Sistemático: Edição 1113 – 06/06/2002

No último dia 31 de maio, encerrou-se o prazo definido pela CPPD para que os departamentos lançassem as informações dos docentes relativas ao ano de 2001 no Sistema INA. Estes lançamentos foram feitos na versão 1.5 do sistema.

Com isso, a equipe do CECOM responsável pelo INA passa a se dedicar, exclusivamente, à construção da versão 2.0 do sistema. Após concluídas as etapas de “Definições estratégicas” e “Tratamento de pendências pré-versão 2.0”, foram iniciadas as etapas de “Ações de infra-estrutura” e “Especificação do projeto”. Nestas últimas, estão sendo providenciadas, dentre outras etapas, contratação de recursos humanos, aquisição de equipamentos e software, e análise do novo modelo de dados do sistema.

O objetivo do CECOM e da CPPD, representada nestas atividades pelo prof. Ricardo Takahashi, é liberar a versão 2.0 para uso da comunidade universitária até o dia 07 de outubro de 2002.

A versão 2.0 deverá conter as seguintes funcionalidades:
– melhorias e ajustes em geral não cobertos pela versão 1.5;
– nova estrutura para tratamento de projetos acadêmicos;
– desenvolvimento de nova aplicação para GED;
– integração do INA com aplicação GED;
– revisão e introdução de novas alternativas para os relatórios do sistema.

Estão compondo a equipe de desenvolvimento do INA os funcionários João Carlos Lages, Carlos Roberto Alves Rodrigues e Maximiliano Luiz Souza Guimarães, com acompanhamento de Carlos Alfeu Furtado da Fonseca. A equipe será ampliada com a contratação, a partir deste mês, de dois estagiários e dois desenvolvedores externos.

A versão 2.0 deve se integrar com o novo sistema de registro de produção acadêmica (bibliográfica, artística e tecnológica), em desenvolvimento no LCC.

Desde a implantação do projeto Grude, a base de dados do sistema, na qual ficam armazenados e-mail, agenda, caderno de endereços etc. do software Lotus Notes, é estruturada de forma redundante em dois servidores, denominados Pipa e Papagaio. Quando um deles fica indisponível, o outro mantém o sistema no ar. Quando o indisponível volta a estar ativo, os dois sincronizam sua base de dados.

Com o objetivo de aumentar o grau de segurança do ambiente do Grude, o LCC, com o apoio do CECOM, viabilizou a mudança do servidor Papagaio para a sala de servidores do CECOM, no subsolo do prédio da Reitoria. O servidor Pipa permanece nas instalações do LCC, no prédio do ICEx.

Com a instalação dos equipamentos em prédios diferentes, a disponibilidade do sistema será ampliada, já que possíveis situações de contingência que ocorram, em um dos prédios, podem não afetar o outro.

Agregando novos recursos e informações ao seu site na Internet, o CECOM está publicando novas páginas, para melhor orientar a comunidade universitária na utilização de seus sistemas e serviços.

Nestas últimas semanas, os sistemas desenvolvidos em plataforma Cliente/Servidor (padrão Windows) começaram a migrar para uma nova forma de acesso, que pode ser localizada a partir de navegação no menu azul existente na página principal do site.

Os primeiros beneficiados foram os usuários dos sistemas INA e SICCA, que passaram a contar com instruções mais precisas de uso e acesso aos módulos que os compõem. Nestas novas páginas é possível o acesso direto aos módulos, a leitura de instruções de utilização dos sistemas, dicas de uso, pergunta mais frequentes e suas respostas, além de canais de comunicação, tanto com o CECOM quanto com os usuários gerentes dos sistemas.

Este formato já vinha sendo utilizado na divulgação dos serviços relacionados à Telefonia.

Nestas páginas, os usuários dos serviços de telefonia acessam informações organizadas de forma similar à apresentada pelos sistemas INA e SICCA. Este conteúdo procura orientar a comunidade quanto à adoção da Norma de Telefonia, implantada no início deste ano, incluindo também orientações específicas quanto a dicas de uso dos aparelhos telefônicos, noções de economia na utilização dos serviços, além de fornecer acesso a toda a documentação operacional necessária para o controle administrativo interno à Universidade.

Na construção destas novidades nas páginas do site do CECOM, além das equipes de desenvolvimento, estão atuando Maria José Cortezzi e Danilo Pinheiro Soares Guimarães.

