Sistemático: Edição 1400 – 23/10/2008


Notícias



O SISTEMÁTICO ATINGE MAIS UM RECORDE: COMPLETA 1400 EDIÇÕES

A Redação de O Sistemático comemora com esta edição de hoje, 1400 números publicados do jornal semanal do CECOM. É uma jornada de 31 anos, 4 meses e 7 dias, registrando a história do CECOM e de seus funcionários desde a década de 70. Se não fossem os ceconianos e ex-ceconianos com toda a sua trajetória profissional na UFMG, O Sistemático não teria chegado a tanto.

Quem acreditou nele? Quem imaginou que ele chegaria a 1400 edições?

Ele sobreviveu porque muitos acreditaram, muitos colaboraram e o defenderam com “unhas e dentes”. Ou simplesmente dizer que muitos o ajudaram a se manter como o divulgador de todos os trabalhos do CECOM, com muito carinho e fidelidade.

A Redação agradece a todos os ceconianos e ex-ceconianos por essa existência firme e plena. Vida longa para todos e muitas notícias para publicar!

 

 

01– Carlos Alfeu, 02– Paulo Seixas, 03– Raimundo, 04– Mário, 05– Paulo Lessa, 06– Max, 07– Márcio Viana, 08– Antônio Carlos, 09– Thiago Tadeu, 10– Pedro Henrique, 11– Thiago Gabriel, 12– Gino, 13– Josemar, 14– Marcelo, 15– Lelé, 16– Gabriel , 17– Gerson, 18– Diogo, 19– Beatriz, 20– Cláudia, 21– Rogério, 22– Cristina Andrade, 23– Gilmar, 24– Rosa, 25– Beth, 26– Márcia França, 27– Carlos Roberto, 28– Charles, 29– Euler, 30– André, 31– Bárbara, 32– Érica, 33– Artur, 34– Xina, 35– Denise, 36- Ana Paula, 37– Ronaldo, 38– Elza, 39– Clóvis, 40– Dioberto, 41– Gildete, 42– Geraldo, 43– Edgar, 44– Daniel, 45– Caio, 46– Yolanda, 47– André Brait, 48– Peterson, 49- Marcos Silvestre, 50– Cristina, 51– Natália Avelar, 52– Diva, 53– Nilson, 54– Rubens, 55– Dôra, 56– Michele, 57– João Carlos, 58– Márcia Lemos, 59– Frota, 60– Eustáquio, 61– Alda, 62– Haroldo, 63– Vicentina, 64- Jader, 65– Emerson, 66– Carol, 67– Wilton, 68– Lucas, 69– Luiz Cláudio, 70– Luiz Temponi, 71- Douglas, 72– Felipe, 73– Assahaf, 74– Nathália Rocha, 75– Ana Paula Lobato, 76– Paulo Inácio, 77– José Efigênio, 78- Selma, 79– Aeda, 80– Edir , 81– Eugênio, 82– Renato, 83– Leão, 84– Adyr, 85– Helvécio

 

SYNERGIA ENTREGA À ATI PRIMEIRA ETAPA DA ESPECIALIZAÇÃO DO SISTEMA UFMG

Na última sexta feira, dia 17 de outubro, a equipe do Synergia entregou ao Prof. Paulo Seixas, a documentação relativa à primeira etapa da especificação do Sistema UFMG. Este sistema tem por objetivo oferecer à universidade o apoio informatizado necessário à gestão integrada das áreas acadêmica e de recursos humanos, proporcionando maior agilidade aos processos da universidade e trazendo maior visibilidade da administração da Instituição à comunidade universitária. Nesta primeira fase do desenvolvimento, foi feita a Especificação de Requisitos dos módulos de gestão acadêmica e de recursos humanos e a Descrição de Negócios do módulo de gestão acadêmica.

A concepção do sistema seguiu algumas diretrizes básicas. A primeira delas foi a centralização da informação em uma base de dados única e compartilhada, evitando-se assim a migração de informações entre bases de dados distintas, como ocorre com os sistemas utilizados atualmente. Outra premissa da especificação foi de disponibilizar ferramental para gestão acadêmica e consulta de informações a toda comunidade universitária e não apenas para a administração central. Procurou-se também evitar que os usuários finais tenham que entrar com a mesma informação em mais de um contexto no sistema. Outra diretriz assumida foi a de centralizar as informações cadastrais de todos os membros da comunidade universitária em um cadastro único. Foi criado para isto o conceito do Cidadão UFMG. Finalmente, o Sistema UFMG está sendo especificado para possibilitar aos gestores da universidade consolidar e cruzar informações das mais diversas áreas.

