Sistemático: Edição 1111 – 16/05/2002


Notícias



UFMG RECEBE CALOURO

Na próxima semana, de 20 a 24 de maio, o DRCA estará realizando o Registro Acadêmico dos 4422 classificados para os 57 cursos de graduação da UFMG, no Concurso Vestibular 2002, no saguão da Reitoria. Pela primeira vez, esse registro será feito de forma automatizada, e serão utilizados 20 microcomputadores e 10 impressoras para emissão de recibo do registro. Uma equipe de 30 pessoas será responsável pela confirmação do Registro Acadêmico, pela conferência de documentos e pela distribuição de material informativo, entre eles, currículos dos cursos, guia acadêmico, calendário universitário, programação da Semana do Calouro. Além de toda a equipe do DRCA, estarão presentes, no local, a COPI, distribuindo aos calouros os cartões de boas vindas da Reitora e a ficha de cadastramento de pais ex-alunos da UFMG, e a COPEVE, responsável pela identificação dos novos universitários, através da coleta de impressões digitais.

O CECOM terá participação importante para viabilização do novo processo do registro inicial dos calouros.

Aproveitando-se do momento para validar metodologias e ferramentas de trabalho que estão sendo utilizadas para o desenvolvimento do novo Sistema Acadêmico, a DAS estará disponibilizando nova aplicação que permitirá, via interface Web, gravar no atual Sistema Acadêmico a confirmação de registro do calouro e emitir o recibo deste procedimento.

A DAC estará responsável pela montagem e funcionamento da infra-estrutura de trabalho do DRCA, para atendimento aos novos alunos.

A DCP acompanhará todo o processo de identificação dos calouros, no qual serão colhidas digitais para comparação com as impressões colhidas nos dias de prova do vestibular. O objetivo da DCP será estudar a atividade, propondo para a COPEVE e DRCA, posteriormente, alternativas para o próximo ano.

Indiretamente, também a DAA e a DRC serão participantes do processo, já que, respectivamente, foram elas as responsáveis pelo aluguel das impressoras e pela viabilização dos recursos de rede.

CAMPUS DA SAÚDE TEM ACESSO A 2 Mbps

Desde a manhã da quarta-feira, dia 15, o Campus da Saúde passou a se conectar à Rede UFMG, no Campus da Pampulha, através de link com velocidade de 2 Mbps.

O link anterior funcionava a 1 Mbps e vinha sendo utilizado, desde meados de 2001, quando substituiu seu antecessor, que funcionava a 512 Kbps.

Nos próximos meses, o CECOM estará buscando soluções para fazer frente ao aumento natural de demanda por maiores velocidades nas demais unidades localizadas no centro de Belo Horizonte.

AVANÇA FASE 3 DA REDE UFMG

O processo de migração das unidades e órgãos localizados no Campus da Pampulha para o novo backbone da Rede UFMG estava suspenso, em função da necessidade de aquisição de cabos e conectores óticos para instalação dos equipamentos. Com a chegada destes materiais, nesta semana, foi dado prosseguimento ao processo e, até esta quarta-feira, dia 15, uma das duas redes da Escola de Veterinária já estava utilizando o novo backbone. Para esta quinta-feira, está prevista a mudança de localização da ponta da fibra ótica que atende ao Departamento de Engenharia de Produção da Escola de Engenharia, no PCA, e a instalação dos equipamentos necessários à ligação deste departamento. Além da Veterinária, ainda não estão utilizando o novo backbone os seguintes locais: IGC, Odontologia, Educação Física, PCA e departamentos da Engenharia ali localizados.

TELEMIG CELULAR É CONFIRMADA COMO VENCEDORA

Concluindo o processo de Pregão utilizado para contratação dos serviços corporativos de telefonia móvel celular, a DAA analisou, no dia 13/05, a habilitação das empresas concorrentes e, estando a empresa apta que apresentou o menor preço, fechou o processo, adjudicando como vencedora a empresa Telemig Celular.

A Telemig já prestava este serviço para a Universidade e continuará sendo a fornecedora para os próximos quatro anos.

