário. Para provedores de serviços, a assinatura custa 1,50 dólar por mês por usuário. E, para os clientes que possuem garantia de manutenção ou atualização do NetWare, o download é gratuito, no mesmo endereço.

Caixa libera pagamento do GPS via web – Desde o dia 28/06, já está sendo possível fazer o recolhimento mensal da Guia da Previdência Social (GPS) via Internet, no site da Caixa Econômica Federal.
Atualmente, de acordo com informações da Caixa, mais de 500 mil empresas e cerca de 1,5 milhão de pessoas físicas pagam o GPS nas agências do banco, através de guias de recolhimento. A idéia é fazer com que todo esse universo passe a adotar o método eletrônico na hora do pagamento.
O programa Caixa GPS Eletrônica (que está em www.caixa.gov.br) utiliza as informações geradas pelo Sistema Empresa de Informações à Previdência (Sefip) que já se encontram no computador da empresa – assim, o usuário não precisa redigitar os dados todas as vezes. O sistema ainda permite o envio de vários pagamentos em uma única operação e o agendamento de recolhimentos futuros.
Outro recurso do Caixa GPS Eletrônica é o que possibilita a definição de níveis de segurança para os usuários – ou seja, a empresa pode definir qual funcionário terá acesso a quais partes do programa.

Correios vão autenticar transações de e-commerce – Uma nova tecnologia de autenticação de transações eletrônicas está prestes a sair do forno. Até o final do ano, os Correios irão oferecer uma certificação eletrônica para operações de comércio eletrônico B2C ou B2B.
Os Correios pretendem vender a solução para as lojas virtuais. A cada transação pela web, o internauta terá a garantia de que a compra foi efetuada pela presença de um selo de autenticação. O serviço permitirá ainda que um documento enviado eletronicamente (como um contrato, por exemplo), seja autenticado e entregue no formato impresso ao destinatário.
O desenvolvimento da tecnologia ficará a cargo da IBM, que venceu uma licitação de 25 milhões de reais para desenvolver o software, implementá-lo, realizar a instalação e fornecer hardware. O contrato vale por quatro anos.

Esta semana, O Sistemático publica os seguintes termos:

Adware – São programas, geralmente gratuítos, que mostram anúncios, na forma de banners incorporados à interface do programa, ou mesmo janelas pop-up. As propagandas são uma forma alternativa dos desenvolvedores ganharem dinheiro com o programa. Existem claro os contrários à idéia, que argumentam que, como acessam a rede para baixar os banners a serem exibidos, estes programas podem ser usados para investigar os hábitos de navegação do usuário. Muitas vezes existe a opção de comprar uma versão do programa que não mostra os anúncios.

Failover – Um sistema de “backup” que visa aumentar a confiabilidade de sistemas de missão crítica, grandes servidores de banco de dados por exemplo. Caso algum componente, um processador, ou mesmo um servidor inteiro apresente algum problema, ou mesmo seja intencionalmente desligado para manutenção, o sistema de backup entra em cena, substituindo o sistema titular. Naturalmente este tipo de solução é mais cara, pois é necessária redundância, mais de um componente para fazer o trabalho de um.

Flex-ATX – Este é um formato de placa ainda menor que o Mini-ATX, com espaço para apenas dois slots de expansão. A idéia seria uma placa de baixíssimo custo, com video, som e rede onboard e mais um ou dois slots para que o usuário possa incluir mais alguma coisa.

Geek – Originalmente este termo é usado em relação a pessoas com problemas sociais, com comportamentos estranhos etc. Mas, com o surgimento da informática, e principalmente da Internet, o termo Geek começou a ser usado também em relação a aficionados ou hackers, que possuem profundos conhecimentos em alguma, ou várias área da informática. Muitos adotam espontaneamente esta designação.

Host Adaptor – Uma placa (que pode também vir onboard na placa mãe) que interliga dispositivos a um dos barramentos da placa mãe (PCI, ISA etc.) geralmente adicionando algum tipo de recurso. Dois exemplos são as controladoras SCSI e as interfaces IDE da placa mãe.