De posse da documentação entregue, nas próximas semanas a Reitoria estabelecerá a estratégia para as fases seguintes do projeto de construção do Sistema UFMG.

 

TEM INÍCIO O PROCESSO DE AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO

A partir de hoje, dia 23/10, estão disponíveis no portal minhaUFMG os formulá-rios de Avaliação de Desempenho dos funcionários do quadro da UFMG.

O formato de avaliação é o mesmo do ano passado, com avaliações feitas pelo próprio funcionário, pela chefia e pela equipe. O conteúdo dos quesitos a serem avaliados também é o mesmo.

Esse ano, os órgãos que concluírem seus processos até o dia 6 de novembro poderão beneficiar seus funcionários que tiverem direito à progressão na carreira, pois o resultado financeiro já será pago na folha de novembro, a ser recebida em dezembro.
Assim, todos devem agilizar o preenchimento das informações, sejam avaliados ou avaliadores.

 

CECOM PROMOVE NOVO PREGÃO ELETRÔNICO

Na próxima terça-feira, dia 28/10, às 9h, será realizado no CECOM Pregão Eletrônico para aquisição de materiais e serviços para atualização e ampliação dos sistemas telefônicos da UFMG, no Campus Pampulha, no Campus Saúde e Escola de Engenharia.

Estarão participando do processo: Márcia Regina Lemos, diretora da Divisão de Apoio Administrativo (DAA), como pregoeira; Fernando Frota Machado de Morais, diretor da Divisão de Redes de Comunicação (DRC) e Antônio Carlos Soares, da DRC; e o estagiário Lucas Marcel Fernandes Goulart, da DAA.

 

SAÍDA DE ESTAGIÁRIO

O estagiário Pedro Henrique Izumi de Abreu pediu demissão do quadro de estagiários do CECOM no último dia

Pedro Izumi entrou para o CECOM em abril/2008, lotado na Divisão de Atendimento e Consultoria (DAC), onde permaneceu até a sua saída.


Pedro Izumi

 

NOVO ESTAGIÁRIO DO CECOM

Com a saída de Pedro Henrique Izumi de Abreu, o CECOM contratou para ocupar a vaga o aluno André Brait Carneiro Fabotti, do curso de Ciências Biológicas. André Brait iniciou o estágio no dia 20/10/2008, lotado na Divisão de Atendimento e Consultoria (DAC), onde está prestando serviços de atendimento aos usuários administrativos.


André Brait

 


Informativo


DICAS DE SITES INTERESSANTES

Adyrus, o caçador de sites, enviou as seguintes dicas:

– Se você tem fotos gravadas no seu computador, faça um filme com ela utilizando o Momento Express 1.0, que é free download. O filme será gerado com a extensão .wmv e você utiliza música para fazer a trilha sonora. Depois, você pode converter para DVD utilizando um programa apropriado. Veja em http://www.download.com/Momento-Express/3000-12511_4-10429868.html. (Site em Inglês)

– Quer fazer uma apresentação em datashow usando a Internet? Aponte seu navegador para 280slides, em http://280slides.com, e faça o teste. Após completar a sua apresentação baixe no seu computador e use o PowerPoint 200. (Site em Inglês)

– Programas para áudio e vídeo existem aos milhares por aí se você notar, pois este é o tipo de ferramenta indispensável hoje em dia, tanto para conversão entre formatos quanto para edições básicas. Quanto mais desejamos trabalhar com este tipo de mídia, mais programas devemos instalar, já que as suítes são grátis e boas. Veja no endereço http://superdownloads.uol.com.br/download/22/free-studio/#.

– Muito bacana são as animações feitas no computador em 3D. Apesar da fala ser em Inglês, vale a pena ver os filmes e apreciar os trabalhos. O endereço é http://bitfilm.com/festival/3dspace.php.

– Querendo decorar sua casa ou dar um lindo presente, visite o site Houseware camicado, em http://www.camicado.com.br/webcommerce/index.ijs.

– Gosta de ler livros grátis pela Internet? Então, baixe o livro escolhido para o seu computador e viaje na imaginação em http://www.alessandromartins.com/2007/08/22/os-1000-livros-mais-procurados-no-dominio-publico-para-baixar-gratis/.