FECHADO O CRONOGRAMA DO e-AVALIAÇÃO

Em reunião realizada nesta terça-feira, dia 14, o CECOM, representado por João Carlos Lages e Rogério Soares Pinheiro, acertou os últimos detalhes com a coordenadora da CPA, profa. Maria do Carmo de Lacerda Peixoto, e a diretora do DRCA, Ana Lúcia Ribeiro Diniz, com relação ao cronograma do projeto e-Avaliação, que implantará os novos questionários que serão utilizados para avaliação das disciplinas e dos cursos de graduação da Universidade.

Ainda este mês, será iniciado o desenvolvimento dos questionários que serão acessados pelos alunos, via Web.

Estes novos questionários serão disponibilizados em agosto/2002.

A&C APRESENTA TERMINAL SERVICES

Carlos Alfeu Furtado da Fonseca, Aleixina Maria Lopes Andalécio e Luiz Eugênio de Almeida Oliveira estiveram presentes ao evento Open Days, promovido pela A&C Infor, para divulgação do produto Terminal Services, da Microsoft, que vem a ser um concorrente do produto Metaframe, utilizado pelo CECOM, para disponibilizar o acesso aos sistemas desenvolvidos em arquitetura Cliente/Servidor via Web.

O evento foi realizado na terça-feira, dia 14, na parte da manhã, no Hotel Mercury.

CRIAÇÃO DAS CAIXAS DE CORREIO INSTITUCIONAIS EM TODAS AS UNIDADES DA UFMG

Com o objetivo de desativar, em breve, o correio eletrônico Hermes, o LCC está iniciando a criação das Caixas de Correio Institucionais em todas as unidades da UFMG, exceto para ECI e ICEx, onde estas já existem. O padrão a ser utilizado é o seguinte:


Cargo Nome completo Notes Short name Notes Endereço Internet
Diretor da Unidade UNID-Diretoria unid-dir dir@unid.ufmg.br
Secretaria Geral UNID-Secretaria unid-secrgeral secrgeral@unid.ufmg.br
Seção de Ensino UNID-Seção de Ensino unid-sensino sensino@unid.ufmg.br
Seção de Pessoal UNID-Seção de Pessoal unid-spessoal spessoal@uni.ufmg.br
Seção de Contabilidade UNID-Seção de Contabilidade unid-scontab scontab@unid.ufmg.br
Seção de Almoxarifado UNID-Seção de Almoxarifado unid-salmox salmox@unid.ufmg.br
Seção de Almoxarifado UNID-Seção de Almoxarifado unid-spatri spatri@unid.ufmg.br
Seção de Serviços Gerais UNID-Seção de Serviços Gerais unid-ssgerais ssgerais@unid.ufmg.br
Seção de Compras UNID-Seção de Compras unid-scompras scompras@unid.ufmg.br
Informações Gerais UNID-Informações unid info@unid.ufmg.br
unid@unid.ufmg.br
unid@ufmg.br
Suporte Local ao Grude UNID-Suporte unid-suporte suporte@unid.ufmg.br

 

Para que estas caixas sejam criadas, todas as unidades deverão fornecer a lista com os responsáveis de cada caixa para AdmGrude 2.


Informativo



GenteWhere

Ela está tão longe, mas continua presente mais do que muitos que se encontram bem perto de nós. Através dos e-mails que envia, acompanhamos a sua vida fora do CECOM e do Brasil, e assim não nos desligamos dela. Quem é esta colega e amiga? É Dilma Trivelli Pimenta Sandrin, a Didi, que se encontra no Canadá e, junto com Denise Spira, forma a dupla de leitoras internacionais do Sistemático.