Foi encerrada a instalação das Caixas de Correio Institucionais (CCIs) da Reitoria, que já estão utilizando o Cliente Notes como ferramenta de correio eletrônico, em substituição ao Eudora.

Dando continuidade ao processo de migração, foi iniciada criação dos endereços dos demais órgãos administrativos. Os próximos setores a migrarem suas caixas institucionais para a plataforma Notes serão a Biblioteca Universitária e a Editora da UFMG, cujos endereços eletrônicos já estão sendo criados.

Dando prosseguimento à implantação da fase 3 da Rede UFMG, no dia 23 de maio, foi a vez da Estação Ecológica ser ligada ao novo backbone do Campus da Pampulha.

Até então, a Estação Ecológica conectava-se através de acesso discado, o que não só limitava a velocidade a 28 Kbps, como prejudicava o uso dos ramais telefônicos da estação.

Para viabilizar esta conexão, o CECOM instalou dutos e cabos subterrâneos, que serão utilizados para servir à estação, tanto para a rede de dados quanto para a rede de voz, possibilitando a remoção dos cabos aéreos e a instalação de telefones públicos.

SIST: Você viu o seu nome na seção “Há 20 anos….”, na edição 1109, de 02/05/2002?
DIZ: Vi sim, nem me lembrava de quando tinha sido contratado pelo CECOM. Coincidência: há vinte anos.

SIST: Quando você entrou para a UFMG?
DIZ: Entrei em 1977, quando iniciei o curso de Engenharia Mecânica.

SIST: Quando veio para o CECOM? Conta a sua estória ceconiana.
DIZ: Nossa! Acho que vou enviar cópia do currículo! Tive três períodos oficiais no CECOM. Primeiro, como estagiário da Fump na Divisão de Usuários, no período de março de 1979 a fevereiro de 1980; depois, na área de manutenção de sistemas, na Divisão de Desenvolvimento de Sistemas, como analista, de maio de 1982 a novembro de 1983 e, finalmente, ainda alguns meses em 1987. Cada um deles representou uma fase em minha vida profissional. Mas, na prática, desde o momento em que entrei para a monitoria no DCC/ICEx, no segundo semestre de 1977, já me sentia no CECOM, pois era usuário do computador Burroughs e convivia com alguns dos estagiários da DU. O trabalho na DU era o básico: apoiar os pesquisadores e professores da UFMG no uso do computador. O principal serviço era análise estatística, utilizando o programa SPSS. Um dos analistas da DU definia o que fazer e os estagiários executavam a tarefa. Uma das tarefas era perfurar cartão… Depois, na área de manutenção de sistemas implantados, praticamente todos faziam de tudo: programação, digitação e análise. Não havia separação de tarefas. Em 1987, fui convidado pelo CECOM a prestar serviços de consultoria com trabalhos de testes do software SADS.
Por contrato, estive no CECOM em três períodos, mas é como se tivesse sido um único período. Em cada local que estive, nunca completei dois anos. Assim, trabalhei em diversos locais, às vezes simultaneamente em mais de um. De cada um obtive algo de conhecimento técnico, que serviu para a minha formação profissional. Este pular de galho em galho foi muito útil, pois conheci realidades empresariais diferentes em pouco tempo, além de ter trabalhado com variedades de sistemas e metodologias.

SIST: Tem saudades do CECOM? O que marcou na sua trajetória ceconiana?
DIZ: É claro que o período em que estive no CECOM foi muito bom. O local de trabalho, no campus Pampulha da UFMG, é ótimo para se estar, sem a barulheira e confusão do centro e outros bairros da cidade. A mesa em que eu ficava no 8o. andar estava posicionada próximo a uma janela. Era uma visão muito boa com aquela imensidão verde e, na época, havia poucas construções. Quem trabalha no campus Pampulha da UFMG, mesmo hoje, deve agradecer a oportunidade de estar aí. Só este fato, o local físico, já facilitava a interação entre as pessoas, que sempre foi ótima. Talvez isto explique a diferença de ambientes que observei entre o CECOM e outros locais em que trabalhei. No CECOM o ambiente era mais sadio, mais amigável. Em outros locais percebia-se uma disputa surda pelo poder.
Uma pena que eu tenha interagido mais com as pessoas com as quais trabalhava, e não com todo o pessoal do CECOM. A separação física (8o andar e subsolo) dificultava a integração normal. Não citarei nomes, pois de todos tenho ótimas recordações.