– Palco das decisões. O GP do Brasil ganhou esse status com a alteração de calendário que mudou a etapa do início para o final, do ano e do campeonato, desde 2004. Depois de três temporadas em que teve papel decisivo para definir o campeão do mundo, mais uma vez o Circuito de Interlagos definirá o melhor da Fórmula 1 até a próxima temporada. A corrida será no dia 2 de novembro, daqui a exatas duas semanas. Saiba mais no endereço http://www.gpbrasil.com.


DAP COLOCA NOVOS FORMULÁRIOS PARA PREENCHIMENTO ON LINE

O Departamento de Administração de Pessoal (DAP) comunicou que já se encontram disponíveis, para preenchimento on line, os seguintes formulários:

110 – Abono de permanência

008 – Adicional de Insalubridade/periculosidade

163u – Afastamento no país – até 15 dias

013u – Afastamento no país superior a 15 dias

019 – Afastamento do/no país – Termo de compromisso e responsabilidade

011u – Afastamento para estudo ou missão no exterior – Requerimento

021u – Aposentadoria

066 – Concurso público – Magistério

034u – Contrato por prazo determinado

048 – Férias – Servidor efetivo

039 – Licença-prêmio por assiduidade

043u – Nomeação/Posse de Docente

014u – Progressão Horizontal Docente

050 – Progressão vertical para Classe de professor associado

058u – Licença para tratar de interesses particulares

068u – Rescisão de Contrato de Contrato de Professor Substituto/Visitante

075U – Reversão

074U – Substituição de cargo em comissão (CD)

027 – Tempo de serviço

Os demais formulários devem ser impressos e continuam sendo preenchidos manualmente, até serem colocados on line.

 




DIA DO SERVIDOR PÚBLICO E ELEIÇÕES 2008

Devido ao recesso do dia 27 de outubro, dia do servidor público, um bom fim-de-semana prolongado para todos.

E não se esqueçam de que no domingo, dia 26, vai acontecer o segundo turno da eleição para Prefeito de Belo Horizonte.

 