SIST: Conta a sua história ceconiana.
DIDI: Entrei no CECOM como estagiária, em 1974, quando ainda estava cursando Matemática no ICEx. Fiz parte daquele bando feliz de estagiários que compartilhava o mesmo espaço na mesa grande do 5o. andar e o mesmo respeito (porque não dizer, pavor) que tínhamos do Bauer. Aquele foi um tempo de aprendizado intenso e um momento importante em nossas vidas, pois foi quando estabelecemos laços de amizade tão fortes que até hoje são mantidos. Naquela época, os estagiários mais experientes sempre ajudavam os iniciantes e foi assim que, através da paciência infinita do Leão e o bom-humor do Laertes, adquiri os conhecimentos básicos em computação. Contava também com o apoio da Regina, Clarindo, Dojai, Monteiro, nos momentos de desespero e total confusão. Éramos um grupo unido e todo mundo ajudava todo mundo. É difícil mencionar nomes, pois foram tantas pessoas com as quais convivi naquela época e que marcaram profundamente a minha vida e eu não gostaria de injustamente deixar de mencionar alguma delas aqui nesta entrevista.
Em 1976, passei no concurso da UFMG e me tornei Analista de Sistemas. Fui alocada na Divisão de Usuários que, na época, era chefiada pelo Carlos Quevedo. A DU foi a minha grande paixão profissional. Desde o primeiro dia que comecei a trabalhar lá, eu me identifiquei integralmente com a proposta de trabalho e com o desafio que esta proposta me apresentava. Eu me senti totalmente envolvida com as atividades, com o nosso grupo de trabalho e com nossos usuários. Dois anos depois, em 1978, com a saída do Quevedo, assumi a chefia da divisão. Lembro-me que tudo aconteceu muito rápido. Eu fiquei completamente assustada com as responsabilidades desta nova posição, mas o apoio que recebi dos meninos (foi assim que desde o início, carinhosamente eu identificava o nosso grupo) foi fundamental. A partir desta época, juntos, nós construímos a DU. Este é um dos grandes orgulhos profissionais que nunca vou me sentir constrangida em divulgar. Juntos, nós escrevemos páginas importantes da história do CECOM. Juntos, construímos uma divisão que era respeitada, não só internamente, mas conhecida e apreciada por todos os nossos usuários da UFMG. Trabalhávamos felizes e com competência. A vitória de cada um era sempre a vitória do grupo. Compartilhávamos os bons e os maus momentos. Tivemos dias de glória, mas tivemos também dias de tempestades, que não foram poucos e não foram fáceis. Mas, em momento algum, estivemos separados. Acho que foi por isso que ganhamos da Lelé o carinhoso apelido de feudo. Realmente, juntos, nós nos fortalecemos e nos apoiamos integralmente e com isso constituímos uma entidade única, um grupo coeso e fiel ao nosso compromisso e aos nossos princípios e isso era a marca registrada da DU. A DU começou pequena, mas, em seu ponto máximo, chegou a ter dois setores com chefias independentes, um setor de digitação e um grupo grande e extremamente ativo de estagiários. O processo de seleção de estagiários era uma de minhas atividades favoritas. Através deste processo, tínhamos a oportunidade de escolher os futuros profissionais do CECOM, que um dia iriam dar continuidade às atividades que alí se desenvolviam. A DU era a porta de entrada destes profissionais e, apesar dos meninos serem todos e igualmente muito especiais para mim, alguns nomes se tornaram mais famosos. Mas, ao longo dos anos, ficou comprovado serem todos extremamente competentes em suas mais variadas carreiras. É com alegria e muito orgulho que hoje vejo que nosso grupo se espalhou, atingiu posições importantes na UFMG, em outras instituições no país e até fora dele. Mais uma vez, tenho receio de mencionar nomes, pois são tantos e todos importantes (e a Lelé não vai me dar um espaço ilimitado no Sistemático), mas, para aqueles que vieram depois e não conheceram a DU daquela época, aí vão alguns nomes (em ordem alfabética para não criar pânico): André Cerqueira, Carlos Alfeu, Cláudia Galinkin, Cláudia Valente, Denise Spira, Donaldo Miaw, Edésio, Gino Ottoni, Fernando Frota, José Eduardo, Luiz Henrique, Luiz Ricardo, Márcio Bunte, Marcelo Novaes Machado. (Falta um monte de gente…. Sei que não vai dar para colocar todos os nomes, mas pelo menos os que ainda estão por aí no CECOM ou na UFMG)