SIST: Saindo do CECOM, o que você fez?
DIZ: Eu estava seguindo o esquema tradicional de vida: estudar, trabalhar, adquirir automóvel, casa, casar, ter filhos, … O trabalho supria a parte material, financeiramente estava tudo indo muito bem. Mas algo diferente já me chamava a atenção, só que eu não sabia o quê. Até que um fato ocorrido em 1989 sacolejou toda a minha estrutura mental/emocional, abrindo-me, com o tempo, para uma nova realidade. Fui introduzido no outro lado, mais interno, menos material. Isto ampliou minha forma de ver a vida, trazendo-me para percepções mais amplas.

SIST: Vamos precisar de uma foto sua. Poderia nos arrumar?
DIZ: Fui procurar e, … nada encontrei. Tenho raríssimas fotos e há mais de dez anos que não tiro uma única (exceto para a carteira de motorista, tirada naquelas máquinas que revelam na hora!). Vou repassar para você a mais recente que tenho, que é de 1986…

Gostaríamos de uma foto recente, mas a que ele enviou nos reporta àquela época, mostrando o Diz motoqueiro, muito sorridente.

Agradecemos ao Diz por ter dado a entrevista e, assim, termos a oportunidade de contar para todos que ele fez parte da equipe do CECOM numa época de muitas amizades. Faltou ao Diz contar os casos engraçados que aconteceram no CECOM, vividos por ele e a turma da DU. Só o Carlinhos lembrou de três casos, ao saber que ele seria o entrevistado da semana. Esperamos continuar recebendo suas mensagens com mil idéias e com muitas notícias.

O Plantão Info divulgou, no final do mês de maio, as seguintes notícias:

MS terá de mudar prática comercial no país – A Secretaria de Direito Econômico (SDE), do Ministério da Justiça, anunciou nesta terça-feira a adoção de medida preventiva contra as práticas comerciais da subsidiária brasileira da Microsoft . A empresa de software terá que eliminar imediatamente as restrições territoriais impostas pela companhia à atuação de suas revendas corporativas.
Até então, o governo federal – maior cliente da Microsoft em Brasília – ficava obrigado a comprar softwares apenas dos revendedores da empresa presentes no Distrito Federal.
Segundo a SDE apurou, essa prática gerava problemas para os órgãos federais, que estão estabelecidos em Brasília mas têm um grande volume de compras destinado a outros Estados.
“Com a medida preventiva, todas as revendas credenciadas pela Microsoft (no país) têm o direito de oferecer seus serviços, sendo assinado o contrato com aquela que oferecer as melhores condições comerciais”, informou a SDE em comunicado.
Em nota divulgada no dia 21/05, a Microsoft informou que desconhecia o teor da medida da SDE, mas que já havia tomado iniciativas para pôr fim ao que chamou de “regionalização”.
“Em reunião realizada na sede da empresa na manhã do dia 20 de maio, com a presença de 27 revendas corporativas de todo o Brasil, já foi anunciada oficialmente a decisão de expandir a atuação das revendas corporativas para todo o território nacional, conforme nota divulgada no site da empresa”, afirmou a Microsoft.
Outra prática abusiva constatada pela SDE foi a de que durante muitos anos a única empresa credenciada pela Microsoft para vender seus softwares em Brasília foi a TBA Informática, o que permitiu a prática de “preços abusivos em licitações públicas, gerando prejuízos à concorrência”.
Sobre esse tema, a Microsoft afirmou na nota à imprensa que ‘’desde setembro de 2000, todos os estados da federação possuem pelo menos duas revendas corporativas qualificadas para a venda de contratos de licenciamento por volume, conforme entendimentos mantidos com o SDE à época’’.
De acordo com o secretário da SDE, Paulo de Tarso Ribeiro, a adoção da medida preventiva tem por objetivo coibir essas práticas, já que a sua continuidade “causa danos irreparáveis ou de difícil reparação ao mercado, à coletividade e, principalmente, ao setor público.”
“Esse é um caso importante porque introduz regras na compra de softwares no país”, disse Tarso Ribeiro a jornalistas.
As práticas comerciais adotadas pela Microsoft Brasil começaram a ser investigadas pelos órgãos competentes em 1999, quando a IOS Informática, empresa de Brasília, acusou a companhia de impossibilitar a concorrência em larga escala no Distrito Federal.
A Microsoft e a TBA têm dez dias para apresentar suas alegações finais. Depois desse prazo o processo será encaminhado ao Conselho Administrativo de Defesa da Concorrência (Cade), que dará seu parecer final sobre o assunto.
O não cumprimento da medida preventiva imposta pela SDE implica em multa diária de 10.000 Ufirs (cerca de 10.640 reais) para a TBA Informática e 30.000 Ufirs para a Microsoft.

