Sistemático: Edição 1351 – 06/09/2007

A Unisys do Brasil realizou, de 29 de agosto a 02 de setembro, o evento Unisys Tech Forum, em sua quarta edição anual, com a participação de CIOs (Chief Information Officer) de todo o país. Os objetivos principais do encontro são o de promover a troca de experiências entre os profissionais da área e apresentar e discutir novas tecnologias e seus impactos nas organizações.

Representando a UFMG, estiveram presentes ao evento o prof. Paulo Fernando Seixas, diretor de Tecnologia da Informação, e Carlos Alfeu Furtado da Fonseca, diretor do Centro de Computação.

Segundo Carlos Alfeu, as principais atividades estiveram relacionadas a apresentações e debates relacionados a aspectos da gestão da tecnologia da informação nas organizações. Em termos de tecnologias, sua aplicabilidade e impactos, ele destacou as demonstrações de usabilidade da tecnologia Intel® vPro™, que permite aumentar a segurança e simplificar o gerenciamento dos PCs desktop com os recursos assistidos por hardware do processador Intel® Core™2 Duo; a apresentação de tecnologias de “Face Recognition” a serem usadas para o reconhecimento e autenticação de pessoas em função de sua face; e novas soluções de mobilidade como o uso integrado de recursos computacionais, softwares de colaboração e equipamentos de comunicação.

Desde o mês de agosto/2006, o CECOM começou a divulgar as estatísticas de uso do serviço de proxy HTTP da UFMG, que permite o acesso, de fora da Rede UFMG, a sites não públicos, como é o caso dos apontados pelo Portal CAPES. O uso do proxy da UFMG por computadores externos só é permitido através de autenticação, já que só podem fazer uso deste serviço pessoas que façam parte da comunidade universitária. Para isso, é necessário que os usuários tenham cadastro no minhaUFMG. As instruções necessárias para uso do proxy estão disponíveis no menu “Serviços”, opção Intranet e Extranet, no site do CECOM em www.cecom. ufmg.br, ou diretamente no endereço proxy.

Até o dia 31 de agosto/2007, foram registrados 2.877 usuários diferentes acessando o sistema, desde que ele foi implantado no início de abril/2006.

O gráfico abaixo, com o total de registros mensais de acesso, mostra como o serviço tem sido atraente para a comunidade acadêmica.

Desde 2004, o CECOM vem executando diversas ações para ampliar e atualizar a planta de centrais telefônicas da Universidade.

Quando da mudança da Faculdade de Farmácia para o Campus Pampulha, sua central telefônica foi recolhida pelo CECOM, que providenciou sua atualização e reprogramação, instalando-a posteriormente no Núcleo de Ciências Agrárias, em Montes Claros.

Com a instalação dessa nova central telefônica, o NCA passou a ter recursos de gerenciamento da telefonia compatível com o restante da Universidade. Como resultado, os custos com telefonia foram reduzidos na ordem de R$ 15 mil ao ano. Esta economia foi possível com o ganho gerencial permitido pela programação de categorias e respectivos direitos dos ramais.

Durante a visita ao NCA, na última semana, o diretor do CECOM, Carlos Alfeu Furtado da Fonseca levou um novo coletor de tarifação, que permitirá ao Núcleo conhecer os dados de uso dos serviços telefônicos de cada ramal, permitindo assim a ampliação da economia já obtida e uma maior visibilidade do uso dos serviços em todos os setores.

Durante sua visita ao NCA, em companhia do Diretor de Tecnologia da Informação, prof. Paulo Seixas, Carlos Alfeu também pode constatar a boa administração da infra-estrutura de TI do NCA, que é de responsabilidade do funcionário Frederico Augusto do Lago. Um exemplo é a eficiente administração do link de 1Mbps, disponível para o NCA, que permite o uso de cerca de 100 micros com qualidade e velocidade adequadas.

A Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP), através da Escola Superior de Redes, estará oferecendo, agora no mês de setembro, os seguintes cursos:

– ADR-006: Tecnologias de redes sem fio, de 10 a 14/09
– ADR-003: Roteamento avançado, de 17 a 21/09
– SEG-003: Auditoria e análise forense, de 17 a 21/09.