SIST: Saiu do CECOM e foi para os Estados Unidos. Foi fazer o quê? Quando
voltou, teve início a segunda fase ceconiana.
DIDI: Em 1975, assim que entrei na pós-graduação, tive que pedir trancamento, pois o Beto, meu marido, foi fazer um curso em Wisconsin e eu resolvi acompanhá-lo. Durante este período fiz um estágio na University of Wisconsin onde tinham acabado de instalar um B-6700. Ao retornar, em 1976, o B-6700 do CECOM também tinha sido instalado. Lembro-me que os manuais da Burroughs, naquela época, eram super disputados e ficava tudo mais difícil, ainda, porque o Bauer escondia todos no subsolo. Entretanto, para minha alegria, no meu último dia de estágio, o professor que me orientava na UW me levou em uma das salas onde estavam guardados os manuais do B-6700 e me disse: “- Leve o que você quiser para o Brasil”. Você pode imaginar, a festa que foi chegar de volta com todos aqueles manuais na mala!!!
Ao retornar, retormei também a pós-graduação em Ciência da Computação, o que foi também uma experiência incrível para mim. O “SISCO” (minha tese de mestrado) tomou um bom tempo dos meus dias e também das minhas noites, era assunto constante na DU e deu um bom trabalho para a Cleuza (Quequê) que, pacientemente, datilografou (estes termos são um perigo, pois todo mundo começa a querer adivinhar a sua idade) o original para mim.

SIST: Quando teve início a fase do Núcleo de Computação do Hospital das Clínicas?
DIDI: Em 1983, depois da criação do LCC, a Divisão de Usuários deixou de existir e foi criada a Divisão de Núcleos Computacionais, com o objetivo de desenvolver, instalar e oferecer suporte às Unidades da UFMG que desejavam ter seu próprio Núcleo de Computação. Nosso trabalho atingiu vários departamentos, destacando-se o Núcleo da Educação Física, a Biblioteca Central (desenvolvido em conjunto com o LCC, através do Roberto Nogueira, durante a gestão da Maria Helena, um tempo inesquecível) e, naturalmente, o Núcleo de Computação em Saúde, do Hospital das Clínicas. Este último também foi um marco decisivo na minha carreira no CECOM. Se a DU foi a paixão que aconteceu por acaso, o NCS/HC foi a paixão que eu escolhi. Entrei no Hospital das Clínicas guiada pelas mãos competentes do prof. José Maurício, ainda na gestão do prof. Cid Veloso. O convite foi irrecusável e o desafio mais ainda. Lembro-me que ninguém no CECOM entendia esta minha opção e muitos achavam uma loucura. Eu considerava simplesmente fascinante. Apesar de ter ainda comigo, na Divisão de Núcleos Computacionais, um grupo razoável de analistas, ninguém estava exatamente certo de querer me acompanhar na minha loucura. Então, em maio de 1984 eu e Denise Spira (até hoje valorizo o ato de bravura dela em me acompanhar) demos ínicio às atividades do Núcleo, que incluíram desde fiscalizar as obras de instalação física dos cabos até a decisão da compra dos equipamentos e a estratégia de desenvolvimento dos sistemas para o Hospital. Aos poucos, vieram o Gino, o Marcelo e a Cláudia. Mais tarde, o grupo cresceu, contando com a ajuda da Lindaura e, em seguida, Ana Maria, que, além de fazer as tarefas de operação, cuidava de todos nós com muito carinho, tornando-se o nosso bom anjo da guarda. Esta foi uma época incrível em nossas vidas. Desenvolvemos todos os sistemas para o Hospital de acordo com as especificações que nos eram encaminhadas, treinamos todos os usuários e instalamos terminais em todos os prédios do Campus da Saúde, para dar acesso aos usuários dos sistemas que íamos desenvolvendo. Participamos de congressos, apresentamos trabalhos (sempre contra a vontade do Gino, que, no final, acabava me acompanhando nestes seminários assim mesmo), divulgamos o nome do CECOM e do Hospital das Clínicas para a comunidade ligada à área de informática médica e estávamos sempre em contato com as outras universidades e instituições no país que estavam na mesma fase de desenvolvimento. Os 12 anos que passei no HC foram extraordinários, não só em termos de realização profissional, mas também pelos laços de amizade que foram criados com os diretores, professores, médicos e funcionários que trabalhavam lá. Apesar da distância, ainda me sinto muito ligada a todos eles e valorizo cada minuto que vivi lá. No período do HC, fui também vice-diretora do CECOM de 1986/1988.

