Sistemático: Edição 1281 – 09/03/2006

A cerimônia de inauguração da nova rede de transmissão de dados da UFMG, a Rede Giga, foi realizada hoje, dia 9 de março, na parte da manhã, na Escola de Belas Artes. Participaram da solenidade a reitora da UFMG, profa. Ana Lúcia Gazzola, o presidente da Finep, prof. Odilon Antônio Marcuzzo do Canto, o diretor de Tecnologia da Informação, prof. Márcio Luiz Bunte de Carvalho e o diretor da Escola de Belas Artes, prof. Evandro José Lemos da Cunha. Vale destacar que a Finep foi o órgão responsável pelo financiamento do projeto.

Com capacidade para transferir informações a uma velocidade de um Gigabit por segundo (1 Gbps), a Rede Giga torna a comunicação por computadores mais rápida e segura, aumentando e uniformizando a capacidade das redes de dados centrais dos prédios (backbones) de todas as unidades acadêmicas dos campi Pampulha e Saúde, das escolas de Arquitetura e Engenharia, das faculdades de Direito e Ciências Econômicas e do Conservatório.

A Rede Giga será usada também para integrar as centrais telefônicas das unidades do centro ao Campus Pampulha. As ligações entre as unidades que integram a rede serão isentas de tarifa e, quando feitas para fora da UFMG, contarão com preços reduzidos. Outro benefício será a realização de vídeo-conferências, viabilizando o contato e a troca de experiências entre pessoas fisicamente distantes, como o BH Telemed, do qual participa o Hospital das Clínicas. Essa rede permite que médicos de postos de saúde da capital troquem informações com equipes do HC. Além disso, com a Rede Giga a TV UFMG poderá aumentar o número de programas disponíveis na Internet e, ainda, ampliar a qualidade de transmissão de programas.

A reitora profa. Ana Lúcia Gazzola, prof. Eduardo Moreira da Costa, Fernando Frota e prof. Márcio Bunte

O presidente da Finep, prof. Odilon Marcuzzo, desligando o cabo da rede antiga

Nesta semana foi instalado no POP-MG, que provê o acesso Internet à universidade, um servidor que integra a rede de transmissão de vídeo baseado na tecnologia DLive(Dynavideo Live), desenvolvido pelo Grupo de Trabalho em Vídeo Digital (GTVD) da Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP).

A primeira vantagem será que o usuário da internet (particularmente o usuário mineiro) poderá se conectar a este servidor para assistir transmissão ao vivo de vídeos, como se fosse uma televisão. O usuário deve acessar o gerente do serviço de transmissão de vídeo provido pela RNP (http://gtvd.rnp.br/login.jsp) e selecionar o vídeo desejado.
Uma outra vantagem é a facilidade de se transmitir eventos que estão acontecendo na universidade. É possível, por exemplo, usar este servidor para transmitir todos os eventos que acontecem no auditório da Reitoria, sendo o serviço de geração de imagens mantido pela CAC, Coordenadoria de Assuntos Comunitários de forma independente do CECOM. Hoje, o acesso do POP-MG à Internet, via RNP, é de 2 Gbps, o que garante a qualidade do serviço.

A primeira vez que este serviço de transmissão de vídeo foi utilizado, ainda em testes, foi durante o processo de apuração da consulta à comunidade universitária, quando da última eleição para Reitor.

Maiores informações sobre esta tecnologia e o GT de Vídeo Digital da RNP, podem ser obtidas no site http://dlive.lavid. ufpb.br/index.php?secao=detalhes.
Participaram deste projeto Marcelino Cunha, da RNP, Murilo Silva Monteiro, do DCC/POP-MG, e Adyr Rodrigues do Nascimento, da Divisão de Redes de Comunicação do CECOM.

Desde a última semana, o site do CECOM abre espaço para a divulgação de informações relacionadas à Rede Giga (https://www.ufmg.br/dti/cecom/redegiga/site/index.htm), que está sendo liberada para a comunidade universitária. Construídas pela DAA, utilizando padrões gráficos e textos criados pela equipe do CEDECOM, as páginas referentes à Rede Giga pretendem apresentar informações simplificadas sobre a estrutura, as vantagens e as características da nova Rede. A construção das novas páginas esteve a cargo do estagiário Thiago Souza Ribeiro.

Aleixina Maria Lopes Andalécio, diretora da Divisão de Atendimento e Consultoria, esteve hoje, na parte da manhã, participando de evento promovido pela Microsoft, no Hotel Mercure, sobre as novas soluções integradas de tecnologia para instituições de ensino.
Durante o evento, realizado em parceria com a SoftCop, foram apresentados programas de apoio e relacionamento para o segmento educacional, além de demonstração ao vivo das novas soluções para atender às necessidades atuais de negócios das instituições de ensino, como gestão acadêmica, relacionamento com alunos e educação a distância.

Os estagiários Dante Grapiúna de Almeida, Djim de Andrade Martins, Juliano Dantas Santos e Bruno Nogueira Guimarães pediram demissão do quadro do CECOM.
Dante entrou para o CECOM em julho de 2004, prestando serviços na Divisão de Redes de Comunicação; Djim foi admitido em setembro de 2004, lotado na Divisão de Aplicativos e Sistemas; Juliano entrou em abril de 2004, atuando nas Divisões de Atendimento e Consultoria e Aplicativos e Sistemas; e Bruno foi admitido em julho de 2005, lotado na Divisão de Atendimento e Consultoria.