Os cursos serão realizados em Brasília/DF, sendo que Paulo Couto Lessa, da Divisão de Redes de Comunicação, participará dos dois primeiros cursos e Fernando Frota Machado de Morais, diretor da DRC, participará do último curso.

A participação dos funcionários do CECOM nesses cursos se deve ao convênio do MEC com a RNP e a ESR que garante vagas gratuitas para membros da equipe de redes das instituições de ensino superiores federais.

Paulo Lessa

Com a saída da estagiária Adriana Heloísa Lima Bittencourt no início de agosto, o CECOM contratou, para ocupar a vaga, a estudante Bruna Maria Souza, do curso de Administração. Bruna iniciou o estágio no último dia 03, lotada na Divisão de Apoio Administrativo, onde participará de serviços relacionados às licitações, contratos preparados pela divisão, permissão de uso e contratos com fornecedores.

O estagiário do CECOM e aluno do 6o período de Ciência da Computação, Samuel Almeida Cardoso, desde o último dia 20/08, passou a realizar o seu estágio na Divisão de Aplicativos e Sistemas (DAS). Samuel, que entrou no CECOM em dez/2006, trabalhava até então na Divisão de Atendimento e Consultoria (DAC), onde integrou as equipes dos projetos de migração da Intranet Administrativa para a plataforma Zope/Plone e de implantação de estações de trabalho em ambiente de software livre. A ida para a DAS permitirá a ele desenvolver o seu projeto acadêmico dentro desta área, já que ficará junto da equipe de desenvolvedores do novo sistema acadêmico em ambiente web. Sua intenção é se especializar na área de desenvolvimento de sistemas e engenharia de software.

Até o final de setembro, Samuel ainda vai participar de algumas atividades na DAC, mas, a partir de outubro, todo seu tempo será dedicado exclusivamente à DAS.

Desde o dia 31 de agosto/2007, o curso de Ciência da Computação tem um novo coordenador. Trata-se do prof. Clarindo Isaías Pereira da Silva e Pádua.

No lugar do Adyrus, o caçador de sites, Bruno Santos, da DAA, enviou as seguintes dicas:

– De junho a outubro, acontece em Belo Horizonte o Projeto Stereoteca, que “pega a música no pulo, no salto, no momento de acender a chama”. No primeiro ano, 2006, houve encontros inéditos e inusitados, e o evento é marcado justamente pelo fato de ter diversidade de gêneros e de geografias (morro, asfalto, etc.). Um leque de cores múltiplas e sutis diferenças, a serviço da música sem rótulos e sem avisos. Saiba mais em http://www.stereoteca.com.br/.

– Atenção ex-alunos do Colégio Militar de Belo Horizonte. Agora, temos um espaço na internet para que nos mantenhamos informados das atividades do Colégio e da formação da Sociedade Literária dos Ex-Alunos. Um blog foi criado com o intuito de nos reunirmos. Acesse http://familiagaranca.blogspot.com/. (N.R.: O Bruno foi aluno do Colégio Militar)

– Notícias esculhambadas? Humor azedo? Então vá conferir o Diário de Hoje, uma espécie de jornal que mistura ficção e realidade, sem perder a piada e o humor. Acesse http://www.diariodehoje.com.br/index.php.

Dicas de utilidade pública enviadas por Glória Picciani, do Rio de Janeiro.

– Quando for comprar qualquer coisa não deixe de consultar o site GastarPouco: http://www.gastarpouco.com.

– Site que permite encontrar o transporte terrestre entre duas cidades, a transportadora, preços e horários: https://appweb.antt.gov.br/transp/secao_duas_ localidades.asp.

– Encontre a Legislação Federal e Estadual por assunto ou por número, além de súmulas dos STF, STJ e TST: http://www.soleis.adv.br.

– Tenha a telinha do aeroporto de sua cidade em sua casa, chegadas e partidas: http://www.infraero.gov.br/pls/sivnet/voo_top3v.inip_cd_aeroporto_ini= .