SIST: Quando saiu do CECOM?
DIDI: Em 1995, vim a Vancouver para participar do Congresso MEDINFO e, obviamente, visitar Denise Spira, que já estava morando aqui. Eu me encantei com a cidade (era verão em Vancouver!) e decidi que seria uma ótima experiência viver aqui por um ano com a família toda (isso porque não sabia o que era o inverno em Vancouver!). A minha aposentadoria saiu em outubro de 1996 e viemos no mesmo ano. Fomos nos ajeitando por aqui, as crianças se adaptaram mais rápido do que eu imaginava, eu comecei a trabalhar no Children’s Hospital como Project Manager e o Beto conseguiu um emprego também na sua área de trabalho. Fomos ficando, ficando…e ainda estamos por aqui. O Canadá é um país interessante e multicultural. A gente aprende muito, vivendo aqui. Entretanto, o Brasil ainda é o meu lugar. É onde estão minhas raízes e, mais importante, é onde estão meus amigos. Portanto, quero voltar. Não sei ainda quando. Se dependesse só de mim, seria o mais rápido possível.

SIST: Sente saudades de tudo que viveu no CECOM?
DIDI: Muitas. Você não consegue imaginar o quanto. O CECOM vive em mim, em tudo que faço aqui, na forma como trabalho (o que, às vezes, causa surpresa aos meus colegas de trabalho), nas idéias que tento transmitir. A minha experiência no Hospital das Clínicas também foi marcante e, principalmente por estar ainda aqui atuando nesta área, tudo que aprendi lá tem um valor imenso para mim. E, acima de tudo, sinto saudades da postura correta, do respeito profissional e do carinho que sempre esteve presente no nosso relacionamento com todas as diretorias do HC desde o primeiro dia de existência do Núcleo.

SIST: Conta um pouquinho de sua vida particular.
DIDI: Sou casada com o Beto, temos dois filhos, a Cris, com 20 anos, cursando agora a UBC (University of British Columbia), e o Nando, com 9 anos, estudando em uma escola católica perto de casa. O português é a língua oficial da nossa casa, que é uma casa brasileira, com certeza. As crianças fazem questão de falar português e falam sem sotaque, o que é mais importante.

SIST: Tem alguma coisa para dizer para o pessoal do CECOM?
DIDI: Sim, claro!!! Tenho um monte de coisas para dizer… se você deixar eu não paro de falar… você me conhece! Mas, falando seriamente, gostaria de agradecer a oportunidade desta entrevista, de poder estar de volta às páginas do Sistemático, que vi nascer e crescer, e de poder dizer a todos que guardo com muito carinho a lembrança dos anos que aí passei e que nunca me esqueço de todas as pessoas incríveis com as quais convivi, que marcaram profundamente minha vida de várias maneiras e que me fizeram crescer pessoalmente e profissionalmente. Um beijo grande a todos.

A entrevista da Didi foi um retorno no tempo. Foi como abrir o baú do CECOM e verificar cada objeto que se encontra lá dentro. Cada objeto tem uma história e muitas histórias ainda vão ser contadas. Como a de hoje, da Didi, que se entrelaça com tantas outras. Vejam como ela falou e não contou a metade do que viveu no CECOM, das histórias engraçadas, do convívio tão bom com todos, das amizades sinceras. Ela é do tempo em que não gostávamos de fim-de-semana para não ficar longe dos amigos. Agradecemos muito à Didi por contar a sua história.

PLANTÃO INFO

O Plantão Info divulgou, nos primeiros dias do mês maio, as seguintes notícias:

Sai a versão 1.0 do OpenOffice – Já está no ar a versão 1.0 do OpenOffice, uma suíte bem completa para escritório baseada no StarOffice, mas com licença de software livre. Por causa dos congestionamentos no site, vale a pena esperar alguns dias para baixar o programa.
Assim como o StarOffice, o OpenOffice permite editar textos, gerenciar planilhas eletrônicas, criar apresentações, ler e-mails, navegar pela web e mesmo montar páginas HTML.
A nova versão do OpenOffice é baseada no mesmo código do StarOffice 6.0. São mais de 7,5 milhões de linhas de código, que, segundo a OpenOffice.org, levaram mais de 18 meses de desenvolvimento. O programa está disponível nas plataformas Windows, Linux, Solaris e vários tipos de Unix. Ele pode ser baixado em 25 idiomas, inclusive o Português (de Portugal, como o próprio StarOffice).
Entre as características de destaque do OpenOffice estão a habilidade de importar os mais diferentes tipos de documentos e templates de programas e exportar formatos que vão do HTML ao Office XP.