RECORDAÇÕES ANALÓGICAS EMTRAM PARA A ERA DIGITAL


  Houve momentos, nas décadas posteriores ao seu retorno da Segunda Guerra Mundial, em que a câmera de cinema parecia estar presa à mão de Christoffel Teeuwissen permanentemente.
 Ele e levava para toda parte, filmava tudo que via. Quando a rua diante de sua casa na Flórida foi alargada, ele filmou, como filmou a instalação de um tanque séptico em West Virginia. Jogos de futebol americano colegiais, canteiros de obras, a construção de uma piscina – lá estava ele, com a câmera na mão.
 O filme se transformou em vídeo, e ele continuou gravando. Quando chegou o videocassete, sua coleção passou a conter programas de História, episódios do Lawrence Welk Show e biografias televisivas de Glenn Miller.
Teeuwissen morreu aos 88 anos, em 2005. E quando Jon Teeuwissen e suas duas irmãs começaram a recolher o conteúdo da casa de seus pais, descobriram ainda outra história.
 Por toda a casa, em cada armário, havia caixas inteiras de recordações – dezenas de rolos de filme, gravações em áudio, videocassetes.
 Os filhos de Christoffel Teeuwissen decidiram que era preciso catalogar todo o material. Rotularam e montaram as lembranças da passagem de seu pai pela Terra com o maior cuidado possível. E depois colocaram todo material em caixas e o enviaram a uma empresa do Arizona.
 Lá, a iMemories está transformando os empoeirados arquivos físicos da família Teeuwissen. Aos poucos, eles estão se transformando em DVDs, imagens no formato .JPEG e vídeos disponíveis para busca online.
 E com isso, para Jon Teeuwissen como para muitas pessoas que vivem esse milênio de maravilhas da computação, a marcha em direção às lembranças digitais – deixando para trás as memórias tácteis que mantínhamos no século 20 – está em curso.
 As coisas se desfazem.
 Papel queima, vídeos se desgastam, negativos apodrecem, slides perdem as cores, discos em vinil riscam, fitas cassete se partem. Os métodos pelos quais gravávamos nossa passagem pelo mundo estão todos com os dias contados. A erosão é ainda mais pungente quando levamos em conta que não salvamos tudo que poderia ter sido salvo. Escolhemos o que conservar com base em nossas finanças e no espaço de nossos armários.
 A Era da Informação está mudando tudo isso. Dos corredores das lojas às páginas dos catálogos você encontra aparelhos eletrônicos que transferirão as provas da existência pessoal ao reino dos dados portáteis, reprodutíveis e potencialmente infinitos.
Grandes momentos culturais às vezes chegam de modo sorrateiro. Agora estamos vivendo um deles. As memórias, em todas as formas, estão abandonando seus recipientes e vivendo de forma renovada. E nossas imagens de nós mesmos acompanham o processo. Vivemos o crepúsculo da era analógica.
 “Temos fast-food e informação instantânea online. Tudo está ao alcance dos dedos”, diz Jennafer Martin, editora-chefe da revista Digital Scrapbooking. “Por isso faz sentido que nossas memórias sigam esse caminho”.
 Não se trata apenas de uma história de tecnologia, ainda que ela seja alimentada por seu progresso espantoso. A história é sobre a forma pela qual interagimos com os itens que nos cercam, e o que acontece quando ela muda. É sobre nossa esperança de que nem incêndios nem roubos ou inundações nos privem daquilo que apreciamos, para nós e para o futuro.
 O papel não está perto da extinção, claro. Há volume excessivo dele. Mas a última década mudou fundamentalmente a maneira pela qual capturamos coisas e preservamos momentos.
Câmeras equipadas com filme são um pequeno nicho de mercado, e uma câmera digital custa a partir de US$ 19,95 nos Estados Unidos. Serviços como o scanmyphotos.com transformam suas coleções de fotos em arquivos .JPEG. A iTunes Store ganhou tanta força que nos esquecemos de como era visitar uma loja de discos.
 Câmeras instantâneas como a Polaroid? Adeus. Livros de capa dura? O Google está digitalizando mais de três mil deles ao dia. Entre 2001 e 2006, as vendas de fitas virgens caíram em mais de 60%, com o avanço nas vendas da memória flash, de acordo com Consumer Electronics Association, que prevê “a morte lenta e inexorável das fitas virgens de áudio e vídeo”.
 O catálogo SkyMall, disponível em aviões, equipa uma casa inteira com aparelhos que transformam vinil em CDs, CDs em MP3, videocassetes em DVDs e slides e fotos em arquivos .JPEG.
 A ScanSnap, um scanner com forma de impressora, pode transformar as massas de papel que perderam seu lugar no mundo digital. Você pode colocar 50 folhas no aparelho e apertar um botão; ele faz todo o trabalho sozinho e você encontra arquivos em .PDF quando retornar.
Não é uma nova tecnologia. Mas a Fujitsu está apresentando o aparelho como uma “ferramenta de estilo de vida” e criando a imagem de que documentos físicos, como dinheiro em papel, recortes de jornal e bilhetes podem ser incômodos de usar. A grande sacada da mensagem é sua delicadeza: “Seja digital – quando quiser”.
 “Não creio que devamos esperar que as pessoas façam uma transição significativa ou radical em um passo. Essas coisas demoram”, disse Scott Francis, diretor executivo da Fujitsu nos Estados Unidos. O disco rígido de sua máquina contém 6.750 fotos, entre as quais desenhos de seus filhos para a escola para os quais não haveria espaço na porta da geladeira.
 Se somarmos tudo isso, teremos o quê? O computador abrigará uma versão digital de seu usuário. E porque “espaço” é um termo virtual para esse sistema de armazenagem e execução, e o acesso ao conteúdo é instantâneo, nossas memórias digitais poderão ser muito mais completas do que nossos arquivos físicos um dia foram.
 Na vida digital, o acúmulo de memórias não vai ocupar sua casa inteira. Você pode ter 16 versões de uma mesma foto digital, porque não precisa imprimi-las. Filmes baixados da Amazon não precisam de caixas.