– Encontre a melhor operadora para utilizar em suas chamadas telefônicas: http://sistemas.anatel.gov.br/sipt/Atualizacao/Importante.aspp.

– Encontre a melhor rota entre dois locais em uma mesma cidade ou entre duas cidades, sua distância, além de localizar a rua de sua cidade: http://www.mapafacil.com.br.

– Encontre o mapa da rua das cidades, além de localizar cidades: http://mapas.terra.com.br/Callejero/home.asp.

– Caso tenha seu veiculo furtado, antes mesmo de registrar ocorrência na polícia, informe neste site o furto.O comunicado às viaturas da DPRF é imediato: http://www.dprf.gov.br/ver.cfmlink==form_alerta.

A coluna “Filosofia Digital”, em http://www.Dicas-L.com.br/filosofiadigital/index.xml, publicou o artigo “A Ética e A Moral dos Robôs”, de Frederick Montero, transcrita a seguir, numa colaboração de Eugênio Pacelli Pereira de Souza, da DAC.

A história do século XX representa uma virada de perspectiva moral na evolução do pensamento humano. Durante os últimos milênios, o ideal grego do legítimo representante político, isto é, quem de fato tinha o direito de voz perante a sociedade, era ditado pela tríade homem, branco e adulto. Mas no último século, uma rápida revolução reverteu os pilares até então intocáveis desta moral milenar ao obrigar a sociedade a dar ouvidos aos excluídos da tríade (as mulheres, os jovens e as pessoas com distintos tons de pele) e também a lhes conceder o direito de representação nas decisões sobre os destinos da humanidade. O ponto de partida desta revolução foi a essencial libertação das mulheres, jovens e não-brancos do estigma aristotélico de meros objetos e da simples redução ao patamar de coisas, para alcançar o verdadeiro status de seres humanos, que os homens brancos adultos gozavam com exclusividade, no ocidente.

Quem se dedicar a pesquisar a história das relações humanas perceberá que, com algumas variações de umas épocas para outras, as mulheres e os não-brancos, em especial os negros, eram considerados apenas como objetos animados, pertencentes ao patrimônio de um cidadão (homem branco adulto) e mais valiosos, mas ainda assim comparáveis, que os objetos inanimados da casa, como cadeiras e mesas, e outros objetos animados que serviam o lar, como cachorros, vacas e porcos. A superação deste fatídico destino deveu-se a uma forte demonstração da autonomia intelectual e criativa dos excluídos contra a soberania dos agraciados pela tríade durante o século XX.

Na década de 1980, um dos principais filmes do período narrava a saga de andróides em busca do seu criador, para reverter a armadilha cibernética que os condenava a uma curta existência de apenas oito anos e depois ao rápido aniquilamento. Blade Runner, assim como nenhum outro filme, representou figurativamente de modo extremamente poético a nossa eterna busca por Deus, na esperança de evitarmos a inevitável finitude de nossas vidas e memórias. Mas em um paralelismo surpreendente, nós éramos o deus-criador e os andróides, as criaturas na odisséia para preservar alguns dos principais aspectos que nos distingue dos animais, os sentimentos e aprendizagens nascidos de nossas memórias. Porém, ao invés de um sentimento de empatia pela causa das criaturas, a reação dos seres humanos à rebelião dos andróides é aniquilar qualquer característica que os elevem da condição de máquinas a nosso serviço para a de seres iguais à nossa imagem e semelhança.