Novo Red Hat abandona StarOffice 6.0 – A decisão da Sun de colocar preço em seu StarOffice já rendeu pontos negativos: o novíssimo Red Hat 7.3 não trará a última versão do pacote de escritório entre as centenas de aplicativos disponíveis. O que é muito ruim para a Sun, já que o Red Hat é a principal distribuição Linux do mundo.
De acordo com o site IBLNews.com, a Red Hat já avisou que o StarOffice 6.0 e seus sucessores não estarão presentes nem nesta nem nas próximas distribuições do sistema operacional, e não apenas pelo preço, mas por conterem tecnologias fechadas – a Sun fechou parcerias com algumas empresas para incluir tecnologias de terceiros no pacote. A empresa também avisou que ainda vai liberar a versão 5.2 do StarOffice para seus usuários, mas apenas enquanto avalia um pacote de escritório substituto – as apostas recaem sobre o OpenOffice.
Entre as novidades do Red Hat 7.3 estão software para videoconferência, suporte por web e telefone e o Red Hat Networkan, solução para o gerenciamento do sistema via internet. Entre os aplicativos e ferramentas, destaque para o KDE 3.0, o Gnome 1.4, o Mozilla, o MrProject e o PostgreSQL.
O novo Linux da Red Hat começa a ser vendido oficialmente no dia 15/05, no site da empresa. A versão Personal, para estações de trabalho, vai custar 59,95 dólares; a versão Professional, com direito a CD e outros serviços, custará 199,95 dólares.

IBM ultrapassa Oracle em banco de dados – A IBM tomou, no ano passado, o primeiro lugar da Oracle no setor de softwares de banco de dados, ao conseguir um total maior de novas vendas, de acordo com uma pesquisa do Dataquest, unidade do Gartner.
A Oracle ainda é líder no segmento de softwares de banco de dados relacionais, setor que responde por 80 por cento do mercado de 8,84 bilhões de dólares, mas perdeu terreno na competição com IBM e Microsoft.
“O caso da Oracle não é um problema de tecnologia. O problema está em relação à credibilidade da empresa com relação às práticas comerciais e preços´´, afirmou Betsy Burton, analista do Dataquest.
Segundo o instituto de pesquisas, a IBM teve um faturamento total de 3,06 bilhões de dólares no setor em 2001. A empresa tem agora cerca de uma dúzia de produtos de banco de dados, de Windows a Unix.
A Oracle – que em 2000 ainda mantinha-se na frente – perdeu a primeira posição, arrecadando 2,83 bilhões de dólares no ano passado. A Microsoft, no terceiro lugar, faturou 1,44 bilhão de dólares.
Segundo Burton, a vantagem da IBM está diretamente relacionada à compra da empresa Informix. “Eles trouxeram uma boa fatia de mercado”, disse.
Lori Bosio, porta-voz da IBM, concorda. “Demoraria cerca de cinco anos para construir esse cenário sem a Informix”.
No setor de banco de dados relacionais, a Oracle ainda mantém a liderança, mas sua fatia de mercado caiu de 42,5 por cento em 2000 para 39,8 por cento no ano passado.
A IBM tem agora 34,1 por cento desse mercado. No ano anterior, a empresa detinha uma fatia de 32,6 por cento. A Microsoft também cresceu, de 11,6 por cento para 14,4 por cento.
Jeff Henley, vice-presidente de finanças da Oracle, questiona os métodos de pesquisa e análise do Dataquest. O executivo diz que a IBM e a Microsoft não fornecem números precisos e que incluem a venda de outros produtos no montante de banco de dados.
Mas Burton, do Dataquest, diz que seu instituto colhe dados de várias fontes, incluindo clientes das empresas citadas. ´´Nossos números não são os oficiais divulgados pelas empresas´´, afirmou.

EUA liberam acesso à web em vôos da Boeing – Reguladores da aviação nos Estados Unidos certificaram o plano da fabricante de aviões Boeing de oferecer aos passageiros acesso à internet durante vôos comerciais, informou a companhia no dia 07 de maio.
A conexão à web da Boeing, já disponível para alguns aviões particulares e do governo, utiliza tecnologia de alta velocidade, permitindo o acesso online a e-mail e outros serviços de texto e vídeo.
As três maiores companhias aéreas dos EUA – American Airlines, United Airlines e Delta Air Lines – apóiam a iniciativa da Boeing e colaboram no desenvolvimento do serviço.
A alemã Deutsche Lufthansa AG planeja testar o sistema da Boeing, batizado de Connexion, no final deste ano. A tecnologia foi instalada em um avião 747 no mês passado.
O mercado de internet aérea está se desenvolvendo lentamente e a Boeing espera estabelecer preços para a conexão à web durante vôos comerciais.
A principal rival da Boeing no serviço de internet em aviões é a Tenzing Communications, sediada em Seattle. A Tenzing disse que está testando seus sistemas com a brasileira Varig e com a Cathay Pacific, de Hong Kong, além de estar em negociação com outras companhias aéreas.