LED – Light-emitting Diode, ou diodo emissor de luz. Os LEDs tem um funcionamento parecido com outros tipos de diodos usados em eletrônica, sua particularidade é o fato de emitirem luz visível. Os LEDs tem várias aplicações. A mais comum é servirem como indicadores de atividade em gabinetes, notebooks, TV’s, etc. indicando que o dispositivo está ligado ou em atividade. Neste caso, a principal vantagem dos LEDs sobre lâmpadas comuns é o fato de um LED de boa qualidade poder ser ligado e desligado milhões de vezes antes de se queimar e ainda por cima consumir menos eletricidade. Os LEDs são muito usados ainda para transmissão de dados através de cabos de fibra óptica e iluminação de monitores de LCD. A maioria dos controles remotos de TVs e outros aparelhos usam IREDs, um tipo especial de LED que emite luz infravermelha.

Loop – Um conjunto de instruções que são repetidas até que uma certa condição seja atingida, “enquanto x < 1000 faça: x = x + 1”. Caso haja algum erro no programa e esta condição nunca seja atingida, o programa simplesmente “entrará em loop”, ficará repetindo indefinidamente as mesmas instruções, consumindo todos os recursos do sistema, até que seja finalizado, ou que o sistema seja reinicializado.

NC (Network Computer) – Esta é uma idéia em moda desde o tempo dos terminais burros. A idéia é usar computadores simples e baratos, ligados a potentes servidores, que fariam a maior parte do processamento e armazenamento de informações. Hoje em dia não é uma idéia tão popular, pois o dinheiro economizado nos terminais acaba sendo gasto para melhorar a configuração do servidor e a velocidade de transmissão da rede. De qualquer forma, existe uma versão do Windows NT, a Terminal Server Edition, que permite uma estrutura assim, onde todo o processamento é feito no servidor e as estações se limitam a mostrar as imagens no monitor. É possível então usar micros 386 sem sequer disco rígido para rodar o Office 2000 por exemplo, mas o desempenho ficará limitado à velocidade do servidor e da rede.

Silicon-on-insulator (SOI) – Uma tecnologia desenvolvida pela IBM, que permite usar uma camada mais fina de silício na produção dos transístores do processador, com isso, o sinal elétrico passa a ter um isolamento bem melhor, melhorando sua estabilidade e diminuindo o nível de interferências. O AMD Barton, que deverá ser lançado no final de 2002 será um Athlon Turbinado, que graças ao uso desta tecnologia provavelmente chegará perto da casa dos 3.5 GHz, sendo produzido numa técnica de 0.13 mícron.

Tinma – O Tinma, era para ser uma versão de baixo custo do Celeron, que já viria com o chipset integrado no próprio processador, permitindo que fossem desenvolvidas placas mães mais baratas para ele. O problema foi que o Tinma utilizaria uma versão do velho chipset i820, e por isso precisaria de um novo chip MTH, para permitir o uso de memórias SDRAM normais, ou invés das caríssimas memórias Rambus, que seriam impensáveis num processador de baixo custo. A dificuldade em criar um chip MTH estável, combinada com os atrasos no desenvolvimento do projeto levou a Intel a abandoná-lo.

Tolerante a Falhas – é um sistema preparado para continuar funcionando caso haja alguma falha de hardware ou software. Existem vários níveis de tolerância, como por exemplo usar dois HDs em RAID 1, onde o segundo HD armazena uma cópia exata dos dados contidos no primeiro. Caso o HD principal falhe, a controladora mudará imediatamente para o segundo, permitindo que tudo continue funcionando como se nada tivesse acontecido. Um nível mais alto seria usar dois ou mais servidores completos no mesmo sistema, onde caso o primeiro falhasse o segundo assumiria imediatamente. Um nível mais baixo seria fazer um simples backup para evitar perda de dados ou mesmo usar um no-break para se prevenir de falhas na corrente elétrica.

Watermark – Marca d´agua, desenho semitransparente, usado como fundo em documentos ou páginas Web.

Workstation – Estação de trabalho. Este termo é geralmente usado em relação a computadores com uma grande poder de processamento, usado em aplicações profissionais pesadas, como por exemplo, criação de animações. 2

ANIVERSÁRIOS: “O Sistemático” envia os parabéns para Alfredo Ventura dos Anjos, no dia 14. E envia um abraço para a ex-ceconiana Kátia Lisboa Macedo, no dia 18.

NOVAS UNIVERSITÁRIAS: Adriana Aparecida de Melo, nossa ex-menina do convênio UFMG/Cruz Vermelha, e Marina Lopes Andalécio, filha da Xina e do William, passaram no vestibular da PUC/MG, nos cursos de Letras e Comunicação Social, respectivamente. Os nossos parabéns pela vitória!