Windows XP antimonopólio sai semana que vem – As primeiras mudanças definidas pelo acordo antitruste do Departamento de Justiça dos EUA com a Microsoft aparecerão na semana que vem num pacote para alterações do sistema operacional Windows XP. O chamado Windows XP Service Pack 1 terá 10.000 versões beta para teste e será lançado definitivamente em agosto.
O software permitirá que as fabricantes de computadores tenham uma variedade de opções de configuração, podendo modificar programas como o navegador de internet, programa de e-mail, de mensagens instantâneas e media player.
Um novo botão no menu iniciar do Windows permitirá o acesso e a padronização dos programas. Há opções para a configuração do fabricante, da Microsoft, de softwares de companhias rivais e outras customizações.
Até agora as fabricantes até conseguiam definir outros softwares como padrão, mas era impossível esconder os programas da Microsoft do computador.
A companhia teve de permitir que as fabricantes pudessem apagar o ícone de acesso ao browser Internet Explorer depois das ações legais contra a Microsoft.
Nos próximos meses, a empresa vai compartilhar o código-fonte de parte do sistema operacional com suas concorrentes, permitindo que elas desenvolvam programas para interagir com o Windows XP da mesma forma que os aplicativos da Microsoft fazem.
O pacote Windows XP Service Pack 1 também tem o objetivo de possibilitar a correção de problemas críticos, como os de compatibilidade e de segurança.
O acordo legal entre a Microsoft e o Departamento de Justiça norte-americano foi definido depois de várias apelações na Justiça. Califórnia, Massachusetts e outros sete Estados dos EUA ainda fazem pressão para conseguir medidas mais severas contra a Microsoft. Os Estados querem, por exemplo, que a companhia seja obrigada a vender uma versão mais enxuta e barata de seu sistema operacional.

A Festa de Natal do CECOM de 2000 foi realizada no dia 20 de dezembro, num sítio no Bairro Santa Amélia, pertinho da casa da Márcia. O churrasco de confraternização teve a participação de quase todos os funcionários, sendo uma das festas mais concorridas dos últimos anos. Vale lembrar que Rubinho e Gardênia, vestidos de Papai e Mamãe Noel, chegaram dos Estados Unidos, para surprêsa de todos. Teve videokê e Show do Milhão e as crianças não sabiam para que lado correr.

As fotos foram tiradas por Renato Righi.

A mesa de frutas

Anna e Edu

Daniela, Carlinhos, Marcelo, Gilmar, Max, Eliane e César

Sara, Elza, Gila, Maria Helena, Adriana e Leandro

Xina e ao fundo: Raimundo, Mário e Gila

Fábio e a mesa do churrasco

A família do Gildete: Geni e os filhos Kênia, Keila, Fábio e Gislaine

A Festa Junina do CECOM está marcada para o dia 05 de julho de 2002. A Comissão Organizadora da festa solicitou a todos os funcionários a colaboração para a cesta de guloseimas que vai ser rifada no dia 14 de junho. Até o momento, somente Leão, Beth, Carlos Alfeu, Maria Helena Araújo, Márcia Lemos, Xina, Edir, Dôra, Elza, Diarley, Wanderson, Mariozinho, Eustáquio, Alda, Lelé, Helvécio e Vicentina colaboraram. A caixa de brindes para os jogos de argolas, pescaria e corrida do saco está bem vazia, contando somente com a contribuição da Edir, Beth e Leão. A comissão espera uma maior participação de todos.

As bandeirinhas para enfeitar o local da festa já estão sendo providenciadas, bem como a responsável pela organização dos caldos.

As rifas já começaram a ser vendidas e todos poderão participar das vendas. Aguardem! Amanhã, sexta-feira, todos vão saber!

ANIVERSÁRIOS: “O Sistemático” envia os parabéns atrasados para Marília Pereira Martins, ocorrido ontem, dia 05 de junho. E os parabéns para Wilton Campos, no dia 09 e Lísia Rócio de Abreu, no dia 12. Os parabéns, também, para os ex-ceconianos: Rainer Brockerhoff, hoje, dia 06; e Antônio Carlos Cortez e Silva, no dia 13.