A informática, a robótica e a cibernética ainda se encontram nos primórdios de sua evolução, executando tarefas que por mais complexas que possam parecer são pré-programadas dentro de limites restritos da sua base de códigos de programação. Do mesmo modo, os seres vivos há milhares de anos não passavam de simples estruturas moleculares, que respondiam aos estímulos externos com reações imediatas e limitadas, direcionadas pela sua base genética. Mas os organismos vivos evoluíram com o tempo até derivarem nos seres humanos, criaturas capazes de respostas complexas e ilimitadas, que partem não apenas dos seus genes, como também de grandes impulsos culturais e da experiência ao longo da vida. Na visão do filósofo francês Henri Bérgson, que propôs uma revolução darwiniana no modo como compreendemos a cognição e o entendimento, o nosso conjunto de percepções e reações aos estímulos oriundos a partir destas percepções e esse mesmo conjunto de percepções e reações entre as várias criaturas do reino animal distingue-se somente por diferentes graus de complexidade e não por pertencerem a gêneros completamente separados. Ou seja, a nossa inteligência é apenas uma forma mais complexa de reagir aos estímulos que invadem nossas percepções e que tem a mesma origem nos atos instintivos dos animais ou dos organismos mais simples da natureza. A pura reação mecânica dos impulsos de uma simples ameba e as extensas redes de raciocínios lógicos do entendimento humano são lados opostos de uma mesma trilha, com inúmeros graus entre um e outro de possíveis reações aos fenômenos do mundo. O que vemos agora, no início deste século XXI é o desenvolvimento de computadores e robôs que respondem aos estímulos de forma tão imediata e mecânica quanto à resposta dos minúsculos organismos microscópicos a um simples toque sobre suas superfícies, reagindo instintivamente em direção da origem deste contato. Ou também da mesma forma como agimos ao girar uma maçaneta para abrir a porta ou proteger o rosto com as mãos diante de algum perigo imediato, exemplificando com ações humanas tipos de respostas automáticas a estímulos sensoriais.

Imaginando que o avanço das técnicas para construir robôs e cérebros eletrônicos seguirá uma evolução semelhante ao dos seres vivos, é possível crer que as máquinas serão desenvolvidas paulatinamente para recolher os estímulos exteriores e processá-los em uma rede de memórias e outras informações sensoriais e afetivas (entendo por estas palavras todos os estímulos internos, como dor, fome, cansaço, prazer, alegria e outros tantos assim) tão complexa que chegaremos ao ponto no qual os seres eletrônicos se equivalerão em termos de consciência e entendimento aos seres humanos. Então quando as máquinas nos enfrentarem eticamente contra, digamos, uma possível lei da robótica como as formuladas por Issac Asimov (em especial a segunda), a questão primordial que deveremos enfrentar é se por trás da famosa tríade clássica não havia mais um elemento oculto que excluía os não-humanos ao direito de independência física e espiritual. Diante deste dilema, nós nos veríamos obrigados a nos perguntar sobre o porquê de dependermos tanto de subjugar a outros, a ponto de criarmos criaturas inteligentes o bastante para realizarem a maioria das tarefas que nos caberiam realizar com nossas próprias mãos.

ANIVERSÁRIOS: “O Sistemático” envia os parabéns para Renato Machado Righi, no dia 08; e Rogério Soares Pinheiro, no dia 11. Os parabéns para os ex-ceconianos: Paulo Viana Affonso e Hélio Chachan, no dia 07; prof. Henrique Pacca Loureiro Luna, no dia 08; Elidimar Sérgio Soares, no dia 09; Rodrigo Fontes Ribeiro e Aloísio Furbino Gualberto, no dia 10; Maria Lúcia Adorno, no dia 12; Aldemar Lopes de Souza, Diego Amadeu Duarte de Morais Santana e Arnaldo José de Oliveira, no dia 13.

A memória fotográfica desta semana homenageia os 80 anos da UFMG com fotos de autoria de Renato Righi. Todos no CECOM sabem da história do Renato com suas fotos, que nem ele sabe quantas foram tiradas no Campus da Pampulha desde que ele começou a trabalhar. Já que ele contribuiu com fotos para o álbum comemorativo dos 80 anos da Universidade, O Sistemático também recebeu a sua contribuição. Assim, durante o mês de setembro, O Sistemático publicará fotos de autoria do Renato numa homenagem à UFMG.

Na década de 70, essa era uma das vistas de uma janela do 6o andar da Reitoria. Não existia rua entre a Reitoria e o ICEx, hoje PCA: era um caminho de terra que, em época de chuva, todos atolavam.

Esse era o Restaurante Setorial I, onde todos nós, na década de 70, almoçávamos. Era uma festa almoçar no Setorial antigo, com muitas conversas, risadas e fotos.