Oracle desafia mercado: ainda é a líder – A polêmica foi levantada: a Oracle está desafiando IBM e Microsoft e o mercado em geral a provar que ela está perdendo terreno em banco de dados. Tudo por causa de uma pesquisa divulgada ontem pelo Gartner Dataquest, que mostra a IBM como a empresa que mais vendeu neste mercado.
Em comunicado oficial, assinado pelo CFO Jeff Henley e intitulado “Oracle lidera o mercado de banco de dados moderno”, a empresa começa não contestando os números apresentados pelo Dataquest – que mostram que a mesma tem uma participação de mercado de 39,8% – mas sim os número apresentados por seus concorrentes mais próximos, IBM e Microsoft. Afirma, também, que vai muito bem, obrigado, no mercado de banco de dados para a plataforma Unix, com uma participação de 63,3%.
A companhia alega que este tipo de medição leva em consideração não apenas os “modernos bancos de dados relacionais”, mas também uma série de produtos para gerenciamento de dados e para sistemas legados, e que por isso ocorre a “má-interpretação” a respeito da posição da Oracle no mercado.
O desafio proposto pela companhia à IBM e Microsoft impõe que as duas forneçam “números auditados para que se possa fazer uma comparação justa e exata”. Desafia também o Dataquest, em duas coisas: a primeira a montar um ranking onde apenas os “bancos de dados relacionais modernos”, que compreendem sistemas Unix, Linux e Windows NT, entrem; a segunda a fazer uma revisão “independente” da pesquisa em questão.
Henley afirmou ainda ser “tristemente irônico” que este tipo de estudo – onde os números de crescimento em vendas e de rendimento “não estão validados independentemente” – seja divulgado bem na época em que o relatório financeiro da companhia está sendo examinado.

E-MAILS RECEBIDOS

Eduardo Henrique Lima enviou o seguinte e-mail para todos do CECOM:
“Prezados,
Depois de um mês de mil coisas acontecendo na mudança para a Bahia, agora a poeira está baixando e estamos começando a fazer contato com os amigos. Estou lotado no Suporte do CPD, embora seja no andar térreo, que parece com o subsolo daí. Parafraseando, CPD é tudo igual, só muda o endereço. A distância de casa para o trabalho tem sido a grande diferença, mas tudo tem seu preço: perto do barco, longe do trabalho. Abraços. Saudações Náuticas Bahianas. Edu e Anna”

Luiz Carlos Campos enviou a seguinte mensagem, após a repercussão da sua entrevista na semana passada:
“Oi Lelé,
Fico muito feliz por isso. Recebi vários telefonemas agradecendo a lembrança dos amigos na entrevista. Gostaria de ter o coração do tamanho das amizades que tenho no CECOM e na UFMG para caber todos vocês. Fico muito feliz em sentir que continuo a fazer parte da família ceconiana. Abraço.”

MEMÓRIA FOTOGRÁFICA DO CECOM

No dia 16 de fevereiro de 1998, dia em que Bráulio César de Oliveira, do Convênio UFMG/Cruz Vermelha, completou 18 anos, foi realizada uma festinha de aniversário e despedida para ele.

Teve bolo de chocolate, torta de frango, torta de legumes, torta de maçã, com bastante refrigerante. A sala de café do 8o andar foi toda decorada com balões e faixas, especialmente preparada pela DAA para a despedida.

Bráulio recebeu de presente, das mãos de Carlos Alfeu, uma agenda eletrônica, como recordação.

As fotos foram tiradas por Lelé e Renato Righi.