 Há algo de vagamente melancólico em deixar para trás o passado físico – ou o presente físico, na verdade – e recorrer a tecnologias menos sólidas, menos presentes, menos tácteis.
 A questão fervilha sob a superfície, mas raramente é pronunciada. O que acontece à alma de algo que perde sua dimensão física? Um retrato de família amarelado tirado em 1897 que seu pai, avô e bisavô guardaram é a mesma coisa que um conjunto de pixels dispostos de tal maneira?
 Não é como se essas fossem as primeiras mudanças desse gênero na estrutura de nossas vidas. Cada invenção que reconfigurou nosso relacionamento com a informação, do telégrafo ao Facebook, passando por telefone e televisão, foi recebida com suspeitas de que perderíamos parte essencial da humanidade ao acolhê-la.
 A temeridade de gravar música irritou tanto o compositor John Philip Souza que ele denunciou a existência dos métodos fonográficos. “A música ensina tudo que há de belo no mundo”, ele escreveu em 1906. “Não a maculemos com uma máquina que conta a história sem variação, sem alma, desprovida da alma, da paixão”.
 E essa suspeita persiste. “Existe um senso de inquietação”, diz Edward Tenner, autor do livro Our Own Devices: How Technology Remakes Humanity (em tradução livre, “Nossos próprios meios: como a tecnologia refaz a humanidade”). “Estamos sempre em transição”, ele diz.  “Existe uma ilusão de que haverá um futuro estável ao qual estamos nos encaminhando. Creio que a norma é que sempre temos essa mistura de velho e novo”.
 A diferença é que, até uma década atrás, as coisas eram muito menos portáteis. Você podia a alar ao telefone, e assistir ao mesmo episódio de Esquadrão Classe A em Savannah ou Sacramento. Mas não podia ligar para todos os seus amigos de um cibercafé no Sri Lanka.
 Agora, serviços como o Flickr e o Shutterfly permitem que compartilhemos férias com os nossos amigos de todo o mundo em tempo real – sem necessidade de festa de retorno ou do projetor de slides.
 Esses serviços online são especialmente úteis diante da deterioração que começa a afetar algumas de nossas memórias pessoais. Papel pode durar um século ou mais, se devidamente mantido, mas uma fita de vídeo em geral dura 15 anos, e um filme cerca de 30. Cópias fotográficas dos anos 90 já estão começando a desbotar.
 “Há muito conteúdo que já está em situação precária, no limite de sua sobrevivência”, disse Mark Rukavina, presidente-executivo e fundador da iMemories, a empresa do Arizona que recebe caixas inteiras de recordações e as digitaliza e coloca na Internet.
 “Quando um filme passa de seu prazo de vida, não existe quem seja capaz de recuperar aquelas imagens… As pessoas choram diante do que perderam”, ele diz. “Agora somos muito conscientes das possibilidades digitais, mas basta olhar em sua casa e você verá todas as coisas que não o são. E muita gente imagina como colocar tudo isso em forma digital”.
 O argumento parece fazer todo sentido, especialmente para quem tem backup de seus dados, o que não é assim tão garantido. A armazenagem digital não deixa de ter suas desvantagens: pode decair, de outras maneiras, e pode ficar presa a um formato específico que talvez não exista daqui a algumas décadas. Tente abrir um arquivo em MacWrite hoje.
 O que nos conduz à única coisa verdadeiramente genial sobre o papel: não é preciso ligá-lo. Nunca.
 Quando vivo, Christoffel Teeuwissen era engenheiro acústico. Entre as muitas caixas que seus filhos encontraram havia grande número de fitas talvez repletas de tesouros sonoros desconhecidos. “O problema”, diz Jon Teeuwissen, “é que eu não tinha um gravador de rolo. E quem tem?”
 Hoje, todas essas memórias estão na sede da iMemories, perto de Phoenix, e gradualmente vêm ganhando forma digital. Quando o projeto estiver concluído, os filhos de Teeuwissen poderão se reunir e viajar por sua infância e pelos 50 anos de casamento de seus pais. Será um exercício de nostalgia, tanto no sentido de celebração quanto no de melancolia do termo.
 “Lembro-me de quando era criança e assistia a filmes que mostravam meus pais ainda muito jovens, em piqueniques de família”, conta Jon Teeuwissen. Ele faz uma pausa e diz que “agora quero ver o fim da história, os dois grisalhos em um barco de pesca em Sarasota. Essa é a história que desejo ver capturada”.
 Desde que seres humanos começaram a rabiscar em cavernas, capturamos instintivamente as nossas histórias. Na maioria das vezes, escolhemos as mais importantes para preservar e narrar. Agora, porém, no crepúsculo da vida analógica, podemos contar todas elas.
 Podemos armazenar dezenas de milhares de imagens e vídeos em um único computador, criar trilhas sonoras, transformar bagunça em bancos de dados ordenados. Começaremos a deixar aos nossos descendentes não apenas migalhas mas pães inteiros.
 Tenner encara as coisas de maneira onívora. “Ninguém sabe, entre tudo que criamos, o que vai atrair a atenção das pessoas do futuro”, ele diz. “Assim, deveríamos tratar tudo que fazemos como se alguém pudesse se interessar”.
 Os seres humanos não nasceram para essa completude, porém. Seletividade é importante. Nossas histórias surgem do que cortamos, e não só do que acrescentamos, e as escolhas afetam nossa maneira de ver o mundo.
 Observar, adulto, uma velha foto de seu sétimo aniversário pode ajudar a dar forma ao prisma da memória distante. Que outra história poderia surgir se a foto tivesse alta resolução, ou se houvesse outras 300 fotos da mesma festa? Não se pode saber ainda.
 E assim avançamos, transformando nossas coisas em dados e nossas vidas em histórias potenciais que podem ser trocadas, consumidas, reconfiguradas para o amanhã, e o amanhã, e o amanhã. Sem necessidade de espaço. Apenas discos rígidos cada vez maiores para tudo que possamos desejar recordar. Não importa o quanto seja importante. Ou desimportante.