A publicacão TI & Governo publicou, no dia 07/03/2006, notícias sobre software livre e bh digital, transcritas a seguir:

O BB quer economizar R$ 13 milhões – O Banco do Brasil pretende substituir, até o final do ano, o Microsoft Office porpacotes em software livre em todas as suas máquinas. Com essa medida, o BB estima uma economia de R$ 13 milhões. Segundo a instituição, o OppenOffice já foi instalado em 23 mil máquinas. O plano do Banco do Brasil prevê também o uso do GNU/Linux nos servidores de todas as suas agências. A implantação do Linux vem sendo feita junto com a migração para a nova rede de transmissão de dads do BB. Hoje, 20% da rede já foi migrada.

A migração do Serpro deve levar cinco anos – Boa parte dos R$ 423 milhões que o Serpro vai destinar para investimento e custeio este ano vai para projetos com software livre, informa Wagner Quirici, presidente da estatal. O principal deles é o de migração para plataforma baixa, que deve levar de quatro a cinco anos para ser concluído. Ao sair do mainframe, o Serpro visa a diminuição a dependência tecnológica e a economia com licenças. “Nosso principal gasto em custeio é o pagamento de licenças”, afirma. Com a migração, o Serpro espera uma “economia expressiva” em seus custos. “São ganhos que o Serpro vai se apropriar e repassar para os clientes”, afirma. O Serpro, segundo ele, tem o compromisso de oferecer preços compatíveis com o mercado, até para justificar a contratação sem licitação. “Temos que demonstrar ao cliente que os preços praticados pelo Serpro estão alinhados com o mercado”, explica. Segundo ele, o Serpro monitora permanentemente os preços de mercado e tem verificado que seus preços estão abaixo dos cobrados pelo setor privado. “Com esse movimento de migração de plataforma, nós vamos conseguir melhorar ainda mais os preços praticados”, prevê. Segundo ele, o Serpro gastou R$ 10,5 milhões a menos com licenças, em 2004, devido à opção pelo uso do software livre. Como a empresa investiu R$ 6,47 milhões na migração, a economia líquida foi de R$ 4,52 milhões. Os números relativos ao ano passado ainda não foram fechados. Atualmente, 4,3 mil estações de trabalho das 7,4 mil do Serpro usam Linux. Segundo o Serpro, a empresa implantou em 1988 um centro especializado em Linux, mas o uso do software livre em maior escala começou em 2003, com a criação do Programa Serpro de Software Livre.

A Prodabel promove a inclusão com geração de renda – A Prodabel (Companhia de Processamento de Dados de Belo Horizonte) encontrou uma forma de promover a inclusão digital sem a necessidade de grandes investimentos. Através de uma ampla parceria envolvendo a prefeitura, o governo do Estado e o governo federal, a empresa lançou o Programa BH Digital que deverá implementar este ano 90 postos de acesso à internet e 12 telecentros. Esses espaços estão sendo montados com 2 mil PCs doados pelo Banco do Brasil, além de outras 50 máquinas de maior porte doadas pela TIM, que serão aproveitadas como servidores. Segundo Silvana Veloso, diretora de relações institucionais da Prodabel e coordenadora do programa, a empresa avaliou as experiências de outros Estados, mas ficou preocupada com os altos custos dos programas. A idéia foi reunir os esforços das diversas iniciativas de inclusão digital que vinham sendo conduzidas pela Secretaria de Educação, a Fundação de Cultura, a BH Trans e algumas ONGs. Ela conta que os postos de acesso à internet contarão com quatro micros e poderão ser usados pela comunidade para consultar e enviar e-mails, fazer pesquisas, acessar serviços, entre outras opções. Já os telecentros contarão com 20 equipamentos e poderão oferecer, além do acesso à internet, cursos de informática. Os dois espaços utilizarão a plataforma de inclusão digital Linux Telecentro, desenvolvida pela Prodabel, e serão distribuídos pelas nove regionais da cidade. A idéia é que cada regional conte com um telecentro e dez postos de acesso à internet. A meta é ter, em 2008, 300 postos de acesso e 30 telecentros.

Uma das preocupações do Programa BH Digital foi também capacitar a população e até permitir a geração de renda. Em parceria com a Secretaria de Políticas Sociais, os beneficiários dos programas sociais do governo federal, como o Bolsa Família, poderão fazer cursos de manutenção de equipamentos. Os telecentros também deverão oferecer cursos para os monitores que vão trabalhar nesses espaços. Muitos dos que forem capacitados poderão ser aproveitados para trabalhar no reparo dos equipamentos que forem para a manutenção, sendo remunerados pela administração de cada telecentro.

ANIVERSÁRIOS: “O Sistemático” envia os parabéns para José Efigênio de Oliveira (Alemão), no dia 11. Os parabéns para os ex-ceconianos: Daniela Maria Miranda e Jane Pires Camargos Lemos, no dia 13; Gláucia Maria Fantoni, no dia 14; e Messias Emanoel Chaves, no dia 16.

No período de 20 a 24 de fevereiro/2006, foi realizado o registro acadêmico dos calouros deste ano da UFMG. As fotos dessa semana mostram um pouco o trabalho de recepção aos calouros, coordenado pelo pelo DRCA – Depto. de Controle e Registro Acadêmico. As fotos são de autoria de Thiago Ribeiro.

A equipe do DRCA recepcionando os calouros

Sirlene e Márcio Viana, do CECOM

Juliano, do CECOM, na entrada para a identificação digital

Ana Lúcia Diniz, diretora do DRCA, e Cirlene

Charles controlando a entrada para a identificação digital

A identificação digital