A mesa com o bolo e as tortas

Apagando a vela de 18 anos

Gilmar, Bráulio e Carlos Alfeu

Dôra, Alda, Maria Helena, Beth, Lelé, Lílian e Bráulio

Rubens, Bráulio e Ronaldo

 

Joãozinho, Bráulio, Xina e Bessa

Elza, Bráulio, Helvécio e Leão



Há 20 anos…

O Sistemático Ano VI, no. 19, de 20/05/1982, publicou notícias sobre a participação de Maria Míriam Arruda Salvador e William Andalécio no 18o. Encontro Nacional do Clube de Usuários Burroughs, remanejamento da bolsista Tânia Cristina Teixeira para a Divisão de Usuários e cursos do CENADEM, entre outras. As notícias que se destacaram foram:

VERSÃO 3.2
Durante a manutenção de software da quinta-feira passada e de hoje, a versão 3.2 do Sistema Operacional do B6700 foi colocada disponível para que os usuários interessados pudessem testar programas e jobs.
Como isso deve ainda se repetir nas próximas semanas, a Divisão de Sistemas de Computação do CECOM pede aos usuários que estão utilizando essa nova versão para avisarem ao Setor de Suporte de Sistemas sobre quaisquer problemas que forem observados. A divisão avisa ainda que programas compilados na versão 3.2 não poderão ser executados na versão corrente (3.0)
.

NÚCLEO AVANÇADO DE DIGITAÇÃO
O NAD – Núcleo Avançado de Digitação do CECOM -, que foi ativado na semana passada, continua com os seus trabalhos, perfurando uma média de 20 programas por dia.

VESTIBULAR SIMULADO DO SISTEMA PITÁGORAS DE ENSINO
Foi encerrada hoje a primeira parte do projeto “Vestibular Simulado do Pitágoras”, que constou de impressão de folhas de resposta, corte e embalagem das folhas.
Na próxima semana, será feita a leitura das folhas de respostas do vestibular simulado.



Eventos



TREINAMENTO LOTUS NOTES

As duas últimas turmas do treinamento de Lotus Notes, oferecido pelo CECOM, tiveram a participação dos seguintes funcionários:

Turma 5 – de 14/05: Amanda Damasceno de Souza (COPI), José Geraldo de Oliveira (COPI), Maria Ceres (CEDECOM), Matheus Moreira dos Santos (CECOM), Mauro Braga (Gabinete), Mário Sérgio Conrado Bréscia (DSG), Paulo Roberto Pinto (DSG), Simone Baccarini Nogueira (PJ-SLP) e Viviane Kelly de Souza (DPFO). O instrutor foi Eugênio Pacelli Pereira de Souza, tendo monitora Aleixina Maria Lopes Andalécio.

Turma 6 – de 16/05: Aline Kelly M. Saborido (COINTER), Balbina Franco Goncalves Teixeira (DP), Diarley Rone Silva (CECOM), Eneas Rocha do Nascimento (DSG), Flávia Rose Romano da Rocha (Proplan), Isabel Cristina de Oliveira (Editora), Júlio César Pires Moura (PRPG) e Lidiene Pereira Martins (PRORH). O instrutor foi Adyr Rodrigues Nascimento e a monitora, Aleixina Andalécio.

FESTA JUNINA DO CECOM

Para a montagem da cesta de guloseimas, que vai ser rifada para angariar fundos para a Festa Junina do CECOM, foi solicitada a todos os funcionários a contribuição para a confecção da cesta. Os artigos começaram a chegar ontem, quarta-feira, tendo a contribuição de Beth, Carlos Alfeu, Leão e Maria Helena Araújo.

Também estão sendo esperados, pela Comissão Organizadora da festa, as contribuições com os brindes para os jogos de argolas, pescaria e corrida do saco.

Ainda não foi definida a data, devendo, na próxima semana, serem divulgados data e local. Tão logo seja escolhida a data, a lista de adesão será passada entre os funcionários.

SOCIAIS

ANIVERSÁRIOS: “O Sistemático” envia os parabéns para os ex-ceconianos aniversariantes da semana: prof. Roberto da Silva Bigonha (DCC) e Eduardo Costa e Silva, no dia 19; Wang Kui Ying, no dia 22; e Jonas Fernandes Campos, no dia 23.

LANCHE DO DIA DAS MÃES: Rubens Crispim da Silva ofereceu um lanche para as mães ceconianas no último dia 10 de maio, extensivo a todos os funcionários do CECOM. O Sistemático, em nome de todos, agradece a gentileza e a homenagem!