Tradução: Paulo Migliacci ME

 






Há 20 anos…

O Sistemático Ano XII, nº 38, de 20/10/1988, publicou notícias sobre abono de faltas para trato de pessoa da família, doação do software SADS para a UFMG, empréstimo de um microcomputador Cobra-305 para o ICEx, seminário sobre Centro de Informações, realização do IV Encontro Regional da Associação de Usuários Unisys, liberação de máquinas de escrever, reforma do 8º andar e outras. As notícias que se destacaram foram:

AVALIAÇÃO DO HERMES
Durante a reunião de chefias de divisão, realizada no dia 18/10, foi avaliada a possibilidade de implantação do correio eletrônico HERMES na UFMG. Levantadas críticas e sugestões sobre o produto, que está sendo testado no CECOM desde agosto, foi considerado como importante sua implantação levando-se em consideração os ganhos para o usuário e por ser a primeira opção de fornecimento de serviços on line sob o SADS. O analista Carlos Alfeu Furtado da Fonseca está encarregado da gerência do correio, da elaboração de documentação para treinamento e consulta dos usuários, e também pelo recebimento de dúvidas e sugestões de melhoria no software. Ao final da reunião foi aprovada como estratégia para implantação piloto do HERMES a sua utilização, em breve, pelos órgãos que compõem a PRA (Pró-Reitoria de Administração).

DEMONSTRAÇÃO ACADÊMICO ON LINE
Durante a reunião do Conselho de Diretores da UFMG, no dia 24/10, será realizada apresentação demonstrativa dos serviços on line que estão sendo colocados à disposição dos usuários no Sistema Acadêmico. Os programas que compõem o produto foram desenvolvidos pelo SSB/DDS. O DRCA, usuário responsável pelo serviço, também participará da apresentação.



Eventos



SOCIAIS

ANIVERSÁRIOS: “ O Sistemático” envia os parabéns atrasados para Antônio Eustáquio Rodrigues, aniversariante do dia 19. Os parabéns para os ex-ceconianos: Otto Hilário de Campos Cardoso e Alexandre Castor de Oliveira Pires, no dia 23; Carlos Rafael Quevedo Aguilar, no dia 24; Margareth Alves de Almeida, no dia 27; Nilza Magalhães Lara, Henrique Velloso Ferreira Melo e Delfin Eduardo Michue Bendezu, no dia 29.

NOTÍCIAS DO GERSON:
Após nova cirurgia sofrida na última terça-feira, Gerson Edson Machado de Sousa, da DAC, se recupera bem. Ele se encontra internado no Hospital das Clínicas e deve ter alta neste fim-de-semana..

 

 

MEMÓRIA FOTOGRÁFICA

Mais um lote de fotos da comemoração dos aniversários de Ana Paula, Gabriel e Lucas, todos da DAA, no último dia 14. A comemoração contou com a presença de muitos ceconianos, que puderam se deliciar com o bolo de chocolate, pães de queijo e refrigerantes. As fotos são de autoria de Bárbara Coelho e Gabriel Pinheiro.


A surpresa da Ana Paula, aparecendo Márcia Lemos e Márcio Viana


Os aniversariantes Gabriel, Lucas e Ana Paula


Gabriel, Lucas, Beth, Emerson, Márcia Lemos, Xina abrançando Ana Paula e Michele


Michele e Matheus (de costas), Renato Righi, Max, Beth e Lelé


O Parabéns prá você com Gabriel, Lucas, Ana Paula e Emerson

Matheus, Frota, Leão, Renato Righi, Max, Márcio Viana, Bárbara e Lelé